CAPÍTULO 1

2619 Words
Juliana Chegamos hoje em São Paulo. Saí de casa quando fiz dezoito anos , a minha mãe chorou rios de lágrimas o meu pai ficou quieto, mas pude ver que ele estava triste. Hoje ao meus vinte e um eles ainda continua triste, agora por ter saído de Belo Horizonte e vindo para essa cidade, olho através da janela do ônibus e uma mistura de medo e felicidade me toma. Minha amiga continua a dormir do meu lado, mas parece um urso a hibernar. Deixo as lágrimas descer, me libertando da sensação que sufoca meu peito. Sentiria falta daquele lugar, já estava sentindo falta de tudo o que deixei para trás. Choro baixinho me libertando da sensação, dizendo a mim mesma que em algum momento tudo dará certo. — A gente deveria sair para comemorar. – Manu segura a minha mão. Ela me tira do posso de tristeza que estava preste a entrar. Ela é minha amiga a mais tempo do que eu realmente posso me lembrar. Morávamos ao lado da outra, depois fomos ao primário, ao fundamental, ao colegial e a faculdade é com ela que eu divido o apartamento desde o dia que sai da casa dos meus pais, ela é minha melhor amiga, uma verdadeira irmã. Descemos do ônibus e com uma certa dificuldade carregamos nossa mala até o taxista. O homem nem mesmo moveu um dedo para nos ajudar. Apenas abriu o porta malas e ficou dentro do carro, nos encarando. — Manu, acabamos de se mudar. Querida, temos que organizar toda essa bagunça e você não conhece nem a esquina do bairro que vamos morar. Agora por favor. Sossegue. E ela ficou tranquila, até entramos no nosso apartamento, a zona que estava era grande demais. Mau consegui colocar as malas iara dentro. Tivemos que empurrar uma das caixas que estava atrás da porta. O apartamento não é muito grande e com tantas coisas da nossa antiga casa, mas parecia um pequeno quadrado. — Vi no Google um bar bem legal. Fica só alguns minutos daqui... aí. – Ela sorriu daquela maneira que sempre fazia, como se ela realmente tivesse razão logo depois de tropeçar em uma caixa escrito frágil. Faço um gesto com os braços para que ela possa ver a quantidade de caixas a bagunça que nós teríamos que arrumar. — Amiga, se a gente não sair hoje só vamos sair no proximo fim de semana, isso se não acontecer nada. Imagina o quanto o trabalho não irá nos impedir de ter um momento nosso. Temos que ir. Ela segurou minha mão, faz beicinho e implorou por mais uns cinco minutos. — Por favor... — Ok. Manu só até o barzinho da esquina. Não vamos prorrogar e nem ir para outros lugares. Ela sacudiu a cabeça com rapidez e correu para o quarto. Eu amo essa garota, Manu e eu somos diferentes em tudo. Ela gosta de estar no meio das pessoas, gosta do calor humano. É muito bonita e sabe disso, é confiante e muito sexy. Uma garota de capa de revista. O imenso cabelo escuro é a sua marca, assim como o olhos azuis e a pele sempre bronzeada, mesmo quando passa três meses no Alasca. Coloco a caixa de volta no lugar. Acho que perdemos algum item de vidro. Esperava que tivesse sido a coleção de pratos com estampas de patos, odiava aquele negócio horrível. Porém foi um presente dado pela a mãe de Manuela. A senhora Bianca, era como uma mãe para mim e eu não poderia né desfazer do presente. E Manu tinha um certo apego por patos acho que pode ser genético. — Amiga, o que você acha desse vestido aqui ? Ela me mostra um vestido lindo. Totalmente forrado por lantejoulas pretas. Aquilo era demais para uma cerveja em um bar de esquina. — Você não disse que ia ser aqui no barzinho e não no met gala. Vamos, isso é lindo. Porém demais para um lugar que provavelmente não estará tão cheio assim. Era aquela cara que me deixava assustada, a cara de que tinha muito mais a ser revelado. — Achei uma boate que voce vai amar... antes de dizer qualquer coisa foi o Damião que indicou, ele sempre falou desse lugar. Sei que ele é um babaca, mas o local parece legal. Doeu falar dele, já se fazia meses que ninguém tocava no nome do seu ex-noivo. A verdade era que ela se fingiu muito bem que não estava mais arrasada, quando na verdade só enfiaram o punhal no seu coração e esqueceram de puxar de volta. Damião a dispensou um mês antes do casamento e quando ele decidiu fazer aquilo a magoou como ninguém havia feito antes, e o pior foi que ela não teve nem mesmo tempo de se recuperar por o outro golpe veio em seguida. Lá esteva ele se casando um dia antes da data marcada. No mesmo local onde ela havia escolhido, com as mesmas rosas, as mesmas decorações. Só havia trocado a noiva. Agora era sua prima Clarisse que ocupava seu lugar e como os dois pareciam felizes. Engulo o choro, sentindo que não aguentaria mais um minuto. Me sentindo fraca e tola mais uma vez. — Não precisamos ir... Eu a enterropo com gesto já conhecido por ela. E