Capítulo 63

1119 Words

pesadelo narrando. Depois que a gente tomou banho, descemos pra cozinha. Ela queria fazer o almoço, e eu fiquei ali, do lado, perguntando o que precisava. Ela ia botando as coisas no fogo, me dando os legumes para cortar, e eu obedecendo sem reclamar. Vai entender, né? Logo eu, que nunca fui de abaixar a cabeça pra ninguém. Mas com ela… sei lá, é diferente. Peguei a cebola, comecei a picar e, claro, o olho começou a arder. Tentava disfarçar, mas a desgraçada das lágrimas vinham mesmo assim. Ela olhou, riu alto, aquele riso leve que só ela tem e soltou. — Tu é mesmo filho do teu pai, hein? Um brutamonte que chora cortando cebola! Na hora eu quis rir também, mas fingi uma cara brava, só pra não dar o braço a torcer. Mas não teve jeito, quando vi já tava rindo junto. Não sei se foi mais e

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD