Lobo narrando A favela ficava pra trás no retrovisor, mas o barulho dos tiros ainda ecoava na minha mente. A p***a toda tinha virado inferno, e eu só queria sair dali respirando. Minha mão tava colada no volante, os dedos suados, o coração batendo forte no meu peito como se fosse explodir. Do meu lado, Bruna tremia. Mas não era só medo, era raiva, ódio, aquele olhar de quem queria me matar com as próprias mãos. E veio com tudo. O punho dela acertou meu ombro, depois o braço. Ela tentou me desestabilizar no volante, a p***a do carro quase capotou. — Seu filho da p**a! — ela gritava, cuspindo as palavras. — Tu me arrastou nessa merda! Empurrei ela com o cotovelo, os dentes cerrados, o meu sangue fervendo. — Para com essa p***a, Bruna! Tu quer morrer, é isso? Hein? Se eu não tivesse t

