— Tá atrasado — j**k diz antes de abrir a porta.
— Só dois minutos — entro assim que abre.
Jack bate à porta e dá um grande sorriso. — Me beija?
— Estou sem tempo e bem enjoado depois do que vi.
— Pensei que não vinha mais, por que demorou?.
Meus joelhos ainda estão doendo, não o respondo e ando no sentido da pia para aliviá-los com água. Ligo a torneira, começando a esfregar cada um dos joelhos enquanto ouço j**k falar um monte de coisas sexuais sobre a minha demora. “Sim, j**k, eu estava chupando Hector, por isso estou com os joelhos doendo.” Mais fácil dizer isso para ele do que contar que descobri como Eltery se tornou líder do time de baseball. É incrível como Eltery chupando a professora de educação física consegue tantos privilégios, enquanto eu tirando todo o leite de Hector não consigo nem um “+” nas provas de literatura.
Bem, ele pode não me dar notas altas, mas pelo menos me traz comidas de fora do internato e roupas. Às vezes me traz a bíblia também, junto vem uma insistência para que eu aceite o colar com pingente de cruz. Sinceramente, eu não ligo nem um pouco para isso.
— Vi Eltery chupando a professora de educação física no refeitório — confesso para ele assim que desligo a torneira.
— O que?! — j**k me olha não convencido. — Isso é brincadeira, Angus?
— Não, não é. Tive que me esconder embaixo de uma das mesas para não me verem.
— Ou… — ele se senta na pia. — Parece que não é só você que anda fudendo com os professores.
— Cala a boca j**k. Eu só faço isso com o Hector.
— Faz com ele, mas não faz comigo. Será que tenho que parecer difícil para ganhar um b*****e? — ignoro as merdas que ele fala e começo a olhar para o espelho. Sem muito intuito percebo que j**k está usando gel pela primeira vez nos cabelos e ainda está com roupas não amassadas.
— Tá arrumado assim por que? — ele abre um sorriso ligeiro que não demora a desaparecer.
— Uhummm… — o barulho sai de sua garganta, mas não diz nada.
— Heather vai gritar com o que descobri. Ela sempre dizia que tinha algo de estranho no tratamento do Eltery na educação física — contínuo olhando o espelho enquanto j**k, sentado na pia, brinca com um pedaço de papel pelos dedos.
— Se ela chantagear a professora…. — rasga o pedaço de papel dividindo em dois — talvez consiga o mesmo tratamento.
— Não — sento-me na pia ao seu lado. — Heather vai começar o treino no time amanhã. Não sei o que ela faria com essa informação.
— Que time?
— O de baseball. Romy colocou ela.
— E desde quando garotas podem participar?
— Não importa, preciso saber sobre Alice.
Jack morde os lábios, cruzando os braços e me olha fixamente como um cachorrinho. — Me beija antes.
— Não vou te beijar! Me conta logo.
— Tá bom! — j**k levanta da pia e anda de um lado para o outro apertando o lábio de baixo com o dedo indicador. Para por instante e volta a me olhar: — Ela disse que o time de baseball não vai mais te bater porque eu consegui separar você e Hector naquele dia que beijei você na escada.
— Ah é? — meus olhos vão dos pés do j**k até os cabelos. Dou uma risadinha contemplada. — E ela só disse isso?
Ele balança a cabeça.
— Então está bem. Vou precisar de você para uma coisa — salto da pia. — Você vai comigo até os dormitórios vagos e vamos descobrir se Hector e Alice estão transando agora.
— E se tiverem? Vai fazer o quê?
— Contar para o diretor amanhã sobre ele e Romy.
— Você está louco, Angus? Hector e Romy vão ser demitidos e ele vai contar que também transava com…
— Comigo? — encaro dentro de seus olhos. — Não me importo, comigo não vai acontecer nada. Já com ele e Alice…
— Você devia ao menos pedir conselhos para Heather antes de qualquer coisa. — j**k se afasta para a porta. — E também faça o que você quiser que eu não vou participar.
— Não, j**k. Heather só odeia a Romy por nos fazer correr quilômetros, ela não vai ter coragem nem de concordar comigo. n
Na verdade, vai sim. A recusa de Romy em permitir o uso do banheiro em um dia que ela estava menstruada, resultando em um constrangimento humilhante com sangue manchando a perna dela no meio da quadra, acendeu uma raiva indescritível. Qualquer meio era válido para se livrar de Romy.
“Eu enfiaria um garfo nos olhos dessa sapa,” uma vez ela comentou comigo, m*l nós falávamos, porém foi ali que começamos a se conhecer mais.
— d***a — exclamo. j**k me olha. — Esqueci a minha escova e a pasta de dentes embaixo da mesa.
— Por que você trouxe escova e pasta de dentes?
— Eu ia escovar os dentes, ué.
— Só espero que não tenha nenhum monitor ou alguém se pegando nas mesas do refeitório.
Deixamos o banheiro e eu retorno para a escuridão do refeitório.
— Em qual mesa você estava escondido? — questiona por sussurros.
— Acho que era perto da janela.
Andamos em passos rápidos até a mesa.
