A filha de Severo Snape

Capítulo 5

Entramos na sala que era nas masmorras, meu pai ainda não havia chegado, e nesse tempo eu pude admirar a sala. O aspecto sóbrio da sala a deixava aconchegante.

Me sento em uma mesa na frente, do lado da Sonserina, Malfoy e Potter sentaram um em cada lado meu.

–quero silêncio e a atenção de todos, não permito conversas na minha aula– Todos os alunos pararam de conversar e deram total atenção ao meu pai. Esse cara tem ordem.

–Algum sabe me falar para que serve a poção Sacerbak?– Meu pai pergunta.

Hermione levantou a mão, essa é fácil, eu fiz uma dessas no meu segundo ano da escola, eu tinha não sei, 8 anos?

–algum sabe?– pergunta meu pai novamente.

Por que ele não deixa a Hermione responder? Me pergunto mentalmente.

–ele só deixa a Hermione responder quando ninguém mais sabe– Draco fala tirando minha duvida.

Já que ele não deixa a garota responder eu não vou deixa-lo falar sozinho, dou um sorriso e levanto minha mão para responder a pergunta que meu pai fez.

–senhorita Black– Meu pai me dar a deixa para responder.

–A poção Sacebak é uma poção bem simples de cura, mas é bem útil também. Ela alivia dor de cabeça, não faz diferença se for uma dor causada por um feitiço ou não.– Respondo. Recebo um olha de curiosidade dos meus amigo e um olha de orgulhoso do meu pai.

–já vimos quem é a mente brilhante da quele grupo– Escuto Rony falar do outro lado da sala, eu decido ignorar, porém Draco não fez o mesmo que eu.

–algum problema com isso Weasley?–Eles ficam um tempo se encarando até eu controlar o Draco e Harry o Rony.

–muito bem senhorita Black, mais 5 pontos para Sonserina.–Snape vai até a lousa e aponta a varinha, as instruções para fazer a poção estava lá.

– quero que copiem e aprendam a poção, depois peguem os ingredientes e a façam, a melhor poção vai render 20 pontos para a casa– Snape aponta o local onde ficam os ingredientes, os outros alunos estavam copiando, como eu sabia a receita de co já fui logo pegar os ingredientes

– senhorita Black, aí achei ser muito claro quando disse para aprender a poção entes de pegar os ingredientes– Eu percebi que toda a sala olhava para mim, porém não me viro para falar com meu pai.

Se ele me chamasse de Bartholy––Sobrenome de meu padrasto, praticamente todos em Uagadou, com exceção de Fred e Marcos me chamam assim–– eu o confundiria com o meu ex professor de herbologia.

–foi claro como água.– respondo

–então porque não está aprendendo a poção?– Ele pergunta. Eu continuo a procurar os ingredientes. Pego o Gengibre

–eu já sei preparar essa poção. É bem fácil ate– Pego um frasco de suco de romã

– pode me falar os ingredientes?– Ele me testa.

– gengibre, miolo mole e suco de romã.–Respondo. Pego o miolo mole e volto para minha mesa.

–vamos ver do que é capaz, se a senhorita fizer uma poção perfeita sem olhar o modo de preparo na lousa eu dou 50 pontos– Encaro meu professor e dou um sorriso, adoro desafios.

–mas se não fizer uma poção perfeita eu tirarei 50 pontos– Ele completa. –O mínimo erro, apenas eu pequeno erro já será o suficiente.–Ouvi um "você não pode fazer isso"da parte da Sonserina.–Vocês não confiam na colega de você? Vamos prossigam.