procuro por ar, antes que ela possa voltar a falar eu encontro as palavras. — Estamos aqui em busca de mudanças. Se essa boate é tão legal, vamos até lá . – Faço a maior cara de paisagem que consigo, tentando ficar aqui no agora e não no meu passado. — Juliana Amorim, não tenta fingir que não gosta. Vamos arrasar. – Ela disfarça bem melhor que eu. — Vou deixar esse vestido para você, merece tirar as teias de aranha que estão se formando. Ela me atira o vestido para mim, mas não antes de eu mostrar o dedo do meio para ela. — Como se você tivesse em uma relação, se estou com teias de aranha você voltou a ser virgem de novo meu amor. Ela se virou e deu um sorriso de puro deboche. — Obrigada amiga, mas ando sendo muito bem visitada. — Manuela. Me conta agora. Porém ela não fez, ela me beija na bochecha e saiu correndo para o quarto. E então eu ouvi o chuveiro, não iria ter minhas respostas e nem muito menos paciência para esperar até que ela tivesse pronta. Olho em direção ao relógio e vejo que são 20h45. Vou para o meu quarto e decido seguir o conselho da minha amiga. Tomo um banho e me preocupo mais com minha higiene, tirando todos os pêlos do meu corpo. Depois de uma hora e meia ela sai do quarto. Toda linda com um vestido azul escuro, quase preto. Que ficou maravilhoso em contraste com sua pele dourada e com cabelos pretos ondulados que caia sobre os ombros e com sapatos altíssimos, ela estava lindissima. Enquanto eu lutava com meus cabelos castanhos claro, usei até mesmo a chapinha minha inimiga número um. A maquiagem sempre ficou por conta de Manu, ela era a moça recatada e feminina da nossa relação. Nunca entenderia como ela conseguia ser tão rápida fazendo o trabalho em mim, enquanto que com ela era o triplo do tempo. Olho no espelho e me sinto muito bem depois de tanto tempo. Gosto quando não enxergo a garota tola que já fui. Só enxergo uma mulher gostosa da p***a, com um delineado incrível. Pegamos um taxi na frente do prédio demorou mais ou menos trinta minutos para chegarmos em uma boate Stars que fica no centro. O nome ficava no meio do predio, as luzes brilhantes me deixando cega por um minuto. Por fora não parecia muito a tão ilustre boate, parecia mais algo popular e que era de m*l gosto. Mas ao entrar tive que morder a língua, o lugar é incrível. As luzes iluminado o bar, a quantidade de bebidas e uma pista de dança incrível. — Deseja ficar na ala VIP? Manu me cutuca. Não era o que gostaria. Mesmo a boate já começando a ficar cheia. Olha até a área privativa, não havia muito gente la. Cada um em uma individualidade irritante. Uma moça vem nos indicar uma mesa que fica perto da pista de dança, aproveitamos para fazermos nossos pedidos. — Tequilas. Por favor. – A loira com o uniforme muito curto acena com a cabeça. Fecho os olhos absorvendo a música e também a liberdade. O som das vozes se misturando a música de uma furma estranha me acalma. — Nada de parecer uma patrichina mimada, Ju . Abro os olhos, irritada com Manuela por ela amar me provocar. Mas no entanto meus olhos encontram os de outras pessoas, um cara alto e muito bem vestido, com um olhar intenso. Ele olhava pra mim profundamente me lendo. Me analisando nem mesmo piscava era como se estivesse em transe e meu levou com ele, me fazendo refém da sua intensidade. Deixando-o analisar. Seu olhar desviou do meu, quando o amigo dele chamou sua atenção, disse alguna coisa e o olhou para o teto como se estivesse ouvido algo irritante e como apareceu do nada, também sumiu no meio das multidão. — Acho que já encontrou algo com o que se distrair não é? Abro a boca para responder a altura, porém não encontro palavras. Sim aquele homem era alguém com quem gostaria de me distrair ele realmente era bonito. A barba, os olhos, os cabelos, camisa branca e as calças escuras e o que tinha dentro delas. Tudo nele era atraente e másculo. —Aqui está as Tequilas. – E foi isso que impediu de mandar Manuela a merda, ela praticamente me empurrou a bebida e em um gole, nos duas nos entregamos ao prazer alcoólico. A tequila desce como fogo por minha garganta. — Vamos? – Segurei a mão de Manu a levando para a pista, a música começou e eu dancei, dancei como nunca antes e foi tudo o que consegui fazer. Me deixar levar. Voltamos para a nossa mesa. — Estou feliz em te ter de volta. – Ela me abraçou forte. E foi bom, porque eu também né sentia feliz. — Com licença. Cortesia dos rapazes, para as Senhoritas. Ela coloca a garafa de champanhe na mesa, estava morta de cede. A garota aponta em direção ao camarote e quase engasgo ao ver novamente o bonitão. — Obrigado. – Manu respondeu com um sorriso enorme no rosto, até mesmo acenou para os dois estranhos. Um minuto depois, voltei a olhar para os homens, que para minha