capítulo 30

1121 Words

Morte narrando O aeroporto sempre tem aquele cheiro estranho de mistura de perfume caro com nervosismo. Gente indo, vindo, chorando, rindo. Um vai e vem que distrai qualquer um… menos quem tem coisa a esconder. Eu mantive a postura, andando firme, sem olhar pros lados. A mala comigo, Isabel do meu lado. Linda, mas com a expressão meio tensa não era só por mim, era pelo ambiente. Ela nunca se acostumou com isso. Passamos pelo raio-x, e ali eu já comecei a rezar mentalmente. Fiz tudo certo, separei o peso, disfarcei bem… mas sempre tem aquele risco. O guarda olhou pra mim, depois olhou pra mala. Ajeitou o boné na cabeça e mandou colocar em cima da bancada. — Essa aqui tá meio pesada, hein, senhor? Dei um sorriso sem graça, tentando parecer tranquilo. — É que minha mulher exagerou nas ro

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