AMBIENTE DA EXPOSIÇÃO
A exposição está repleta de alunos, professores e visitantes, todos admirando as obras de arte. A música suave toca ao fundo, enquanto conversas animadas criam uma atmosfera vibrante. Alguns alunos fazem comentários engraçados sobre as pinturas, enquanto outros tentam impressionar os visitantes com suas próprias criações.
AMIGOS DE DRENALINA
Enquanto Drenalina está nervosa perto de suas obras, seus amigos tentam animá-la. Um deles, Aqualon, diz brincando:
- "Se você não ganhar o prêmio de melhor artista, pelo menos vai levar o prêmio de melhor pintora do céu!"
Os amigos riem, tentando aliviar a tensão dela. Drenalina sorri timidamente.
VISITANTES CURIOSOS
Um grupo de visitantes se aproxima de um dos quadros de Drenalina e comenta:
- "Uau, isso parece um portal para outra dimensão! Será que podemos entrar?"
Outro visitante responde, piscando:
- "Só se você tiver uma nave espacial! Ou talvez uma chave mágica!"
Rindo, eles se afastam, deixando Drenalina um pouco mais relaxada e pensando no quão longe sua imaginação pode levá-la.
A ESCURIDÃO SE ALIMENTA DA INVEJA DE VALENTINA
As luzes da sala começam a piscar, criando um ambiente quase surreal. Valentina observa Drenalina do outro lado da sala, cercada por admiradores e elogios. A presença estranha na sala se intensifica.
Valentina (sussurrando para si mesma): "Por que ela sempre brilha mais? Todo mundo se encanta com ela... É como se a arte dela tivesse uma vida própria."
À medida que suas palavras ecoam, as sombras ao seu redor parecem se aproximar, envolvendo-a em um abraço frio. As cores nas telas vibram, refletindo a crescente inveja dentro dela.
Escuridão (em um sussurro profundo): "Deixe-se levar, Valentina... Quanto mais você deseja o que ela tem, mais forte eu fico."
Valentina fecha os olhos por um momento, tentando ignorar a voz. Mas a tentação é forte.
Valentina: "Eu só quero ser reconhecida... O que eu preciso fazer para ser vista? Para ser a melhor?"
As sombras dançam ao seu redor, alimentando-se de sua frustração.
Escuridão: "Sinta essa inveja. Ela é o seu combustível. Quanto mais você desejar, mais poderosa você se tornará."
Valentina abre os olhos, agora com uma expressão de determinação misturada à raiva.
Valentina: "Eu não vou deixar que Drenalina me ofusque! Eu vou mostrar ao mundo quem sou!"
As luzes piscam freneticamente enquanto a escuridão sorri, alimentando-se da nova onda de inveja e ambição que irrompe dela.
Valentina chega perto de Drenalina com um ar de superioridade. Conhecida por ser a sua rival , ela sempre faz questão de criticar seu trabalho. Ao ver os quadros de Drenalina, não perde a oportunidade e com um sorriso sarcástico e diz:
- "Olha só quem está aqui! A grande artista do céu. Você realmente acha que essas manchas coloridas vão impressionar alguém?"
Drenalina tenta ignorá-la, mas Valentina continua:
- "Sabe, eu não entendo como você pode chamar isso de arte. As galáxias parecem mais com uma bagunça do que qualquer outra coisa."
Drenalina respira fundo e tenta manter a calma:
- "Eu só estou expressando o que sinto quando olho para o céu. Cada cor representa uma emoção."
Valentina ri desdenhosamente:
- "Emoções? Se você quiser emocionar alguém, talvez seja melhor tentar algo menos celestial."
A INTERVENÇÃO DE LÉO
Nesse momento, Léo aparece ao lado de Drenalina e ouve a conversa. Ele decide intervir:
- "Com todo respeito, Valentina, eu acho que o que Drenalina fez é incrível. Cada quadro dela conta uma história única sobre o cosmos."
Valentina revirou os olhos:
- "Ah, claro! O especialista em galáxias agora está defendendo ela. Muito original!"
Léo sorri para Drenalina e diz:
- "Não se preocupe com isso. Sua arte fala por si mesma. E eu sou um grande fã das suas galáxias!"
Drenalina olha para Léo com gratidão.
- "Obrigada por me apoiar. Às vezes é difícil acreditar em mim mesma quando ela está por perto."
Léo dá um leve sorriso.
