O CASTELO DE CARTAS - 08

1042 Words
Ainda na sinistra penumbra daquela noite inquietante, Larry se erguia como uma sombra malévola, um devorador de almas que se deleitava em manipular e subjugar as mulheres que ousavam cruzar seu caminho. Em sua forma etérea, ele se mesclava às sombras, tornando-se um ser indistinguível da escuridão que o envolvia. Era como se a própria casa, um palco para os desvarios pecaminosos de Larry, estivesse mergulhada em uma aura de tormento e desespero. Cada canto, cada móvel, cada sombra parecia conter os ecos sussurrantes dos pecados que ali eram cometidos. E no centro desse enigma sombrio estava Charles Dupin, um investigador atormentado pela busca incessante por um enigma que parecia escapar de suas garras como fumaça entre os dedos. A casa da Madame Adriane L'Espanaye, na rua Morgue, tornou-se o epicentro de uma dança macabra entre desejo e desespero. Enquanto Charles se embrenhava em sua missão solitária de desvendar os segredos sombrios que ali residiam, mãe e filha sucumbiam às artimanhas sedutoras de Larry, entregando-se a prazeres proibidos que desafiavam a moral e a sanidade. E quando Charles finalmente partiu, seu afastamento deixou para trás um vácuo de desespero e desolação. O mundo exterior parecia se encolher diante da opressiva presença da casa, enquanto as sombras se estendiam como dedos gélidos, buscando envolver todos os que se atrevessem a cruzar seu limiar. Adrienne permaneceu imersa na escuridão, seu coração pesado de tristeza e temor, sabendo que a partida de Charles era apenas o prelúdio para uma noite de horrores que se avizinhava. A solidão envolveu-a como um manto sombrio, uma mortalha tecida com fios de melancolia que se estendiam além do alcance da razão. As horas da noite, em sua lentidão torturante, arrastavam-se como espectros através das paredes enegrecidas de sua morada solitária. Ela tentou em vão afugentar as sombras que invadiam sua mente, mas elas persistiam, contorcendo-se como serpentes venenosas, prontas para morder a alma que se atrevesse a desafiá-las. Larry, com seus olhos ardentes e sua presença magnética, era o fogo que queimava em seu interior, consumindo-a lentamente até restar apenas cinzas de sua própria identidade. Nunca antes alguém havia olhado para ela daquela maneira, com um desejo tão palpável que parecia tangível, como se pudesse ser tocado pela ponta trêmula de seus dedos trêmulos. Era como se ele a visse além da carne e dos ossos, mergulhando nas profundezas sombrias de sua alma atormentada. Cada olhar dele era uma lança afiada, perfurando sua armadura frágil e expondo as partes mais vulneráveis de sua essência. A lembrança daquele encontro fugaz era um espectro que a assombrava, uma memória que se retorcia e se contorcia dentro dela como uma criatura monstruosa ansiosa para devorar sua sanidade. Ela se via novamente naquele momento, paralisada pelo olhar ardente do estranho, sua pele arrepiando-se com a intensidade do seu desejo como se as chamas do inferno tivessem sido despertadas dentro dela. Seus m*****s endureciam sob a carícia imaginária daquele olhar, enquanto o calor se espalhava pelo seu corpo como um incêndio selvagem, consumindo-a com uma paixão avassaladora. A presença de Larry havia deixado uma marca indelével em sua mente, uma cicatriz que sangrava incessantemente, uma ferida que nunca cicatrizava. Ela se perguntava o que teria acontecido se ele não tivesse partido tão abruptamente, se ela tivesse cedido à tentação que pulsava entre eles como uma sinfonia macabra. Mas então, o tempo havia se esgotado, e ele se fora, deixando-a sozinha com suas fantasias distorcidas e desejos não realizados, condenada a vagar pelos corredores sombrios de sua própria mente atormentada. Não suportando mais o desejo, Adrienne foi tomar um banho frio para ver se conseguia se acalmar. Mas a imagem de Larry em sua mente era muito forte e nem mesmo o banho conseguiu apagar o fogo que estava sentindo. Ela colocou uma camisola, deu uma volta pela casa, trancou tudo, verificou se Sandrine estava dormindo e ao ver a filha já no terceiro sono, voltou para seu quarto. Assim que entrou, trancou a porta a chave, tirou a calcinha e foi até o closet. Lá, pegou uma caixa onde guarda vários pertences e retirou uma dessas bengalas natalinas, usadas nas festas de final de ano. Ela girou a base e, de dentro da bengala, retirou um vibrador. Com o vibrador na mão, Adrienne começou a brincar com ele, imaginando que aquele brinquedo era o p*u de Larry. Primeiro começou a simular uma m*********o, imaginando o jovem com a bermuda aberta e com o p*u duro em sua mão. Sua imaginação era fértil e seus olhos brilhavam ao imaginar a cena. Depois imaginou-se olhando o jovem nos olhos enquanto sua boca ia de encontro ao p*u dele, para dar-lhe o maior prazer que uma mulher experiente como ela poderia lhe dar em um boquete. Calmamente como quem degusta um manjar ou uma iguaria das mais saborosas, ela sugou o vibrador de olhos fechados, imaginando estar caindo de boca no sexo duro e rijo do jovem rapaz. Adrienne passou um bom tempo com o vibrador na boca, beijando, lambendo e chupando-o, com sua mente toda voltada para o jovem. Seu sexo já estava inundado de desejo e ela já estava dominada pela excitação. Seu corpo já demonstrava que queria aquele jovem dentro dele a todo custo, mas seus princípios negavam aquele desejo incontrolável. Tanto negavam que ela enfiou o vibrador na b****a sem nem perceber. E quando deu por si, já estava fazendo movimentos de vai e vem, imaginando Larry metendo gostoso e sem pena. Adrienne gemia, se contorcia, mas não parava de se masturbar. O orgasmo intenso teve de ser abafado, pois ela tinha medo que Sandrine acordasse. Sua b****a mordeu o vibrador com força, tamanho o prazer que estava sentindo. Ela então relaxou o corpo, desligou o vibrador e o retirou de dentro de sua b****a com calma. Assim que seu corpo sentiu que o estranho objeto saiu, um enorme cansaço tomou conta dele, fazendo com que ela tivesse forças apenas para colocar de volta o vibrador dentro da bengala natalina, guardasse dentro da caixa, colocasse-a de volta dentro do closet, voltasse para a cama e dormisse o sono dos deuses. Ela estava em um transe s****l tão profundo, que nem notou quando seu marido Charles chegou de madrugada e deitou-se ao seu lado.
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