CAPÍTULO 4

2015 Words
— Onde você esteve todos esses dias ? Acha que vai conseguir algo dessa maneira? sendo um irresponsável? Ele desviou os olhos do meu. Parecendo sair do estado de topor que também se encontrava. — Se ficar em silêncio por cinco segundos vou falar, aliás o que está acontecendo aqui ? — Nos deixe a sós Juliana. Aliás nem mesmo sua secretária sabia quem era o chefe dela, que belo exemplo meu filho. — Desculpe-me senhores. – Saio o mais rápido possível, sabendo que os dois prestavam atenção em tudo o que fazia. Tento em vão continuar a organizar os projetos, mas minhas mãos tremia como uma planta verde. Não poderia esperar que ele me disse qualquer coisa, ainda mais na frente do seu pai. Eu precisava de mais que um minuto para poder raciocinar. Aperto diversas as vezes o botão do elevador, a espera só dura alguns segundos, porém o medo do poderia acontecer a seguir fez o ato parecer horas. Entro e dentro daquela cabine eu posso respirar novamente, curvo o meu corpo em busca de ar e então as portas se abre e um homem entra, continou a tentar buscar o ar que me faltava. Eu estava surtando. Como tudo parecia ir por água abaixo em tão pouco tempo. — Posso ajuda-la senhorita? – Um rapaz me olha estranho dentro do elevador. Era um garoto talvez dezoito anos, mas era também muito alto, o cabelos cacheados caindo sobre a testa, a pele sem um defeito, lisa e esticada, as sombras de um de azul nos olhos o deixou muito bonito. — Não me parece bem ? Está precisando de ajuda? Balanço a cabeça em negativa. Só queria sair dali. Não posso fazer isso. Eu iria trabalhar para Ian. Mas que azar do inferno? Como eu pude fazer isso, o que estava pensando? — Acho que esse é o seu andar. – As portas estão abertas e o homem parece realmente preocupado, não consigo dar o comando para que minhas pernas me obedeçam e saia do elevador. — Esqueci algo lá em cima. Preciso voltar. – eu tinha que encarar aquilo,com sorte ele nem mesmo lembrava de quem eu era. — Estou destraída hoje. Sorrio, mesmo todo o meu corpo mas parecendo uma pasta gelatinosa. Quando volto ao escritório a porta da sala do meu chefe ainda está fechada. Abro o meu notebook depressa e pesquiso por Ian Albuquerque. E lá está ele, lindo para c****e. ...lindo, forte, rico, bem-sucedido, o herdeiro das empresas alburquerques, decidiu aparecer no evento de caridade esta noite. E foi um encanto com todas as crianças, sabemos que muitas pessoas da família... A matéria mostrava toda a família de Ian. Ele segurava uma menininha no braços e estaca lindo como sempre. Como eu nunca me importei em saber como era todos os outros alburquerques. Havia algumas fotos no escritório de Josafa, mas todos de crianças muito pequenas. Meu Deus como eu vou encara ele depois de tudo o que aconteceu, o que ele estava pensando sobre mim ? Deveria ser o pior... O toque do telefone me impede de continuar com as minhas paranoias. — Escritorio do sr.Alburquerque. — Sou eu de novo. O Ian já está aí? — Está sim senhora Emilly, no momento está em uma reunião com o senhor Inácio. — Ok... não diga a ele que liguei. Ela desliga e por um momento toda a bagunça que estava acontecendo se transformou em um tremendo choque. Ele tinha uma noiva ? Ela era a noiva dele ? Ou eu estava de novo fazendo uma tremenda confusão. Por que aquilo só acontecia comigo ? Tudo o que tenho medo de algum jeito vem para me atormentar. Como eu pude ser a outra de alguém. Como permite que aquele estranho me toma-se daquela maneira ? Escuto a voz dos dois se aproximando e com agilidade retiro a página com as informações dele e tento disfarçar, olhando a agenda dele. — Estou certo que temos muito o que fazer e se estou aqui é porque decide fazer da maneira correta, agora me deixe em paz um só minuto pai... — Tente não ficar por aí v******o e eu não pegarei no seu pé. Não seja imaturo e vem somente uma vez na semana, você tem que levar isso a sério. Sabe muito bem como anda a minha saúde e tenho a certeza que não vou dura por muito tempo ao ver a maneira como você e todos os outros andam gerenciando tudo o que dei todo os meus esforços para conseguir. Os dois para em frente ao minha mesa, tudo o que Ian faz é me encarar. No entanto o senhor Inácio me fez ter um pouquinho mais de alto controle. — Na próxima vez que eu estiver aqui, tem agir mais da maneira como Josafa falava de você. Mas parece uma amadora do que alguém com anos de experiência e tão bem recomendada. A semelhança na aparência com o senhor josafa é a única coisa que me faz acreditar que os dois tem algum parentesco, o homem a minha frente era hostil e extremamente rude. — Sim senhor. Assenti com a cabeça sendo o único gesto que podia fazer. O senhor segui para o elevador e Ian continou parado a minha frente. — Venha até minha sala. Ouvir sua voz causa arrepios por toda a minha pele, me trazendo sensações que deveria já ter passado. Ele caminha a minha frente e tenho tempo de respirar com calma, a nunca dele também é magnífica, assim como suas costas e braços, o meu corpo estava pronto para me trair se ele chegasse um centímetro de mim. — Entre. – Ele indicou a sala com a mão. Seguro mais forte o notebook contra o corpo. Olho para baixo para ver se minhas pernas estão no lugar certo. A saia preta até altura dos joelhos me deixa bonita assim como a blusa branca de seda. Graças as Deus eu estava bonita e não era só ele que parecia uma verdadeira tentação com aquele terno. Na verdade pensava que não existia uma forma daquele homem não está extremamente