surpresa eles se aproximavam. — Estão vindo. Sussurro para minha amiga, que no momento está mais interessada em beber o champanhe. — Quem... Porém eu não pude responder, já que a esse momento os dois já estavam parados a centímetros da nossa mesa. — Oi. Espero que seja do agrado de vocês. – Ele apontou para a bebida, foi o cara de cabelos escuro, uma barba muito bem feita. E um físico de dar inveja. — Meu nome é Gabriel e este é o meu amigo Ian. Não tenm como negar, aquele Ian era muito gostoso e com aquela calça jeans. A garota depravada dentro de mim, apenas queria arrancar cada peça de roupa e me perder nele. Para o meu totalmente constrangimento Ian se aproximou de mim e como não estava acostumada com o costume Paulista. Os dois beijos de comprimento acabou sendo um desastre e o beijo que era para ser na bochecha, acabou sendo nos lábios. E eu gostei, gostei muito. — Desculpe. Ele segurou gentilmente em meu cotovelo, sua mão macia e muito quente. Não sabia mais nem mesmo o meu nome, com Ian me encarrando com aqueles olhos azuis que parecia me julgar a cada momento. — Esse é o motivo por nunca termos visto duas moças tão lindas aqui. Elas não são daqui, Ian. Você tinha razão. Manu cumprimenta o Ian e não parece haver o mesmo tipo de constrangimento que me aconteceu. Gabriel me cumprimenta, mas os meus olhos ainda estão nos deles. Eu o queria, queria aquele homem de todas as formas pecaminosas que existia. Sem dúvidas ele seria o cara mais gato que já tinha pegado. Ele estava ali me encarrando e eu me senti exposta como nunca antes. Não sabia mais nem mesmo o meu nome, com Ian me encarrando com aqueles olhos azuis que parecia me comer a cada momento. Ele estava ali me encarrando e eu me senti exposta como nunca antes. Podia ver o desejo em seus olhos. Me lembrava vagamente de como era aquela sensação. Olho para o lado na tentativa de encontrar a minha amiga, no entanto ela já estava aos beijos no meio da pista de dança com Gabriel. Minha amiga é mais rápida do que eu ja fui em todos os anos da minha vida. — Acho que essa noite deveríamos nos arriscar também. Não conta para ninguém. Mas o meu apelido é travadão. Sorrio, mesmo sabendo que era impossível que ele fosse realmente um travadão. Podia ver em seus olhos a malícia. Ele mordeu discretamente o lábio e um arrepio desceu pelo meu corpo inteiro. Que p***a de homem gostoso. — Quer ir até lá em cima? Rapidamente concordo, não gostava de ser exibicionista, mas queria tudo aquilo que aquele homem poderia me oferecer. Ele segurou minha mão e me levou, desviando das pessoas. Ele não me deu um tempo para pensar. Um segundo depois de entrar no camarote, ele me atacou. Ian encurralou-me contra a parede. Beijou-me não com força, com desejo que ninguém tinha feito antes, como se ele necessita-se daquele contato, sua língua é exigente e habilidosa.Suas mãos segurava minha nuca e a outra aperta meu seio, fazendo pressão no bico que já estavam duros. Suspendeu-me e entrelacei minhas penas em cintura. Coloquei minhas meus braços em volta de seu pescoço e puxei seu cabelo, ele gemeu em minha boca. Virei-me ficando de costas para ele que se esfregava atrás de mim com uma mão na minha barriga. Sem dúvidas eu nunca tinha dançada assim, podia sentir seu corpo inteiro colado ao meu. Depois de mais uma dança, ele me puxou para o grande sofá. — Você é muito gata. Que sorriso fantástico esse seu. Nao resistir grudei em seu pescoço e comecei a beija-lo ele envolveu minha cintura com seus braços músculosos me apertando em um abraço gostoso, afastei um pouco para respira e ele pegou meu labio inferior com seus dentes. Nunca havia sentindo tanto desejo como naquele momento. O homem era o pecado em pessoa. A vontade de arrancar suas roupas, fazia meus dedos formigarem. Ele sorri como se soubesse exatamente os meus pensamentos, seus olhos desse para o decote do meu vestido e de um jeito descarado ele lambe o lábio inferior Naquele momento eu só queria um lugar mais reservado, queria f***r com aquele homem até não saber mais meu próprio nome e a julgar pelo volume do seu p*u, ele queria o mesmo. — Você é um gato também e quando me olha assim é irresistível. Ele sorriu de lado e juro que quase tive um orgasmos. Cacete... que homem gostoso. — Você deve saber disso. Imagino o tanto de mulheres que consegue seduzir com todo esse charme. Ele não negou simplesmente voltou a me beijar, as mãos um pouco mais atrevidas agora. Sua mão encontrou a renda da minha calcinha e foi tão inesperado que apenas o toque me fez gemer. Ele me deu um beijo profundo, passando a língua pela minha boca. Imaginei que ele seria capaz de me fazer gozar apenas me beijando, caso aquilo continuasse por mais tempo.
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