Nosso encontro

Capítulo 3

Chegamos ao local da festa e o lugar m*l tem lugar pra estacionar o carro,música alta, várias pessoas com copos na mão, dançando,bebendo e se pegando,fico pensando no que vim fazer aqui,como eu pode deixar Alice e Joana me convencerem a vir a esse lugar,depois de muito sacrifício consigo uma vaga para estacionar,descemos do carro e andamos um curto pedaço,chegamos na festa e já somos recebidas pelo tal Hugo seu clube do bolinha,eles são simplesmente lindos,parede que saíram daqueles calendários de oficina,só que sem o macacão e as graxa.

- Oi Princesa como você esta linda. - o tal Hugo fala e minha irmã o olha com cara de tacho.- Quem são essas princesas? - ele aponta pra Alice e pra mim.

- Bom rapazes essas são minha irmã Júlia e nossa amiga Alice. - Joana fala e cada um se apresenta, Thiago,Carlos e por último Gabriel,ele é lindo,cabelos loiros,olhos claros,corpo muito bem malhado e uma tatuagem fechando o braço direito que não dá pra decifrar muito bem mais deu um charme e tanto em toda a estrutura,seu olhar intenso está me queimando ppr dentro e é difícil não olhar pra esse homem por mais que eu queira não olhar,confesso que ele está conseguindo mexer comigo,ficamos conversando brevemente e então decido me afastar um pouco pra explorar o lugar.

- Posso te fazer companhia? - sou surpreendida pelo charmoso Gabriel que está segurando duas bebidas e me oferece uma.

- Obrigada eu acho. - pego a bebida e sorrio sem graça,como assim esse Deus grego está falando comigo,sou tão sem graça.

- Você deve está se perguntando por que ao invés de eu está na festa eu estou aqui puxando conversa com você não é mesmo? - ele fala e eu levanto uma sobrancelha dando um gole na bebida.

- Nossa é gostoso,o que é isso? - pergunto curiosa olhando para o copo com uma bebida azul.

- Não exagere,beba de vagar,você não deve está acostumada a beber correto. - confirmo com a cabeça dando mais um gole.

- Qual curso trouxe você até aqui Gabriel será que no Rio não tem boas faculdades? - ele sorri,nossa que sorriso lindo.

- Estou no meu último ano de medicina,pretendo me especializar em Cardiologista,de preferência cirurgião,estou dando continuidade ao legado da minha família, todos que cursaram medicina vinheram pra cá,na verdade meus avós cresceram aqui,você deve ter ouvido falar da clínica Saúde. - ele fala e eu forço a me lembrar,e realmente quando eu era mais nova tinha uma clínica com esse nome aqui.

- Sim eu lembro mais isso já faz tempo,ela não fechou? - ele n**a.

- Não mesmo minha cara meus pais decidiram leva - lá para a capital de Minas e do Rio,pelo visto você não sai muito daqui não é mesmo? - rimos juntos.

- Pois é né nem todo mundo tem essa facilidade,u nasci no Rio e morei lá até mais 12 anos mais aí por causa do emprego do meu pai fomos obrigadas a vir pra cá,quem sebe um dia u volte.- falo e ele se aproxima.

- Eu irá adorar te mostrar a cidade,pode crer que muita coisa mudou desde então. - balanço a cabeça em afirmação.

- Quem sabe um dia não é mesmo? - ele me encara enquanto alisa meu rosto.

- Você é tão linda Júlia,estou encantado com você,nesse pouco tempo que estamos conversando sinto uma facilidade muito grande em te falar certas coisas que não falaria com outra garota, principalmente em uma única noite.- abaixo minha cabeça sem graça. - Ei não precisa ficar com vergonha,sinto que iremos nos dar muito bem. - ele fala levantando meu queixo e se aproxima mais até encostar seus lábios nos meus,que beijo gostoso,se já fui beijada assim não me lembro,depois de alguns segundos paramos o beijo por falta de ar.

- Confesso que não esperava por isso. - falo envergonhada.

- Não gostou,você tem namorado? - n**o freneticamente e ele me olha sem entender.

- Não espera,claro que gostei do beijo,e não eu ano tenho namorado,na verdade com a minha rotina é quase impossível ter um namorado. - ele fica confuso.

- Sendo assim fico aliviado,mais eu duvido que ninguém deu em cima de você, é impossível,você tira o sono de qualquer marmanjo. - n**o.

