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O herdeiro do morro da Rocinha, [08/06/2023 15:52] PRÓLOGO LORENZO NARRANDO 2 anos antes.... Todo mundo sabia quem eu era aqui dentro, era difícil um desses vermes filhos da p**a da policia não conhecer quem era o Lorenzo. Tinha sido preso por uma besteira e isso que iria escutar do meu pai e de todos, mas não deixaria ninguém ficar zoando Amanda daquela forma, aquele filho da p**a gravou Amanda no banheiro e saiu espalhando e agora estava encontrando o d***o nesse exato momento. Ninguém meche com a minha família. O agente tira as algemas e me coloca dentro da cela, eu tinha conversado com Mauro e ele disse que estava já me tirando daqui de dentro e nem precisaria ficar fugitivo, não estava sendo preso por ser filho de traficante e sim por homicídio.  Quem é aquele? – eu pergunto para o meu parceiro de sala quando vejo um passando e ele me encara com um sorriso irônico no rosto.  É um dos vapores de Rogui.  Santa Marta? – eu pergunto  Sim – ele fala  Eles vivem de guerra com a gente porque temos um território maior que o deles para vender drogas fora do morro – eu acendo um baseado.  Ele está te encarando e sacaneando a dias. Eu apenas assinto com a cabeça, desde que eu me entendo por gente, eu entendi qual seria a minha função dentro de um morro, sempre tive paixão enorme por armas e eles se tornaram o meu principal brinquedo dos meus 10 anos de idade até aqui. O meu parceiro de sela tinha saído da cadeia e eu estava na sela sozinho, eu sempre dormia com uma faca embaixo do travesseiro e as minhas mãos embaixo dele, porque sabia que aqui dentro era cada um por si e eu era marcado por muita gente por ser o herdeiro do morro da Rocinha. Pelo meu pai ele já tinha me tirado daqui a muito tempo; Sinto passos na cela e agarro a faca de baixo do travesseiro, quando sinto uma respiração perto de mim, eu abro os olhos e surpreendo aquele homem que tinha uma faca na mão, eu esfaqueio diretamente o seu pescoço e o empurro fazendo com que ele caísse no chão , eu vou por cima dele esfaqueando ele inteiro e ele começa a cuspir. Os outros presos acorda e vão para beira das grades.  Aranha p***a – um grito – Aranha p***a.  Se tiver mais algum inimigo aqui dentro que queira morrer, essa é a hora – eu falo – porque ninguém atravessa o meu caminho e sai vivo. O cara ainda teve força para colocar as mãos no pescoço para tentar estancar o sangue, ele não conseguia falar e via que ele estava se sufocando, eu coloco meu pé em cima do seu pescoço e piso bem forte, olhando em seus olhos e ele vai se sufocando mais rápido e morre. Eu abro um sorriso vendo aquele homem morto pelas minhas próprias mãos, eu adorava sentir o cheiro da morte. O herdeiro do morro da Rocinha, [09/06/2023 01:14] yyyCapítulo 1 Silvia narrando Dois anos depois... Eu subo o morro da Rocinha para ir pegar as drogas com MT, eu paro na porta e bato duas vezes na porta, MT me encara.  Silvia – ele fala – estava sumida.  Estava com saudades de mim, é – eu falo sorrindo  O que aprontou para ter sumido?  Nada de mais – eu respondo – o que importa é que agora estou de volta, to precisando de grana, você precisa de alguém que venda as drogas.  Precisa pagar primeiro antes de tirar daqui.  Você sabe que eu te pago – eu respondo  Você já está devendo – ele fala – daqui a pouco não vou poder esconder mais.  Não se preocupa, me dar essa d***a, eu vendo e pago toda a minha divida – eu falo para ele – alguma vez te deixei na mão MT?  Você sabe que eu não trabalho sozinho nisso – ele fala apontando o dedo  Não se preocupa, eu te trago o dinheiro depois do final de semana, vou pagar toda minha divida. Ele me entrega um pacote cheio de drogas embaladas.  Valeu – eu falo sorrindo Eu saio de dentro da boca e começo a descer o morro, eu não chegava no alto dele e nem onde tinha os chefões era apenas até onde era distrivuidas as drogas para quem vendia no asfalto. A minha vida nunca foi fácil, e vender as drogas me dava mais dinheiro e era dinheiro rápido do que a prostituição, até porque a prostituição trouxe um pesadelo para minha vida, Rogui o dono do morro da Santa Marta que agora está querendo me cobrar uma divida sem fundamento, sendo que eu nunca pedi nada a ele e tudo que ele me deu era pagamento pelo meu serviço, me deixou marcada no território dele e agora a minha única salvação era o morro da Rocinha, mas eu também estava devendo para eles, ainda que MT deixava passar, mas o dia que ele não deixar passar, eu estou fodida. Eu era uma p**a s****a fodida, isso sim. A vida não foi generosa comigo e desde que eu me conheço por gente, eu cresci dentro de um orfanato, aos 15 anos de idade o orfanato que era em uma cidade no interior do interior do Rio, fechou e todos os adolescentes foram colocados para fora, lembro que entrei de carona na caçamba de um caminhão e cheguei no Rio de Janeiro, sem saber para onde ir. A minha vida toda eu só tive Tea que cuidou de mim no orfanato e me deu alguma grana que era dela mesmo pasra eu ir embora e tocar a minha vida. É claro que ela não iria está feliz em saber o que eu virei depois de dez anos, eu virei uma quase sem teto, p********a e mandachuva dos traficantes.  Esa é da boa Silvia? – um cara fala  É a melhor que tem – eu falo – vai por mim, compra na minha mão que tu não vai se arrepender.  Já é – ele fala me entregando a grana  Me dar dois ai – uma mulher chega com uma criança na mão.  Valeu – eu falo entregando e pegando a grana.  Ei – um policial fala saindo da viatura da policia – você ai, mãos para cima – ele tinha uma arma na mão. Mas quem disse que a arma me intimida? Eu saio correndo o mais rápido que consigo entre os becos e vielas, corro , corro o mais rápido que eu consigo, os policiais atrás de mim e vejo que uma viatura fazia o contorno também, pulo em uma lata de lixo e pulo um muro pequeno e saio correndo, no que eu estava correndo eu percebo que tinha perdido a minha bolsa, eu olho para trás mas não tinha como voltar, o policial estava pulando o muro, eu saio correndo e entrando nas galerias, uma atrás da outra, no meio do caminho tiro o meu casaco e faço um coque no cabelo, eu tinha alguns trocados dentro do bolso e subo no primeiro ônibus que vejo e sento no fundo, espio o policial com a minha bolsa na mão correndo para tudo que é lado e parando na viatura, eu me abaixo e o ônibus anda.  m***a – eu falo – eu perdi a d***a toda.
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