Capítulo 4

1000 Words
Claro que eu ficaria tão satisfeito e o meu p*u agradece. —Devo que te encontrar—murmurando, a tentar recuperar esta turbulência. Quando saio do chuveiro, não vou para a cama, mas para o meu escritório. É meio e******o pesquisar nas mídias sociais, no entanto, eu faço e tento lembrar de qualquer coisa que possa me ajudar. Não tenho sorte, não consigo encontrá-la. Então lembro das câmaras no bar. Deve haver alguma gravação antes que a energia se apague, alguém que a conheça, porque se você pudesse notar a porta dos fundos do banheiro, isso significa que não é a primeira vez que ela está lá. Pensar nisso me incomoda demais. Quando for minha, não poderá ir a esses lugares sem mim, ou talvez eu não. Ela terá que me acompanhar para lugares de categoria superior. — Eu vou voltar para aquele bar de merda —masculino. Nesse momento, entra uma chamada. É Marques. Não é incomum para o meu primo me ligar a esta hora da noite com uma nova comissão, mas esta noite me incomoda muito. Eu não quero me distrair na minha pesquisa. — Olá? — Eu respondo sem esconder a minha irritação. — Tenho boas notícias para você. — diz sem perceber a emoção na minha voz; ou talvez não se importe, o que é provável. — Você não pode evitar o que eu vou te pedir. — Eu vou te ouvir. — Cabrini morreu! Morreu há menos de meia hora atrás —responde, tentando não denotar a sua alegria — Finalmente o velho imundo caiu. — Como? Mas se o seu ... — A morte não espera nada e ninguém —diz sarcasticamente Agora Niel está no comando, então parabenize, eu sou o presidente. — Se ganhar as eleições —digo para te irritar. — Você vai voltar contra mim? — Marques usa um tom de zombaria. Sabe que não estou interessado em fazer isso. — Não, mantenha o emprego. Afinal, você depende de mim. — E você também depende de mim —responde sem se preocupar. — Eu não! Poderia perder tudo e eu não teria interesse, eu acho. Mas agora estou interessado. Encontrei uma razão para continuar. — O que se passa? —interrogado. — Alina Cabrini, a sua filha. Chegou a minha hora de me vingar daquele filha da mãe. — O que quer fazer com ela? —Inquérito com desinteresse. — Quero que envie os teus homens mais furtivos e de confiança para vigiarem. O Gustavo já está velho, por isso este trabalho cabe ao teu pessoal. — Ok, fique de olho nela, e depois disso? —Saberá mais tarde. — Vai matá-la? — Não, algo pior, mas não vamos entrar em detalhes, primo. Por enquanto, faça o que eu peço. Quero relatórios de todas as suas rotinas, de tudo o que ela faz e a que horas. — Ok, mais alguma coisa? — Há algo de errado contigo? Você parece um pouco diferente. — Talvez eu diga mais tarde —Eu respondo — Talvez precise da tua ajuda com alguma coisa. — É para isso que serve a família. Vejo mais tarde. Você deve ligar a televisão, o escândalo está prestes a se soltar. Desliguei a chamada, farto de ouvir a voz dele. Que o presidente morreu é fora do comum e não tenho dúvidas de que Marques foi que mandou matar aquele cara indesejável. Cabrini não estava doente, não que soubéssemos. Uma vez que me resigno ao fato de que minha pesquisa não será frutífera, decido desligar o computador, mas não antes de verificar os e-mails acima. O e-mail é de Sales, o editor-chefe, que está me informando sobre o novo repórter que entrou em nossa equipe. À espera de uma mulher com óculos e um rosto i****a, como a maioria das pessoas que trabalham lá, abro o arquivo, mas o que encontro é nada mais e nada menos do que o que tenho procurado há muito tempo. — Fernanda Bastos —Digo rindo quando vejo sua fotografia e leio seu nome — Fernanda Bastos te achei. Eu estendo a mão para tocar a fotografia. Isso me treme. Meu coração também bate rápido com excitação. Este deve ser o destino, muito bom. Ela é definitivamente para mim. Enquanto cuido de assuntos relativos à morte do presidente e da comissão de Marques, eu cuido de elaborar um plano na minha cabeça para encurralar Fernanda. Desta vez não vou confiar, nem vou deixar uma oportunidade para você escapar. Ela só me pegou desprevenido porque eu estava surpreso demais para imaginar que ela iria fugir. Mas não mais. Aquela mulher não vai fugir de mim. Eu a odeio pelo que ela fez, mas eu também a quero e eu preciso dela na minha cama. Não me interessa o que tenho que fazer, mas vou conseguir. — Você deve levar em conta que suas rotinas agora não podem ser as mesmas de quando seu pai viveu —Eu digo a Marques que cheira — Eles não deixaram a Casa Branca, e o corpo de Cabrini ainda não foi transferido para o crematório. — Claro que eu sei, Alan —diz antes de dar o seu cigarro mais um arrasto — Mas eu quero um relatório completo de qualquer maneira, para que aquela menina estúpida não saia. — Os meus homens em Chicago já me deram os primeiros relatórios. Não há atividade, não na família. Eles estão lá dentro, certamente chorando. Marques sorri com o cigarro nos lábios. —Terei que viajar para o funeral. — Tente não rir lá —Aconselho — Acho que nem devia aparecer lá em cima. — Seria mais suspeito —não respondesse sem perder o sorriso — Vou tentar não rir, claro. Obrigado pelo conselho. — Para que raio quer a filha? — Pergunto. — Quero casar com ela —diz ele com um toque de sarcasmo que não me parece real. — Eu compreendo. — Sorriso — Bem, parabéns. Compre um anel bonito. —Eu vou.
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