Pesadelo narrando
Peguei a pasta das mãos do Leozinho. A caixa era comum, mas o conteúdo… era um soco no estômago, Abri. Ali dentro tinha mais papel do que eu imaginava. Dossiês, registros internos da polícia, relatórios da missão, fotos. Fui folheando tudo com calma, mas com a cabeça fervendo a cada página.
E aí veio a porrada.
Uma foto, no meio dos papéis. Uma mulher sorrindo, abraçada a um homem fardado. E no meio dos dois… o Dado. Bem mais novo. Cabelinho penteado pro lado, cara de muleque ainda. Mas o olhar… o mesmo. Carregado de raiva disfarçada. Virei a foto, e a caligrafia escrita a mão me congelou:
“Mãe e pai, eu juro que vou vingar vocês. Pesadelo e Talibã vão pagar por isso.”
Soltei a foto com a mão trêmula. Me afastei um passo, Era ela, Minha mãe.
A mulher da foto, que m
