Capítulo 5

1373 Words
Dayane Por conta do trabalho, precisei chegar em casa quando já estava escurecendo. O dia foi muito puxado. E só consegui pensar se ele havia ficado até mais tarde me esperando. Quando cheguei fui direto para a cozinha. Que tinha vista para a área externa e foi quando não vi ninguém. — Ana, por acaso alguém estava a minha espera? — pergunto quando ela se aproxima. — Não... não veio ninguém aqui. — Eu... me refiro a alguém da obra. Para tratar de algum assunto... — disfarço. — ah.... Não. Todos já foram. — ela sorri — gostaria do seu jantar agora? — não... obrigada... eu vou tomar um banho e tomar um vinho apenas. — com licença. Subo para meu quarto meio decepcionada, não sei o que me fez pensar que ele fosse ficar. Deixei a água fria cair, fechei os olhos e comecei a lembrar do dia que o vi, limpando o suor e serrando os olhos de preocupação. Eu precisava dele... como precisava.. e foi quando comecei a me tocar de leve, com as pontas dos dedos em minha região. Só de imaginar que eu estaria com ele ali... eu perco tudo. Comecei a aumentar os movimentos e gemia baixinho lembrando de cada detalhe de seu rosto. E foi o suficiente para que eu tivesse uma onda de orgasmos em meu chuveiro. Fiquei pensando mais um pouco, sai do banho e fui buscar meu vinho. Estava sem fome e não comi nada. Juliano apareceu lá e ficamos conversando. Ele notou que eu estava meio ansiosa, inquieta e quis saber. — eu nem vou me atrever a esconder. A essa altura Joana deve ter comentado... — ela me falou mesmo.. é real isso? Você está mesmo se jogando pra cima de um pedreiro? — ele ironiza. — olha lá em... me respeita. O homem é um pedaço de m*l caminho, não sai da minha cabeça e da minha casa... quer que eu faça o que? — chama ele pra sair... sei lá... você não sabe mais flertar? — ele brinca. — claro que sei... só acho que ele está com medo, ou inseguro... por estar trabalhando pra mim... ele me parece muito certinho... mas que está afim, eu creio que está... — e como tem tanta certeza? — ele fica muito desconsertado quando o olho... gosto de ver como ele fica vermelho quando me aproximo.. e mais cedo eu propus que ele ficasse até mais tarde pra gente "conversar" — digo. — pelo jeito ele não tá tão afim assim, cadê ele? — ele ironiza e lhe dou um tapa. — para com isso! Eu entendo que ele possa estar me achando uma maluca. Até eu tô me achando sabe? Mas olha... eu vou tentar deixar um espaço pra ele... porque eu sinto que é o certo a se fazer. — você nem sabe como agir... nem parece que vai à caça toda semana! Só me diz uma coisa... — o que? — pergunto. — por que ele? Não tem outros? Você ainda pode fazer ele perder o serviço. — por quê? Você verá.. vem almoçar comigo amanhã, você e a Joana... e eu vou mostrar... mas se segura em. — quero só ver. Aliás... posso dormir aqui? Tá um porre lá em casa essa semana. — só hoje! Não vou abrigar ninguém por mais de 24 horas! — eu em!! Desejo que você não transe com o gostoso do pedreiro. — cala a boca! — jogo uma almofada dele. (...) No dia seguinte já estávamos nós na janela do meu quarto. Mostrei o Gui para eles e foram obrigados a me dar razão. — não é que ele é gostoso mesmo?! E aquele loirinho ali? Você não me disse nada sobre os outros... — Joana começa a se abanar vendo o amigo dele, Artur. — se segura.. eu não conheço bem os outros.. — rio. — olha como ele tem força... Céus eu preciso de um pedreiro também, anota aí, Juliano! — Será que não tem nenhum que goste de homem não? Preciso. — ele ironiza. — chega... eu preciso que vocês vão dar uma volta. Eu