Gregory já aguardava no quarto do hotel há mais de uma hora. Atrasos eram algo que geralmente o irritavam, mas a natureza incomum daquele encontro o mantinha em um estado de curiosidade tensa. Ele checava o relógio discretamente a cada poucos minutos, imaginando como seria a mulher por trás das mensagens. Enquanto isso, na recepção luxuosa do hotel, Saskia se sentia deslocada. Sua hesitação em se identificar e o nervosismo faziam com que a comunicação com o recepcionista fosse hesitante e confusa. Finalmente, após alguns momentos de incerteza, conseguiu se fazer entender e recebeu o número do quarto. A cada passo em direção ao elevador, a vontade de desistir crescia. Aquele ambiente sofisticado parecia gritar que ela não pertencia àquele lugar. Ao sair do elevador no andar que achava ser

