Isabela narrando
Eu conheço o JR como ninguém. Desde o primeiro dia que ele botou os pés aqui, como patrão, eu entendi que o bicho não é homem de dar brecha, nem de deixar alguém entrar onde ele não quer. Por isso, quando vi ele saindo de uma das casas que ninguém, repito, ninguém pisa sem ele autorizar, minha pulga já ficou atrás da orelha.
Só de bater o olho, eu sabia: quem tava lá dentro não era qualquer uma. Era alguém que significava alguma coisa pra ele. E isso me deixou com o sangue fervendo.
Fiquei na minha, plantada num canto, esperando. O tempo parecia demorar mais do que o normal. Até que a porta abriu de novo e eu vi. Uma v***a saindo com uma pirralha pela mão.
Pronto. Ceguei na hora. O mundo ficou vermelho.
Desci a viela com o salto estalando no chão e já encurralei a de
