CAPÍTULO 8

2117 Words
Ele não responde apenas passou o polegar pelo labio inferior . Abri a porta e entrei em casa a Manu estava com um pijama de bolina e pantufas de ursos sem olhar na nossa direção ela pergunta. — Como foi seu dia, amiga ? – Ela olhou diretamente em meus olhos e depois para Ian. Abriu e fechou a boca com desespero. — Olá. Sou o Ian. – Ele estendeu a mão para Manu que se recompôs no segundo seguinte. — É um prazer rever você mais uma vez. Coloquei minha chave sobre a mesa e olhei para o Ian ele observava o apartamento. Minha amiga continuava a encarar meu chefe. Imagino a quantidade de perguntas que rodava em sua cabeça. — Este é o Ian, o meu chefe. E essa é minha amiga Manuela. Vocês também se conheceram naquele dia na boate. — Eu me lembro. Estava esperando por você. – Ela me mostrou a mesa que tinha preparado. Vinho e petiscos. Agradeço a Deus por ter algo a servir para o meu chefe, além de água ou suco de caixinha. Que era geralmente o nosso café da tarde. Nos sentamos em frente ao balcão e começamos a comer. Ele é Manu rapidamente passaram a se entender. Minha amiga sempre fora melhor em manter qualquer tipo de conversa. Ela falou do trabalho dela quando Ian perguntou o que fazia. — Sou fotógrafa a muitos anos. Estou com novos projetos, mas parece que existe milhares de pessoas fazendo o mesmo aqui. – Foi a primeira vez que vi ela usar aquele tom de decepção e medo e me partiu o coração não poder ajudar, Ian segurou a minha mão por baixo da mesa. — Gostaria de contratar você para fotografar algumas casas para ser vendidas no novo site da empresa e também tem alguns eventos da equipe de advocacia que precisam ser registrados e seria ótimo ter alguém tão competente. Sorrio, gostando da forma como ele trata minha amiga. Ela é sem dúvidas uma das pessoas que mais admiro e que merece tudo de bom que o mundo tem, mesmo sendo meu porto seguro ela precisava de mais, por tudo o que já decidiu enfrentar sozinha. O telefone dele começa a tocar, o nome Mãe piscando na tela, ele olha para nós duas e dá um sorriso de desculpas. — Vou atender. Volto em um minuto. – Ele caminho ate a varanda. — Fique a vontade. – respondo, ele se levanta e admiro mais uma vez o quanto ele é alto. — O que você quer, mãe ? Ele ouvia tudo com atenção, andando de um lado para o outro no pequeno espaço. Vi seu rosto assumi uma expressão preocupada fiquei um pouco alarmada . — Que horas aconteceu ? Ele se vira de costa para nos duas agora, segurando em no parapeito da varanda, ele só pedia calma a mulher. — Acho que aconteceu alguma coisa. – Manu parecia igualmente interessada no que estava acontecendo. — Você deveria ter me avisado que estava vindo para cá com ele. Olha só a minha situação, estava preocupada que algo tivesse acontecido, não consegui falar com você hoje. — Tenho um monte de coisas para te contar. – sussurro para ela e tento acalmar minha felicidade. — Pela sua cara já posso deduzir o que é. Também tem esse imenso chupão aí no seu pescoço.– Levo a mão automaticamente onde mais cedo ele havia me mordido, a vergonha de andar por aí marcada me atingindo de uma só vez. — Primeiro que é do outro lado, não ainda ficar vermelha agora, meu amor. Vou querer os detalhes. — Manu... – Ela ergue uma unica sobrancelha. — Não. Mãe estou indo... Calma vai ficar tudo bem. Chego ai em algums minutos. Ele me olhou e não pude deixa de percebe que algo muito r**m estava acontendo, sera que ele ia me conta? Será que deveria perguntar? — Ju, eu preciso ir depois eu te ligo. Foi um prazer conhecer você Manuela. E com isso ele se foi, sem um tchau um beijo sem nada o que será que aconteceu para deixa-lo tão atormentado? Ele pegou as chaves do carro e saiu