capítulo 150

969 Words

Pesadelo narrando Assim que empurrei a porta da salinha, vi ela ali: amarrada na cadeira, as pernas cruzadas e a cara mais cínica do mundo, como se não tivesse um pingo de medo do que ia acontecer. — Que palhaçada é essa? — ela soltou, levantando o queixo. — Alguém pode me explicar por que eu tô aqui? Ela tentou bancar a inocente, como se não estivesse tremendo por dentro. Mas eu enxergo além das palavras. O olhar dela entregava o que a boca fingia não saber. Virei pro Leozinho com um gesto leve de cabeça. Ele entendeu na hora. Pegou o notebook, colocou sobre a mesa, girou a tela pra ela e deu play. O silêncio tomou conta da sala. Só o som do vídeo preenchia o ar. A imagem da viela apareceu. Ela puxando a arma debaixo do vestido. O Dado falando um bolão pra ela, O tiro. O Talibã cai

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD