A partir do momento em que saio do carro até chegar ao meu quarto, bato em todas as portas que encontro. Enquanto essa mulher faz com que ele queira viver, também faz com que viver seja doloroso e problemático. Meus lábios ainda doíam, quase me arrancou com aquele beijo que dei à força, mas que acabou correspondendo a mim. Sei que não sou indiferente a ele, que ele também arde de desejo por mim, mas sua resistência me enfurece. — Vai acabar aceitando — murmúrio quando eu chego na janela do meu quarto — Vai ser minha, Fernanda, minha. Sim, ela tem de ser minha. Tê-la tão perto e beijá-la aumentou meu desejo de possuí-la novamente. Eu estava preste a não a deixar ir, mas eu conseguia lembrar no tempo o lugar onde eu estava e eu me forcei a fazer. — Acho que vou ter que mudar — masculino,

