Hades narrando O telefone m*l caiu da minha mão e eu já tava com o sangue fervendo. JR não é qualquer um… é meu irmão de guerra. Ele preso significa que o inimigo tá respirando mais fácil. E eu não aceito isso. Encostei na varanda, puxei o rádio e chamei: — Tito, Pesadelo… cola aqui agora. É urgente. Eles chegaram rápido, já armados, cara de poucos amigos. — O que pegou? — Tito perguntou, fechando a porta atrás dele. — O JR ligou. A cela que ele ta parece mais um depósito de lixo humano. A gente vai tirar ele hoje. — falei, seco. — Hoje? — Pesadelo arregalou o olho, mas já começou a mexer na pistola. — Então vam bora. Abri o mapa da área que eu tinha guardado no celular. Era um presídio de segurança “média”, mas cheio de polícia corrupta, gente vendida. Isso podia ser vantagem… ou

