Meus lábios encontraram os dela, e desta vez não havia pressa, não havia fúria. Era uma rendição. A rendição de um homem que finalmente parou de lutar contra seu próprio desejo de ser feliz. Ela gemeu contra minha boca, suas mãos subindo para enterrar nos meus cabelos, me puxando para mais perto. Seu sabor era familiar agora, café e algo unicamente dela. Era o gosto de chegar em casa. — Murilo — sussurrou, meu nome um mantra em seus lábios. Eu a deitei na cama, meus quadris se encaixando entre suas pernas através do tecido do roupão. Ela estava macia, quente e me recebendo. Sempre me recebendo. Mas hoje não seria sobre tomar. Seria sobre dar. Minhas mãos desataram o cinto do seu roupão, abrindo ele devagar, como se desembrulhasse algo precioso. Quando a pele dela foi revelada, a curva

