JR narrando Sai da favela cedo, com a cabeça fervendo e o coração pesado. O meu carregamento de arma K9 tinha sumido do mapa, e eu sabia que isso ia dar merda. Era coisa grande, coisa que só alguém muito ousado ou muito burro teria coragem de mexer. Rodei o dia inteiro atrás de pista, de contato, de rastro… mas não consegui p***a nenhuma. Nem sinal das armas, nem cheiro dos filhos da p**a que levaram. Passei por várias quebradas, falei com aliado, com inimigo disfarçado de amigo, mas tudo que recebi foi silêncio e porta na cara. A real é que eu tava começando a desconfiar que o traíra tava entre os meus. Porque do jeito que esse golpe foi certeiro, foi alguém de dentro. E isso me dava uma raiva que corroía meu sangue. Quando voltei pro morro, já era madrugada. A neblina descia pela lad

