capítulo 35

1035 Words

Morte narrando Depois de uma noite maravilhosa com a Isabel, eu dormi como há tempos não dormia. O corpo colado no dela, o cheiro do cabelo, o jeito que ela se enrosca em mim quando o mundo lá fora parece não existir. Por um momento, eu acreditei que a gente podia mesmo viver em paz. Que depois de tudo que enfrentamos, finalmente era hora da calmaria. Mas a calmaria nunca dura muito pra quem carrega esse nome. O celular começou a vibrar na cômoda e, antes mesmo de pegar, eu já sabia que a paz tinha ido embora. O nome da Clarice piscando na tela me gelou por dentro. Ela não era de ligar à toa. E ainda mais naquela hora da manhã. — Fala, Clarice — atendi com a voz ainda rouca, tentando não acordar a Isabel. Do outro lado da linha, ela nem respirou. Foi logo soltando tudo de uma vez: —

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