Minha atenção esta agora toda na poção, ela é bem simples primeiro eu cortei 400g de Gengibre em pedaços pequenos e deixei separado, coloquei 750ml de água no caldeirão, depois acrescentei o Gengibre e deixei em fogo baixo por 10 minutos, depois desse tempo o líquido ficou com cor amarelada, então já estava na hora de acrescentar cuidadosamente 200ml de miolo mole, se o conteúdo esperar em alguma parte do corpo causa bolas, e isso não é muito bom. Foco na poção, mexo o caldeirão em sentido horário, a poção fica com um tom laranja. Despejo 100ml de suco de romã e aumento o fogo e deixei cozinhar por 5 minutos, mexo com lentidão no sentido horário até a poção ficar clara como a água. Poção finalizada

–professor acabei. –atenção da turma focou em mim após minha fala, o meu pai caminhou até minha mesa e observou a poção, analisou cuidadosamente

–50 pontos...– Ele meche minha poção e analisa a cor, cheiro e textura. Mas na realidade parece que ele esta fazendo suspense. Sério que ele vai fazer suspense? –Mais 50 pontos para Sonserina.

Depois disso a Sonserina ficou feliz por não perder 50 pontos, eu ajudei Draco e Alcivan a finalizar a poção deles. O que não deu trabalho já que ambos são bons em poções.

–Senhorita Black, pode permanecer aqui depois da aula? quero falar com a senhorita.– Meu pai pede. Confirmei com a cabeça e voltei minha atenção para a poção de meus amigos

A aula correu bem conseguimos fazer uma ótima poção, Hermione ganhou os 20 pontos para grifinoria. Com minha ajuda Malfoy e Potter também ganharam. A aula acabou, todos estavam saindo da sala, eu guardei meu material e me dirigi para a mesa do professor

–Thamy, eu e Alcivan vamos guardar um lugar para você entre nós dois, não se atrase para o almoço– Draco fala. Faço que sim com a cabeça, eles logo saem da sala me deixando a sós com meu pai.

O mesmo da pequeno sorriso e me abraça

–Não esperava menos de minha filha.– Retribuo o abraço, mais logo ele é desfeito.

–Você apostou 50 pontos em mim. E se eu estivesse perdido? o senhor iria tirar 50 pontos de sua casa –O mesmo me da um sorriso e passa a mão em meus cabelos escuros.

–Eu confio em você, se você diz que conseguia então você consegue, você é uma Black Snape.–Dou um leve sorriso.

Uma Black Snape. Eu não estou acostumada a usar nenhum doa dos dois sobrenomes. É como se eu estivesse criando uma nova Thamy. Meu amigos as vezes me chamavam de Snape apenas para me irritar, para falar a verdade, eu nunca gostei do sobrenome de meu pai. Como eu poderia gostar do sobrenome de alguém que nunca havia conhecido? Aos poucos Marcos e Fred passaram a me chamar de Black as vezes. Mas o resto me chamavam de Bartholy, Thamy Bartholy. Aqui esse sobrenome é inexistente. Porem eu tenho um pouco de culpa nisso. Deixei a raiva que sinto pelo meu irmão tomar conta de mim e então me apresentei a todos como Thamy Black. Mas isso a gente releva. Ainda estou com muita raiva de meu MEIO irmão para usar o sobrenome Bartholy.

–Está dispensada– a fala de meu pai me tira dos pensamentos.

Saio da sala do meu pai e vou para o salão principal e como dito Draco e Alcivan tinham guardado meu lugar.

–O que o professor Snape queria?– Pergunta Alcivan.

–Conhecendo ele, ele te deu os parabéns não foi?– Draco responde.

Eu iria colocar minha comida mas ao olhar em meu prato parece que já fizeram isso por mim.

–você está certo, ele me deu os parabéns. Quem colocou minha comida?– pregunto olhando meu prato montado.

–eu e Alcivan– reponde Draco.

–Desculpa se colocamos coisas que você não come.– fala Alcivan enquanto começa a comer novamente.

–Vocês acertaram, bom eu também como de tudo.– Contínuo seria é começo a comer

–já percebeu que ela está sempre séria?– Alcivan comenta. Olho para ele sem entender

–Será que ela é parente do Snape?– A pergunta de Draco me faz engasgar com a comida na minha boca, então começo a torci.

Os mesmo ficam desesperados, Alcivan me abana com um guardanapo enquanto Draco pega um copo de suco para mim. Tomo um pouco da água e recupero o folego.

–Parente do Snape? De onde vocês tiraram isso?– Pergunto na maio naturalidade

–Era só uma brincadeira, só fizemos uma comparação. –Draco fala.

