GRINGO NARRANDO Acordar em Sicília, com o cheiro do mar e o gosto de sangue na memória, sempre foi algo natural pra mim. Aqui, no sul da Itália, eu sou mais que um nome eu sou lei. Quando se fala de mim, as bocas tremem. Alguns me chamam de Gringo por causa da minha origem misturada, outros preferem não chamar de nada. Só abaixam a cabeça e obedecem. Eu comando essa p***a toda. Tráfico, armas, influência política. Nada entra ou sai sem que eu saiba. E quem tenta atravessar meu caminho… bom, acaba como o Ricci. Ricci era segurança meu, homem de confiança. Traiu minha confiança fodendo minha esposa. Achei os dois no meu próprio quarto, como se eu fosse algum o****o qualquer. Ela dizia que o amava, que se sentia sozinha. Ele, um verme, dizia que ela o forçou, que ela o ameaçou. Palhaçada.