bonito. Entro em sua sala e logo depois escuto o clic suave da porta se fechando, não olho para trás e parece que demora uma eternidade até que ele esteja novamente minha frente. Parado ali na minha frente o cabelo completamente arrumado, o terno feito sob medida, a barba rala e os olhos de um verde com pequenos pontinhos castanho estava o homem que não saia dos meus sonhos. — Hã...queria falar com o senhor. Mais tudo bem se estiver ocupado... Preciso esclarecer o que aconteceu. – A minha voz me traindo a casa palavra enquanto eu gaguejava. — Acho que nós dois temos interesse nesse assunto. Ele pegou um pequeno doce que havia trazido mais cedo e colocou a pequena tortinha toda na boca. — O que está fazendo aqui? Ele parecia muito bravo. Não era assim que queria que nós encontrássemos, mas parece que o destino é uma cadeia muito vingativa. Ele pegou outro doce, esperando a minha resposta. — Sou a sua nova secretária. – Minha voz não passou de um sussurro, eu não conseguia se quer olhar diretamente para ele. — Você sabia quem sou? Onde trabalho ? Olho para ele, estava irritada e percebendo mais uma vez como todos os homens eram ihuaus. — Não fazia ideia de quem você era até cinco minutos atrás. Ele se sentou em sua cadeira, me olhava de forma presunçoso e muito debochada. A desconfiança presente ali. — Me explica essa situção. Eu e você nos reencontramos e vamos ter que trabalhar juntos. — Senhor, não tenho a intenção de usar nada contra o senhor e não tivemos nada mesmo. Aliás estávamos bêbados, tudo o que quero é manter o meu emprego, não quero um escândalo com o meu nome. As pessoas que me conhecem e me ajudaram chegar aqui ficaria muito decepcionadas então faremos isso dar certo se estocar de acordo. Ele não diz nada enquanto na primeira gaveta tira o meu currículo. — Juliana Amorim. Então você é a garota que foi indicada pelo meu tio. Mas ei já estive no escritório em BH e não era você a secretária que estava lá. Ela só conseguia lembrar de duas vezes que teve que se afastar por um longo período do trabalho. A primeira foi no primeiro ano quando contraiu meningite e a segunda foi quando foi abandonada as vésperas do seu casamento. E sem dúvidas Ian deveria ter ido até lá em umas dessas vezes como poderia ela esquecer um rosto tão marcante como o dele. — Não sei o que pode ter acontecido, mas não me afastava do trabalho com frequência. O senhor Josafa me indicou a vaga pela recente mudança na liderança da empresa, ele achava que seria bom eu estar aqui e ajudar o senhor Inácio e os filhos. Acho que posso dizer que seu nome nunca me foi dito e mês diz qual a chance de que mesmo se eu soubesse seu nome, ainda iria cruzar exatamente com o meu chefe e deixar ele colocar as mãos em mim, já sabendo quem você é. Ele parece um pouco ofendido. Se levantou e caminhou em minha direção, parando a poucos centímetros. — Estou certo que ainda não era o seu chefe quando coloquei minhas mãos em você. — Sim, não era. – ficamos em silêncio pelo que pareceu ser minutos. — Não estou dizendo que não foi bom... gostei muito de estar com você e nos dois concordamos em ser pessoas totalmente diferentes por uma noite, não costumo deixar que pessoas me toque daquela maneira. — Sinto muitíssimo por não poder ter terminado naquela noite da maneira como nós dois queríamos. Possi sentir meu rosto esquentar, como poderia lidar com aquilo e agora eu estava quase curvada sobre a mesa, seu corpo tão próximo ao meu que podia sentir sua respiração soprar em meu rosto. Subitamente me afasto dele, sabendo exatamente que tipo de relacionamento teríamos se permita-se que acontecesse qualquer coisa além do profissional. — Se me deixar ter uma oportunidade vai ver que sou uma ótima funcionária. Tenho ótimas classificações. — Você foi contratada não é. O trabalho é seu. Ele foi até a sua cadeira novamente, tirando o paletó. O camisa social branca parecia moldar todo o seu corpo, antes que ele pudesse se sentar me atrevo a olhar para o volume de suas calças. E um suspiro de desejo escapa pelos meus lábios. — Podemos começar. – Ele indicou a cadeira pata que me senta-se, mas prefiro ficar de pé. Poder olhar para o homem mais de perto a luz do dia e não encontrar uma única imperfeição, me deixava tonta. Ele mais parecia um modelo, um verdadeiro Deus. Ele mordeu o lábio inferior e voltou a pegar mais um docinho. Eu começo antes que perca qualquer bom senso e comportamento que ainda existe dentro de mim. — O senhor tem uma reunião com André Matos às 11 da manhã. Almoço com Rene Santos e as 15 tem outra reunião com Daniele Pereira. A também esses documentos que precisam da sua assinatura. Ele olhou para a pilha de documentos a sua frente. — Estão todos organizados e se desejar posso falar do interesse de cada um. O primeiro é sobre uma mansão. Ele balançou a cabeça e abriu a primeira pasta amarela. Os olhos correndo pelas folhas em uma velocidade impressionante e se perguntou se ele estava lendo ou só olhando mesmo. — A senhorita Emilly ligou algumas vezes, se desejar posso ligar para ela agora. Ele parou de ler e apertou fortemente o papel deixando a folha amassada. Seus olhos encontram os meus e senti toda a hostilidade e mau o humor do senhor Inácio, só que agora em Ian. Os dois eram bem parecidos, a juventude de Ian sendo a única divisão. Mas não tinha dúvidas de que Ian é mais bonito e que envelheceria melhor que o pai. — Não é necessário. Obrigada e pode se retirar, chamarei se precisar novamente.
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