em uma velocidade alucinante. — O que será que aconteceu ? Manu se levanta e fecha a porta, parece tão atordoada quanto eu. Ela pega um pratinho com uva e caminha comigo para o sofá. — Não sei. Acho que deve ter sido algo muito grave, estava tudo bem e do nada ele saiu feito um louco. Ela me olhou deu um sorrisinho que eu conhecia bem. Ia começar a sessão de perguntas . — Me conta tudo, como assim ele? Ela sacudiu as mãos no ar, os olhos se revirando em total desespero. Comecei a contar o dia de hoje e a cada minuto ela me interrompe para fala Como assim ? E cada vez que ela fazia isso eu dava risada da própria explicação. — Calma! – Ela retirou a uva que tinha acabado de colocar na boca e me olhou espantada. — como assim uma noiva ? — Ex-noiva. – Minha amiga continua a me julgar com os olhos, dessa vez ela abandona as uvas. — Eles tiveram uma discussão hoje, pelo visto acabou e Ian também me contou que era realmente o fim. — Você tem que se manter neutra nesse assunto, não acho que seja uma boa ideia se jogar tão intensamente em um romance como esse. Ela tinha razão e eu sabia disso também, sabia que poderia sair machucada. — Estou tentando não pensar nisso, quando estou com ele não consigo raciocinar direto. Ele me intimida e me controla de um jeito assustador. Ela segurou em minha mão me fazendo querer chorar. Os olhos azuis escuros sempre gentil e calmos. — Ele acabou de terminar com um noivado de muitos anos, acha que é seguro para você? Você se envolve muito fácil e acho que talvez ele não esteja preparado querida. — Acho que você deveria largar a fotografia e começa a psicologia. Ela ficou comigo por horas, assistimos filmes e voltamos a falar do trabalho. Tomei um banho coloquei meu pijama que tinha ele desde que sai de casa, nunca joguei fora por ter sido um presente da minha avó, a única que fez da minha infância tolerável e muito doce. Sem nem mesmo perceber pego o meu celular e fico ali esperando qualquer noticia dele. Eu não conseguia parar de pensar que tudo o que aconteceu poderia ser apenas uma distração. E se fosse esse o caso só teria como saber na segunda de manhã. A cada minuto olhava o celular esperando sinal dele, até que o sono me venceu. ••• Olho o meu celular e não há nada dele, tento não ficar abalada com o que quer que esteja acontecendo e também tento nao sobrecarga a minha mente com teorias. Me levanto e lá fora o sol da manhã já dá início, forte e quente. Decido sair para correr, visto um top e shorts de malha preto. Coloco os tênis e o fone e já me sinto animada pela corrida que vou ter. Saio de casa e começo a correr pelo quarteirão indo direto para o parque... Chego em casa as 11h:03. Hoje é sabado e Manu havia começado um curso de dança. Estou em casa, não vi você hoje. O que vai querer para o almoço. 11:25 Estou indo para casa, não se preocupe já comprei o nosso almoço 11:26 Escuto alguém bater a porta e estranho já que a mesma estava aberta, esperava que Manu não tivesse perdido a chave, mas uma vez. Nós últimos meses havia perdido mais de cinco chaves. — É VOCÊ MANU ? A grito para que ela escuta mas ela não responde vou caminhando lentamente até a porta, já com medo de ser um ladrão. E para minha surpresa vejo meu irmão de braços abertos parado no Hall de entrada, me assusto não estava esperando ele. Vitor era seis anos mais velho que eu e como todos já sabiamos o filho favorito. — PEQUENA! – Ele me abraça tão apertado que sinto meus ossos doer, não reclamo senti muita falta também. — Como eu senti sua falta, mas como você conseguiu as chaves do apartamento ? Você quase me matou de susto. — pergunto com o rosto colado em seu peito e meus braços em volta do corpo dele e ele me suspende no ar como quando era crianças eu estou rindo senti tanta falta dele. — Me deram a chaves no trabalho da Manu depois passei no seu, mas você não trabalha de sabado não é. Ele pega as malas do chão, parece que veio direto para cá a julgar pela quantidade de caixotes. Ele se senta no balcão enquanto sirvo um copo com suco para ele. — Cade minha suíte, minha fofinha ?