Anna Winslow
— Você acha que pode brincar comigo, senhorita Winslow? — a voz dele era baixa, cortante, como lâmina que arranha a pele sem pressa. — Está enganada. Vou descobrir como conseguiu fazer tudo isso. — inclinou-se, o hálito quente tocando meu rosto, e a sombra de um sorriso frio curvou-lhe os lábios. — E quando descobrir, será divertido assistir você se arrepender de ter cruzado o meu caminho. Não porque eu seja um amador. Mas justamente porque não sou.
As palavras ficaram presas em mim como ganchos, cada sílaba cravada sob a pele.
— Moça, está tudo bem aí? — a voz de um cliente ao lado cortou a tensão, preocupado.
Por um segundo, Drake não se moveu. Não piscou. Não desviou o olhar. O predador odiava ser interrompido.
Eu sorri. Um sorriso calmo, quase doce, mas calculado. Af
