Se passaram poucas semanas depois do meu perfeito pedido de namoro, me tornei muito amigo da irmã do kook, desde aquele dia h******l nos damos bem, o divórcio finalmente chegou a taemin que até então não assinou nada, conversei com o meu advogado e do jungkook e ele conseguiu provas do relacionamento extraconjugal do taemin, além dos laudos médicos das agressões que sofri, taemin teria um pouco mais de uma semana para assinar o divórcio sem a intervenção do juiz, mas como conheço bem ele, acho difícil ele aceitar o acordo, temos uma conta, na verdade, a conta é mais dele do que minha, taemin tem bastante dinheiro guardado além de ter a nossa casa, eu pretendo nunca mais morar nem perto daquele lugar, mas se isso fizer ele dividir todos os seus bens comigo, vou adorar.
Os ensaios andam perfeitos e por incrível que pareça Somin deixou de ser criança e parou de me provocar no trabalho, a estreia esta cada vez mais perto e a turnê também, tenho recebido bastantes elogios de muitos produtores que querem me ver em ação como me veem nos ensaios e isso pode me trazer ótimos contratos, jungkook disse que em peças assim costumam vir diretores de filme em busca de novas estrelas, e só de pensar nisso já me dar uma ansiedade.
Era sábado e como sempre estava todo mundo em casa, resolvemos fazer um dia de jogos e cerveja com nossos amigos, eu estava animado.
— JUNGKOOK VAMOS LOGO TEMOS QUE COMPRAR AS COISAS — eu gritava pelo apartamento impaciente pela demora do maior, afinal havia um mercado a duas quadras do nosso apartamento. — AH! QUER SABER f**a-SE TO INDO, ME ENCONTRA NO CAMINHO — falo meio nervoso e vou para o elevador. Andando calmamente pelas ruas com o meu fone de ouvido, Londres era um lugar tao lindo, era uma manhã fria de sábado e as ruas estavam quase desertas, cantarolando alguma música, sinto alguém tampar maus olhos atrás de mim e sorrio.
— jungkook até que enfim Cinderela. — sorrio e me viro pra pessoa que tirou suas mãos de meus olhos, não era o jungkook ali na minha frente, meus olhos se arregalaram, eu não tinha mais voz, meu coração estava acelerado e eu morrendo de medo. — ta… taemin? — ele não disse nada apenas me arrastou para um beco ali e me encostou na parede.
— sentiu minha falta, amor, eu também senti a sua, sabe não gostei da carta que chegou pra mim e vim aqui pessoalmente resolver, conversei com um amigo meu que é advogado e ele me disse que você provavelmente vai querer metade de tudo e que se eu não assinasse ia decidir pelo juiz. — falou ele passando a mão pelas minhas bochechas. — ah! Amor não sabe o quanto fico bravo com isso. — suas mãos desceram para o meu pescoço. — da vontade de esganar a pessoa. — dizia ele enquanto apertava me pescoço com uma força que eu não conseguia tirar, estava perdendo o ar, me debatendo, em seus olhos havia ódio apenas, ele não era normal, isso não era normal, criei um pingo de força e consegui acertar um chute em seu m****o, não foi um chute muito forte, pois ainda estava tonto, eu corri por aquele beco que mesmo de dia ainda era escuro, gritando socorro, mas aquele chute não foi o suficiente por que quando eu senti um enorme puxão pelos meus cabelos, o que me fez voltar pra ele eu me desesperei, era ali que iria morrer. — acreditou que ia fugir de mim gatinho — dizia ele agora apertando o meu maxilar. — cansei de você jimin, vou dar logo um fim nisso. — suas mãos foram subindo para a lateral da minha cabeça segurando com força, quando ele puxou minha cabeça na sua direção para logo bater com ela na parede eu apenas fechei os olhos, mas não teve o impacto, eu logo fui lançado no chão e quando olhei pra ver o que tava acontecendo, era meu anjo da guarda ali, vestido em um dos seus casacos brancos chiques, eu olhava pra ele, mas não via um pingo de dó, jungkook estava com um ódio e quando ele derrubou taemin no chão, enchendo a cara dele de soco eu só conseguia ver o sangue espirrando, taemin conseguiu acertar um soco em seu rosto causando um leve corte em sua bochecha e em seu lábio, mas jungkook não desistiu até ver o corpo de taemin jogado no chão desacordado, ele saiu de cima dele com o casaco que agora era vermelho, me pegou no colo e foi caminhando comigo para casa.
— eu to aqui minha vida, nada de r**m vai acontecer com você, acabou…