— Procura rápido, não quero levar advertência — eu me agacho entre as mesas, passando a mão no chão. Está escuro demais para conseguir enxergar onde está exatamente.
— Achei! — anúncio, erguendo-me. Giro na direção de j**k, o refeitório está tão escuro que só vejo a silhueta da sua camiseta e um pouco de seu rosto. — É melhor eu ir, tenho aula cedo.
Dou dois passos para trás.
— Ainda não — sua silhueta parece ficar mais perto assim como a respiração. Que m***a que eu fiz.
Dou mais alguns passos para trás, porém, parece que ele fica mais próximo. Minhas coxas colidem com uma mesa. De repente, a respiração dele fica absurdamente nítida contra mim.
— Eu realmente tenho que ir — coloco a mão no abdômen dele tentando o afastar, no entanto, não parece adiantar.
— Ainda tá com aquele professor? — j**k segura minha mão. Desvio o rosto e penso se devo responder.
— Está? — insiste.
— Eu não sei, não é da sua conta.
— Então não estão.
Ele solta a minha mão, pegando em meu rosto e trazendo os lábios. Os arrepios retornam no momento em que sua língua entra. j**k segura meu rosto com ambas as mãos.
O calor pelas costas só se intensifica e cada vez mais j**k vai me fazendo deitar na mesa. Ele desce com os lábios pelo meu pescoço, seu p*u está duro esfregando na minha perna. Já o meu p*u, sinto como se estivesse tendo um o*****o de tanto que pulsa. Ele havia começado a pulsar de uma hora para a outra e m*l percebi.
Jack volta a me beijar um pouco animado demais. Ousadamente, encontro sua calça e começo a enfiar a mão lá dentro. Chego até seu m****o e o aperto brevemente sentindo a umidade sair. j**k chia alguma coisa com a língua na minha boca, na sequência, separo nossos lábios repentinamente.
— Espera! — exclama retirando minha mão das calças dele.
— Que foi? — cochicho.
— Eu ainda sou virgem.
— Como...?! — a silhueta de j**k parece estar mais visível só pela minha surpresa.
— Eu sou virgem — repete, eu já tinha entendido da primeira vez.
Pisco os olhos tentando ingerir melhor a notícia.
— Disso eu sei!
— Como as câmeras não estão funcionando? — a voz invade o refeitório como se fosse um barulhento sinal da escola. Rapidamente me levanto e abaixo entre as mesas. Sinto j**k roçar o corpo em mim e se agachar também ao meu lado.
— Toda à noite elas parecem desligar no mesmo horário — alguém diz.
— É a voz do diretor — j**k sussurra no meu ouvido.
— Ele está com o assistente de câmeras? — pergunto.
— É algum problema com a energia?
— Não sei sr. Hoosker, o prédio é antigo pode ser por qualquer motivo. Umidade, interferência de sinal ou, algo ou alguém desligando.
— Acha que isso pode ter haver com os últimos acontecimentos? — a luz da lanterna passa rapidamente por nossa mesa, mas felizmente desapareceu para outro lado.
— Como disse, sr. Hoosker, pode ser por qualquer motivo.
— Vou comunicar a secretaria de educação da cidade para nos fornecer dinheiro — as vozes vão ficando mais distantes até só restar o som da nossa respiração.
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“Vamos terminar no banheiro. Não quero sujar aqui” Angus diz para mim retirando aos poucos os últimos tecidos que cobrem sua pele.
Quando ele se livra da cueca, consigo visualizar completamente seu corpo; branquelo, moreno e magro e, de alguma forma, delicioso. Possui poucos pelos, mas com excesso na virilha. Não é perfeito, mas é exótico e excitante. Pego em sua mão e deixo a poltrona. Atravessamos o quarto minúsculo em sentido ao banheiro, entretanto, ao chegarmos mais perto da porta, eu o puxo junto ao corpo. Agarro sua cabeça e introduzo a língua em sua boca. Noto seu desespero com o modo que o aperto, mas não me limito a parar.
Desço com os dedos pelo centro das suas costas até atingir as nádegas. Com a língua continuando o trabalho, empurro-o contra a parede, no momento que meu dedo entra em suas nádegas para massagear suavemente sua entrada. Calmamente, eu vou beijando seu pescoço e deslocando os lábios até seu peito. Sugo e mordo um dos m*****s, deixando que ele solte um ruído.
Angus sorri para mim, vendo-me se ajoelhar. Fico com o rosto em frente a sua virilha e começo a depositar pequenos beijos pelo seu abdômen. Coloco a língua para fora, incentivando que ele bata o topo de seu p*u contra ela. Ele dá duas batidas e, em sequência, começa a envolver meus cabelos com uma das mãos, fazendo-me engolir seu m****o inteiro. Angus tem um p*u com o tamanho ideal para caber dentro da boca. Grosso, mas com tamanho comum. Eu sou capaz de engoli-lo facilmente, diferente do p*u de James.
Ainda com dois dedos massageando sua entrada, não me arrisco a entrar sem os ter lubrificado. Opto por arrumar o seu p*u em minha boca para que possa dar a primeira estocada.