- Quero te ver de novo,amanhã podíamos ir na cachoeira,tem uma a duas horas daqui. - fico desconforto com o convite e ele parece perceber. - Olha Júlia não precisa ficar desconfortável com a mensão de ficarmos sozinhos juntos,podemos chamar o restante da turma o que me diz?

- Tudo bem, é que não.........- antes que eu terminasse de falar o primo dele aparece chamando por ele.

- p***a viado até que enfim você está aí,a Roberta está procurando por você e.......- ele parece me notar ou fez de s*******m,o primo do Gabriel também é muito bonito,porém parece ser um i****a.

- Pô cara estou ocupado aqui,já disse pra Roberta que não temos nada,foi só por uma noite mais ela fica insistindo nessa merda,já estou de saco cheio,vou por ela no lugar dela. - ouço a forma dele falar com o primo sobre a garota e confesso que sinto meus estômago gelar,e se eu for apenas mais uma para a coleção dele particular,não mesmo,essa é um dos motivos pra que eu não tenha um namorando.

- Não se preocupe comigo Gabriel pode ir,eu vou ficar otimamente bem. - falo me afastando e ele segura minha mão

- Não que isso Júlia aqui está tão.......- o Thiago se mete mais uma vez.

- Ei cara vamos logo,a festa está bombando altas gatinhas e você aí marcando com uma que nem quer você,vem vamos. - Thiago fala e eu sorrio sarcástica.

- Quer saber Gabriel vai,vai se divertir eu estou bem sozinha e no mais não tem só você de homem por aqui que possa divertir uma garota. - falo passando por eles e volto pra festa,Gabriel me chama mais eu não dou confiança,vou até o bar e pego mais uma bebida,fico olhando as pessoas em volta até achar um rosto conhecido mais é em vão,fico sentada lembrando do beijo maravilhoso que Gabriel me deu e fico pensando em como eu queria estar nos braços dele enquanto nos beijamos cada vez mais,que beijo meu Deus,balanço a cabeça freneticamente pra tirar isso da minha cabeça por que Gabriel não é pra mim,pelo que vi ele gosta de casos de uma noite,e eu........bem eu nem sei o que estou procurando,fico com meus pensamentos e me sinto mais alta depois de três copos da bebida azul,do nada Alice aparece do meu lado com um sorriso a milhão.

- Alguém parece feliz aqui hem . - falo toda sorridente.

- Ai Júlia achei o pai dos meus filhos.- ela fala entusiasmada e eu fico surpresa.

- Que história é essa Alice,você viu a Joana. - ela n**a me puxando.

- Vem vamos dançar,deixa de ser chata,tenho certeza que a Joana está melhor do que nós duas. - ela rir e então começamos a dançar,no início eu ainda estou um pouco presa mais aí ela pega uma bebida mais forte do que a que eu estava bebendo e me dá,dou um gole e aí depois disso me acabei na pista de dança,saiu uma Júlia que eu nunca vina minha vida,danço que nem uma louca e por incrível que pareça me sinto liberta,se o que o povo diz sobre as músicas nos libertar eu garanto que é verdade, mas a bebida deu uma bela ajuda,depois de um tempo sinto braços em volta da mina cintura e eu me jogo pra traça encostando na pessoa sem saber quem possa ser, danço tanto que começo a sentir o meus estrago embrulhado,saio correndo até chegar na rua e então vomito,depois de uns 2 minutos nada mais sai,então me sento na calçada com a cabeça pra cima e as mãos pra trás,respiro fundo procurando ar e sinto alguém segurar em meus braços.

- Vamos,vou te levar pra casa.....- só ouço isso,meus olhos vão pesando e só sei que entrei em um carro de um completo estranho sem saber e se quer perguntar pra onde ele está me levando,eu literalmente não posso exagerar na bebida,sinto o carro começar a se movimenta e então viro a cabeça para o lado vendo apenas uma silhueta masculina e então apago.

Acordo no dia seguinte sem conseguir abrir os olhos direito devido a dor de cabeça, lentamente vou abrindo meus olhos e percebo que não estou em meu quarto,me sento rapidamente e minha cabeça da uma pontada,olho em volta e percebo que estou em um quarto cinza com preto,vejo um copo com água e um remédio e fico me perguntando de quem possa ser esse quarto e onde estou, finalmente olho pra mim e vejo que estou usando apenas uma blusa masculina e minha calcinha,fico envergonhado e então me levanto, começo a procurar minhas roupas mais não acho nada,de repente a porta se abre e por ela passa quem eu mais temia.

