Capítulo 24

1555 Words

JR narrando Depois que a Sandrinha foi embora, o carcereiro me levou até a minha cela. O corredor fedia a suor, sangue seco e morte. A Porta pesada abriu com aquele rangido de ferro enferrujado, e eu entrei com o meu olhar firme, frio, analisando cada desgraçado que dividia espaço comigo. Meus olhos eram lâmina, cortavam cada rosto, cada respiração nervosa. Minha mente tava a milhão, calculando possibilidades, arquitetando rotas de fuga, pensando em quem podia me ajudar e quem ia tombar se cruzasse meu caminho. Eu sabia de uma coisa: hoje ou amanhã, meus manos não iam me deixar mofar nessa p***a. Eles tão comigo até o fim, e quem é de verdade não abandona o bonde. Me sentei num canto, costas na parede fria, e fiquei só observando. O silêncio reinava, mas o medo desses caras era barulhe

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