— Então tá — a voz dele saiu rouca, gutural, como se tivesse arrancado das profundezas. — Você quer brincar com fogo? Vai se queimar. Antes que eu pudesse responder, suas mãos grandes envolveram meu rosto, me puxando para um beijo que não foi nada como o primeiro. Este era fúria pura, desespero disfarçado de dominação. Seus lábios eram ásperos, exigentes, e eu respondi na mesma moeda, mordendo o lábio inferior dele até sentir o gosto metálico do sangue. — p***a, Bárbara — ele rosnou contra minha boca, as mãos apertando minha cintura com força quase dolorosa. Ele me levantou como se eu não pesasse nada, me sentando sobre a bancada da cozinha. Vidros tilintaram quando meu corpo colidiu com os armários. Seus quadris se encaixaram entre minhas pernas, e eu pude sentir o volume duro dele pre