- Bom dia bela adormecida espero que tenha dormido bem.- fico surpresa ao ver Gabriel entrando no quarto com uma xícara de café na mão e me entregar.

- Como eu vim parar aqui,aonde estou? - ele levanta a sobrancelha.

- Calma bela uma pergunta por vez,ontem depois da nossa conversa você ficou decidida a não falar mais comigo,mais aí você começou a beber e dançar sensualizando e eu não resisti,colei atrás de você e dançamos um pouco,do nada você saiu correndo e começou a vomitar na calçada,como não achei sua irmã que sumiu com meu amigo,e sua amiga estava enroscada com um outro cara achei melhor te trazer para o meu apartamento,te dei um banho e depois você deitou e apagou,pode ficar tranquila que não rolou nada entre nós dois. - ele fala e eu respiro aliviada e frustrada ao mesmo tempo.

- Uau que vergonha,desculpa de verdade,eu normalmente não ajo dessa forma.- ele sorri e se aproxima.

- Por favor Gabriel não me beije de novo. - falo ele para.

- E por que não Júlia eu sei que você quer. - coloco o cabelo atrás da orelha e respiro fundo.

- Se eu te disser que não quero estarei mentindo pra mim mesma,mais não posso me enganar dessa forma,depois de ontem deu pra ver que você quer aventura,e eu......bem eu não sei ainda o que quero,mais tenho certeza que não é aventura.- ele concorda e se afasta,e essa atitude dele me frustra por um momento achei que poderia de fato ser de alguém,mas como sou i****a em pensar assim, Gabriel e eu m*l nos conhecemos.

- Então a cachoeira está de pé? levanto os braços em dúvida.

- Não sei Gabriel preciso ir pra casa,meus pais devem está preocupados a final de contas nunca dormi fora sem eles soubesse . - falo e meu celular começa a tocar,procuro ele pelo quarto e então vejo o nome da Joana na tela e mais duas chamadas de Alice e cinco da minha mãe,estou ferrada agora,começo a catar as minhas roupas e entro no banheiro,visto o meu vestido e calço meu all star e passo uma agua rápida no cabelo,saio e lá está ele lindo com uma bermuda e uma camiseta,o cordão de ouro e um boné.

- Vamos vou te levar, é só você me dizer o caminho e em poucos minutos chegamos. - fico parada olhando mais acabo concordando,como esse homem está conseguindo me desconcertar dessa forma,eu odeio o rumo que as coisas estão tomando por que no final eu é que vou sair machucada,depois de pegar tudo que é meu,saimos do quarto e vamos em direção a saída,olhando em volta o apartamento do Gabriel não é tão grande mais é bem sofisticado.

- Você mora aqui sozinho? - pergunto curiosa.

- Moro,mais os meninos moram aqui no mesmo andar,por isso ficamos a maior parte do tempo aqui no meu apartamento. - não sei por que não estou surpresa.

- Você não precisa se sentir na obrigação de me levar Gabriel posso pedir um Uber.- ele n**a.

- Não mesmo,você acha que vou perder a oportunidade de saber aonde você mora,pode tirar o cavalinho da chuva rimos e entramos no carro,um jeep preto lindo,ele da a partida e eu vou explicando o caminho onde moro, em alguns minutos chegamos na minha casa,ele estaciona o carro e me encara.

- Estou com o rosto sujo. - ele n**a rindo,fico olhando pra ele e me perguntando em que momento do dia ele fica feio.

- Não mesmo só estou admirado sua beleza,como não nos encontramos antes. - dou de ombros.- Já que você não quer ir a cachoeira comigo vamos ir a outra lugar,vamos almoçar,ir ao cinema,tomar um café,ir ao parque sei lá Júlia só quero passar mais tempo com você,então o que me diz. - ele me olha com cara de cachorro abandonado e eu não resisto,aliso seu rosto e dou um beijo nele,se endireitando no banco do carro ele me beija com mais intensidade e me puxa para seu colo.- p***a Júlia você está me enlouquecendo. - sorrio entre os beijos e ele passeia a mão sobre meu corpo apertado minha cintura,jogo meu corpo pra trás e sem querer a buzina dispara,me dou conta de onde estou e saio rapidamente do colo dele.- Ei calma Júlia aonde você vai,volte,ele me chama mais não dou ouvidos,saio do carro e corro ela dentro de casa.