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1080 Words
Vinicius narrando - Vinicius você proibiu dos peões irem se banhar no riacho? - Seu Lorival o braço direito da nossa família pergunta. - Sim - Eu respondo seco - E posso saber porque? - Ele pergunta interessado na resposta. - Não - Respondo pensando na morena que encontrei lá. -Tudo bem - Ele diz saindo. Entro na minha caminhonete e vou em direção a cidade, passo pelas terras dos Klaus e fico imaginando quando tudo isso será meu e pelo jeito não vai demorar muito. - Você vai até o banco? - Lorival diz do meu lado - Vou, quero saber como está a situação dos Klaus - Respondo - E você pretende fazer oque? - Ele pergunta - Uma proposta boa pelas terras - Eu falo. - Houvi dizer oque os dois filhos de José voltaram para a cidade - Ele fala - Aqueles que moravam em São Paulo? - Pergunto - Sim, José não teve como manter eles lá - Ele fala - São dois meninos? - Eu pergunto - Um casal - Ele diz - Bernardo e Batina - Eu encaro a estrada de chão na minha frente. - Por acaso a menina é da pele branca e dos cabelos pretos? - Pergunto para ele que me olha na mesma hora - Acho que eu vi ela se banhando no riacho há uns dias aí. - Ah - Ele diz com uma cara surpresa - Agora entendi porque proibiu os peões de irem lá. - Quantos anos ela tem? - Eu pergunto - Deve ser seus 15,17 anos - Ele responde - Uma bela moça - Eu digo lembrando de quando eu vi ela, as suas curvas,o seu corpo. - Vinicius - Ele diz em um tom ameaçador - Não sei oque você está pensando, mas - Eu o interrompo - Mas nada - Eu falo - Fica de olho, quero todas as informações deles. - Ele apenas assente com a cabeça. Betina narrando - Está indo para a cidade ? - Pergunto para Bernardo - Sim estou - Ele diz - Poderia me levar junto - Eu falo para ele - Não sei se o pai vai gostar disso não - Ele responde - Mas vou está com você, acho que não vai ter problema - Eu digo para ele - Entra vai - Ele fala fazendo sinal e eu entro toda feliz dentro da caminhonete. As estradas era de chão oque fazia a caminhonete balançar muito, mas logo chegamos na pequena cidade. - Você vai a onde?- Eu pergunto - No banco - Ele responde -Fazer oque? - Eu pergunto - Tentar uns empréstimos - Ele diz - As coisas está tão r**m assim? - Eu pergunto para ele - Você não precisa se preocupar com isso - Ele fala - Logo você vai voltar para São Paulo para terminar os seus estudos. Entro com ele dentro do banco, e logo vejo de longe o peão do riacho, ele sabe ser lindo de roupa e s*******a, nossos olhares se encontram, e ele me cumprimenta com uma balançada de chapeu, apenas abro um sorriso de leve para ele e logo mudo a minha atenção para Bernardo que encarava o peão. - Porque está encarando aquele moço? - Pergunto para Bernardo que agora me olhava. - Vinicius Matarazzo - Ele me responde me fazendo olhar para o peão que agora eu já sabia o nome. - Senhor Bernardo Klaus - Oque parecia ser o gerente cumprimenta o meu irmão - Pode entrar vamos conversar lá dentro. - Me espera aqui - Bernardo diz - Vou lá na praça comprar um sorvete - Bernardo assente e vai para dentro da sala junto com o gerente. Vou em direção a praça para comprar o sorvete. - Eu vou querer um de chocolate - Falo para o sorveteiro - Quanto custa? - 3 cruzeiros - Ele responde , coloco a mão na minha bolsa e vejo que esqueci de pegar dinheiro com Bernardo. - Moço só um minuto que eu vou pegar o dinheiro com meu irmao - Falo para o sorveteiro que assente - Pode deixar que eu pago - Escuto a voz dele atrás de mim, a sua voz rouca e ele estende o dinheiro. - Vou querer um também. - Não precisa - Eu respondo - Eu vou buscar lá já volto. - Você vai voltar até o banco para pegar 3 cruzeiros para não deixar eu te pagar um sorvete ? - Ele diz me olhando - Por favor aceite - Ele fala me entregando o sorvete. - Obrigada - Falo meio sem graça para ele que sorria. Eu nunca me envolvi com garoto nenhum, mesmo estando em São Paulo meu irmão sempre foi protetor de mais e estava encima de mim o tempo inteiro. Mas sempre segui os ensinamentos de mamãe que eu deveria me entregar ao homem que eu amasse. - Será que posso sentar ao seu lado na aquele banco? - Ele diz tirando a minha atenção do seu sorriso. - Ah claro - respondo á ele que me guia até o banco e sentamos ali. - Eu nunca te vi pela cidade - Ele fala - Eu voltei à pouco tempo para cá - Eu respondo e ele me olhava parecendo interessado no assunto. - E porque voltou? - Ele pergunta - Alguns problemas familiares - Respondo à ele que assente com a cabeça. Não iria abrir o jogo para um Matarazzo. - Betina - Escuto a voz de Bernardo - Porque está tomando sorvete com ele? - Eu esqueci de pegar o dinheiro e - Digo me levantando mas Vinicius me interrompe. - Eu convidei ela para sentar tomar o sorvete - Bernardo olha desconfiado para ele - Você deve ser Bernado filho do José ? - Acho que você deve lembrar de mim - Bernardo fala para ele - É claro que sim - Ele diz para Bernardo - Porque você não vem até a minha fazenda para uma conversa do seu interesse? - Eu acho que não temos oque conversar - Bernardo diz arrisca para ele - Eu não teria tanta certeza - Vinicius responde ele - Vamos? - Digo pegando na mão de Bernardo - Obrigada pelo sorvete - Digo agradecendo o peão do sorriso bonito, sorrio para ele na mesma hora que ele abre um sorriso para mim. - Agente se encontra por aí Betina - Ele diz e Bernardo o encara pela última vez.
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