– Ele olha ao redor do apartamento, não era como o dele em BH. Na nossa família ele foi o filho que deu certo. — Aqui está. – Aponto para o sofá de dois lugares. — A melhor suíte do apartamento temos também esse espaço vindo direto do Marrocos ou china. Mostro o tapete no chão e ele começo a ri. — Você é má e sua cama ? Deveria ser mais hospitaleira com as visitas. — Rã ...rã, você só precisa quando chover. Ele sorri. — Você ainda tem medo de trovões? Ele me conhece bem e eu amo , ele é lindo e ja vi destruir corações de garotas que era uma muralha da china, ele conquista o mais frios dos corações com seu sorriso com seu jeito de ser, tem um corpo bem definido e muito bem cuidado, cabelos loiros , pele bronzeada e os olhos de um verde intenso ele é lindo herdou o sucesso e a beleza dos Amorins. — Quer que eu faço o seu almoço, grandão? — Ja ia pergunta se você esqueceu os modos, a minha barriga não para de reclama ? — Manuela já está vindo com a comida. Mau termino de falar e minha amiga entra dentro de casa carregando uma quantidade absurda de sacolas de comida japonesa. Meu irmão corre para ajudar ela e ver de longe os dois interagir é estranho porque me parece que meu irmão tem um interesse nela — Meu Deus o que você esta fazendo aqui? Mais uma vez minha amiga é surpreendida e dessa vez ela pareceu bem chocada, já fazia quase seis anos qus meu irmão foi morar no Canadá. — Voltei coração, e aliás você está uma tremenda gata. Onde foi parar aquela quantidade de espinhas? Minha amiga fica vermelha como nunca antes, no passado quando nos conhecemos ela perguntou se eu desejava que ela fosse minha parente e me confidenciou em segredo que pretendia casar com o meu irmão. — E você não esta nada mau. – Os dois se sentaram ao meu lado e começo a abrir a comida, só me importando com minha fome e não com o flerte indecente dos dois. — Onde conseguiu todo esse bronzeado, você não estava no Canadá ? — De muitas formas. E você mudou muito. — Vão continuar fofocando ate quando? Só então os dois começaram a falar comigo. Manu tentava em vão não parecer fascinada pelo cafajeste a sua frente e foi minha vez de ver como tufo aquilo terminaria, ontem era eu no lugar dela. Sentada exatamente no mesmo lugar f***r meu psicológico. — Mamãe sabe da sua chegada? Ele da uma última mordida no temaki e olha para mim a boca ainda um pouco cheia e me pergunto como alguém poderia se sentir atraída por ele. — Avisei que viria, mas decidi ficar alguns duas com você. Fiquei sabendo de tudo o que Damião fez, juro que vou quebrar a cara daquele i****a assim que o ver. Vejo a mágoa em seus olhos. Lembro com exatidão de como conheci Damião. Ele era amigo do meu irmão, os dois estavam cursando o ensino médio e quando o vi pela primeira vez, lembro de ter pensando que ele era perfeito. Tão simpático, bonito e mais velho. No entanto nada foi como eu achava. — Isso é passado, Vitor. Não quero que se envolva em uma briga desnecessária. Assistimos ao um filme e conversamos muito mais eu tava muito cansada resolvi me retira , eles continuaram la na sala . Tomei um banho pus o meu pijama e deitei chorei baixinho por saber que me enganei tanto com Ian , ele vai ter um filho eu que vou ser a intrusa não ela e o filho adormeço com o pensamento nada agradavel da família perfeita .
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