vou aproveitar que eles vão almoçar e vou falar com o Gui. Desço e vejo que ele era o último a deixar a casa, pensei rápido e decidi fechar o portao eletrônico antes que ele saísse. — Mas... — ele pergunta sozinho quando ve o portão se fechando. — Fui eu, desculpe. — me aproximo. — ah... oi. — ele fica nervoso. — Guilherme... me dê um minuto... preciso te perguntar uma coisa. — tá... claro. — eu suspiro vendo ele me encarar. — eu... não sei como me interpretou outro dia... eu devo ter parecido uma doida.. pedido pra você ficar até mais tarde no trabalho só pra me fazer companhia. — disfarço. — não... não.. claro que não. — mas... e então, porque não ficou? — lhe encaro. — é que eu estudo, dona. Eu chego em casa, só tomo um banho e entro no meu quarto para estudar. Eu não tenho muito tempo livre... só isso. — ah... desculpe. — fico sem graça — Eu aqui achando outra coisa... mais eu entendo. E se eu roubasse você um porquinho agora. Poderíamos almoçar juntos? — olha eu...eu... posso perguntar uma coisa? — claro. — digo. — Dona Dayane a senhorita está me paquerando? — ele ri — Por-Por quê? — gaguejo. — eu não sei... não me leve a mal... a forma como tem me tratado, é diferente dos outros rapazes, e sempre me elogiando... — deve ser porque você é diferente deles. — digo alisando meus s***s com o dedo indicador e vejo ele olhar. — eu não estou acostumado a ouvir isso. — ele ri tímido. — você é sempre tão nervoso assim? — coloco minha mão em seu braço forte. — so-sou... — ele ri — é o meu jeito. — vem almoçar comigo.. — pego em sua mão que estava ainda meio suja. — cuidado para não se sujar, Dayane. — ele diz olhando fixamente para mim. — talvez eu queira. — encosto minha testa na sua e dessa vez é ele quem suspira olhando meu decote. — céus... — ele resmunga. — o que foi? Você também consegue sentir isso? — sussurro e ele morde o lábio. — eu... preciso ir, vão dar por minha falta e devem voltar a minha procura... deixamos para outro dia... quem sabe? — ele se afasta. — ok.. — suspiro... e abro o portão para ele sair. Volto lá pra dentro me sentindo até m*l, depois dessas investidas, como ele poderia negar? Só se ele for comprometido.. só isso que me faltava. Fiquei ali um pouco, m*l comi e voltei a trabalhar. •••••••• Alguns dias se passaram. Eu decidi não incomodar o rapaz com meus flertes, mesmo eu não o tirando da minha cabeça. Pra piorar eu precisei trabalhar de casa, meu escritório está passando por algumas mudanças de planejados, e eu não estava com saco pra receber ninguém lá... inventei que não tinha uma boa sala para mim lá, e fiquei em casa mesmo. Perdi a noção da hora e fiquei até tarde no telefone e em chamada de vídeo com alguns negociadores. Desliguei meu computador e desci, fui deixar o lixo dos meus papéis na entrada da casa e tremi quando escutei alguém me chamar de dentro da minha casa. — Dona Dayane? — só podia ser ele... meu pedreiro favorito. Me virei e era ele, estava encostado na parte de fora da parede da cozinha, eu passei e nem o vi. Ele estava alisando as próprias mãos. — Você... a essa hora? Eu pensei que já tivessem acabado. — fico nervosa com a atitude dele, eu não esperava isso. — terminamos, aliás. Todos já foram como pode ver. Eu estava esperando para conversarmos, hoje eu não tenho muito a fazer me dei a noite de folga. — Aquilo me fez tremer por dentro. — olha... Que coisa boa. Entre, vou te servir um drink... e você me conta o que te ocupa tanto. — sorrio pra ele que parecia mais confortável em estar ali. ••••••
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