Já aliviada do susto eu volto a comer, só que co um pouco de medo deles ter descoberto alguma coisa.

–Qual a próxima aula?– Pergunto

–feitiços.– Alcivan responde. Nos saímos da mesa sendo seguidos pelo olhar de Harry e os amigos.

–Ainda temos 20 minutos antes da próxima aula, o que fazer agora?– pergunta Draco.

–poderíamos ir para fora, respirar um pouco de ar puro e sentar em baixo de uma árvore.–Eu e Draco concordamos com Alcivan e saímos do Castelo, ficamos debaixo de uma árvore.

–então, como era Uagadou?–Draco se deita na grama colocando a cabeça na minha coxa, ato esse que me lembra o Fred.

–Uagadou é Bem maior que Hogwarts, já que recebe alunos de toda África, e não usamos varinha– Ao falar "Não usamos varinha" Alcivan me olha assustado e Draco olha para cima para poder me olhar nos olhos.

– como assim não usam varinha?– pergunta Alcivan.

–usamos a mão, e isso causa alguns problemas, principalmente entre os alunos mais novos.– repondo. Draco que estava deitado resolve se sentar

– que tipo de problemas?– pergunta o loiro.

–por isso entramos na escola tão cedo, é meio complicado de controlar, eu quando menos já usei magia fora da escola muitas vezes e todas foram sem querer, em uma delas eu só estava dando um tchau– Draco volta a deitar sobre minha perna.

–que loco– Fala Draco por fim.

O assunto sobre mim e sobre Uagadou morreu ali mas ficamos por mais 10 minutos até termos que ir para aula de feitiços. Como a sala era longe eu, Draco e Alcivan chegamos 5 minutos atrasados

–licença professor Flitwick desculpa pelo atraso– Pede Draco

–Estão desculpados pelo atraso, menos 2 pontos para sonserina de cada– Que tipo de desculpa é essa? Melhor não questionar. Deixei para lá e fomos para nossos lugares

Observei a lousa e tinha a palavra "engorgio" escrita. Feitiço simples porém útil.

–Como eu aí dizendo, alguém pode me responder para que serve esse feitiço?–Pergunta o professor. Eu e Granger levantamos as mãos. –Pelo visto a senhorita Granger tem uma concorrente, senhorita Granger responde e senhorita Black faz a demonstração pode ser?– Nós duas concordamos, fazer é melhor do que falar.

–Também chamado de Encantamento do Crescimento Descontrolado. Este feitiço faz com que algum objeto ou animal de pequeno porte cresça descontroladamente por alguns minutos.– Enquanto Hermione falava o professor pegava um sapo pequeno em uma caixa.

–Como vocês são iniciantes o sapo não vai cresce rapidamente irá demorar um pouco. Senhorita Black, quer fazer a demonstração ou quer tentar depois que eu demonstrar?– Qualquer aluno em sã consciência iria fazer depois do professor, mais eu não sou qualquer aluno. Ainda sou Thamy Bartholy.

–Vou fazer a demonstração– Falo confiante. Ate porque é um feitiço relativamente fácil que eu já realizei varias vezes.

O mesmo me chama para ir onde ele está, na frente da turma para que ele possam ver a execução do feitiço. Olho para o pequeno sapo, aponto minha varinha engorgio. O sapo começa a crescer rapidamente. Sorrio satisfeita com a demonstração bem sucedida.

–Senhorita Black, já avia feito esse feitiço antes?– O professor pergunta e eu afirmo com a cabeça. –Fazer feitiço sem pronuncia-lo isso é bem avançado para um aludo de 3⁰, feitiço sem pronuncia Vocês só iram aprender no 6⁰– Comenta o professor, sorrio sem graça.

–Uagadou é uma escola rígida– Falando isso voltei para meu lugar.

–5 pontos para grifinoria e 20 para Sonserina– Fala o professor. Quem diria que uma simples demonstração me renderia 20 pontos!?