- "Você tem um talento incrível. Não deixe que ninguém apague sua luz."
Valentina se afasta bufando, enquanto Léo encoraja Drenalina a continuar acreditando em seu talento. As luzes da exposição piscam levemente como se estivessem reagindo à energia positiva, entre eles dissipando toda a escuridão. Eles compartilham um momento especial onde Drenalina sente que não está sozinha na luta contra as críticas.
APRESENTANDO A OBRA
Quando chegou a hora de apresentar sua pintura, Drenalina respirou fundo e subiu ao palco improvisado. Olhando para a multidão, viu os rostos familiares da Professora Laura e do Professor Elian sorrindo encorajadoramente para ela.
“Oi, pessoal,” começou Drenalina, sua voz trêmula mas decidida. “Esta obra é chamada ‘Renascimento’. É sobre encontrar força nas dificuldades e como a arte me ajudou a superar momentos difíceis.”
Ela apontou para sua pintura — uma explosão de cores vibrantes que simbolizavam luta e esperança entrelaçadas. As reações foram instantâneas; muitos espectadores se aproximaram, admirando cada detalhe e fazendo perguntas sobre seu processo criativo.
O RECONHECIMENTO
No final da noite, quando as luzes começaram a se apagar e as pessoas se dispersaram, Drenalina foi abordada por vários colegas que nunca haviam se interessado por ela antes. Eles parabenizaram-na pelo trabalho incrível e expressaram o quanto suas palavras tocaram seus corações.
UM NOVO COMEÇO
A exposição não apenas trouxe reconhecimento para Drenalina como artista; ela também lhe deu um senso renovado de pertencimento. Com o apoio da Professora Laura e do Professor Elian — seu anjo da guarda disfarçado — Drenalina começou a acreditar em si mesma como nunca antes.
Aquilo era apenas o começo. As experiências vividas naquela noite lhe mostraram que poderia usar sua arte não só como refúgio, mas como uma poderosa forma de comunicação e conexão com os outros.
Com novos amigos ao seu lado e um novo senso de propósito pulsando dentro dela, Drenalina estava pronta para enfrentar qualquer desafio que viesse pela frente — não apenas como artista, mas como uma mulher forte e resiliente.
NO DIA SEGUINTE , NO CORREDOR DA ESCOLA
O corredor da escola está cheio de alunos conversando e rindo. Valentina e Mateus estão encostados na parede, observando Drenalina se aproximar, com um olhar confiante, mas nervoso por dentro.
Valentina: (com um sorriso sarcástico) Olha quem está vindo! A Drenalina! Você trouxe sua energia hoje ou só o seu jeito de loser?
Mateus ri, acompanhando a provocação.
Mateus:(gritando para Drenalina) Ei, Drenalina! Você sabe que ninguém gosta de você, né? Por que não vai se esconder em casa com seus livros?
Drenalina para abruptamente, seu coração acelera. Ela sente o peso das palavras, mas algo dentro dela começa a mudar. Ela respira fundo, decidida a não deixar isso acontecer novamente.
Drenalina: (com a voz firme) Chega! Eu estou cansada de vocês dois me humilharem. Eu não sou um loser!
*Valentina e Mateus trocam olhares surpresos.
Valentina: (desconcertada) O que você disse? Desde quando você tem coragem para falar assim?
Mateus: (desdenhando) Olha só! A Drenalina resolveu ser corajosa. Como isso é adorável!
Drenalina avança um passo à frente, desafiando-os com o olhar.
Drenalina: Vocês podem tentar me derrubar, mas eu prometo que nunca mais vou deixar vocês me humilharem. Eu sou mais forte do que pensam.
O corredor fica em silêncio por um momento, os outros alunos observando a cena. Valentina tenta recuperar a confiança.
Valentina: (forçando um sorriso) Ah, você só está se enganando! Quem você acha que é para se opor a nós?
Drenalina: (sorrindo levemente) Eu sou Drenalina, e eu não preciso da aprovação de vocês para ser quem sou.
Ela se vira e começa a caminhar em direção às suas amigas que a aguardam mais adiante e radiantes pela cena que acabou de presenciar, ela está sentindo-se mais leve e confiante do que nunca.
Valentina observa Drenalina se afastar, seu sorriso desaparecendo lentamente enquanto a frustração cresce. Uma raiva dentro dela aumenta enquanto ela amassa uma lata de refrigerante.
Mateus: (irritado) Isso não acaba aqui!