Acho que devo controlar minha boca, devo agir mais como uma aluno de 3⁰ de Hogwarts e não de Uagadou, embora seja chato uma a menos da metade do que eu realmente posso. Olho para Hermione, a mesma me olhava f**o, e só para provocar dei um sorriso.

Depois de aprendermos esse feitiço o professor nos ensinou outro "Uediósi". Outro feitiço simples porem útil.

–esse feitiço é bem útil tantos no duelo como fora dele, ao usam o em uma objeto você direciona para onde quer que ele vá.– O professor pega uma almofada e fala o feitiço e a joga no outro lado da sala, depois que ele ensinou a pronuncia e o movimento da varinha, ele mandou que pratiquemos.

A sala estava uma bagunça, tinha almofadas voando por toda a sala. Eu, Alcivan e Draco aproveitamos a bagunça para podermos conversar. Eu já sabia o feitiço e tanto Alcivan como Draco pegaram o jeito rapidinho

Depois da produtiva aula de feitiços fomos para a estufa de Herbologia onde fazíamos junto com a Lufa-lufa. Esse é meu ponto fraco, sou péssima em Herbologia. Meu antigo professor, Alceu, ate tentava me ensinar algo, mas me ensinar herbologia é a mesma coisa que ensinar matemática para um trasgo.

Depois das duas longas aulas eu e os meninos estávamos completamente sujos de terra e talvez puz da quela planta nojenta, aquilo espirrou puz em toda minha rouba, bendito seja os feitiços de limpeza.

–eu definitivamente odeio Herbologia– Falo tirando uma boa quantidade de terra de minhas vertes.

–Não é a única.– Fala Draco, assim como eu, ele também esta tentando se limpa o máximo que pode antes de chegar ao salão da Sonserina.

Seguindo o caminho para as masmorras nós topamos com Harry e os amigos.

–Caiu da vassoura Malfoy?– Achei o comentário de Harry desnecessário.

Como Draco já estava sem paciência pegou a varinha e apontou para Harry, que fez o mesmo.

–Cale a boca ou eu calo por você– Draco fala com nítida raiva.

Já vi a m***a, se as coisas forem longe de mais Eu e Alcivan interferimos. Peguei minha varinha discretamente e a mantive escondida.

–Vamos Harry– Hermione puxa o amigo pelo braço. Os três já estavam de saída

–Faz mesmo o que essa sangue r**m mandou.–Olho f**o para Draco.

No mesmo instante Harry se vira e aponta a varinha novamente para Draco. Tenho certeza que dessa vez ele vai usar feitiço, me coloco na frente de Draco enquanto Harry grita "expelliarmus", eu que já estava com a varinha na mão desde o começo da treta pensei "protego". Mesmo não gostando nada de como Draco chamou a garota ainda protegi ele, enfim a trouxa.

–Nada de feitiços fora de aula Potter, menos 5 pontos da grifinoria.– Meu pai aparece do nada.

Os três grifinorios ficaram bravos por causa da perda de pontos da casa.

–Mas ela também usou–Rony fala apontando para. Criatura sem brilho.

Pai cruza os braços cobrindo-se com a capa "eu definitivamente preciso de uma capa dessas!"

–Ela usou sim, senhor Weasley, mas por que ela usou?– meu pai pergunta. Ele ficou quieto. –Vamos me responda.–Rony baixou a cabeça.

–Para proteger o Malfoy de feitiço.– Rony responde baixo.

–Ela estava errada de usar feitiço fora da sala, mais se não usa-se o amigo se machucava, então por isso não vou tirar nem por pontos na Sonserina, mas vou retirar mais 5 pontos da grifinoria pela sua ignorância, estão dispensados– Eu e os meninos seguimos em direção à sala comunal da Sonserina

–Valeu por me proteger, eu teria me machucado f**o– fala Draco.

–Tudo bem, mas nunca mas chame alguém de sangue-r**m em minha presença– peço e ele confirma com a cabeça.

–Só eu que achei o professor Snape injusto?– pergunta Alcivan. Draco deu um sorriso e passou a mão pelo ombro do amigo

–é por isso que eu gosto dele– responde Draco sorrindo.