Na Onda do Tráfico

capítulo 12

Meu coração tava pra fora do peito, todo mundo sabe ali que a Agatha é a queridinha do morro, e que o FP queria que a filha dele casasse com doutor , mais eu sempre fui amarradao nela e quando ela me deu condição essa possibilidade dele tentar querer me m***r tinha apagado da minha memória, talvez tenha cido bom de uma vez por todas ele ter descoberto, eu não preciso mais esconder nosso lance, ou ele aceita ou me mata, porque eu estava mesmo disposto a ficar com ela pra sempre.

Agatha: Pai solta o Vitor agora - ela falou desesperada -

FP: Você tá maluca Agatha, se envolvendo com vagabundo.

Agatha: Eu amo ele pai, solta ele por favor

Vitin: Eu amo ela chefe.

FP: tu ama é p**a da rua - ele apertava cada vez mais meu colarin - minha filha é diamante tu sabe disso.

Vitin; Aconteceu , eu me apaixonei por ela

FP: Vai desapaixonar vagabundo, porque agora você vai morrer - ele saiu me arrastando -

Agatha: Paaai não- ela correu atrás de nós chorando-

Inês: Oque houve Felipe? Porque está segurando o Vitor desse jeito - mãe dela estava na sala -

FP: esse vagabundo quebrou uma regra minha, e quem quebra regra tem que pagar.

Agatha narrando

Meu pai estava cego, arrastou o Vitor pra fora de casa e eu nem sei do que ele é capaz, eu estava desesperada , só queria o Vitor bem.

Agatha: Mãe, faz alguma coisa pelo amor de Deus, eu amo ele - me ajoelhei chorando-

Ines: filha porque você escondeu isso de mim, eu poderia te ajudar se soubesse, deixo ele descobrir desse jeito.

Agatha: Oque eu faço mãe- chorando-

Inês: Vai falar com o Pedro .

No mesmo instante eu levantei, corri até a garagem peguei a pcx e voei pra casa da minha vó, sai entrando sem nem bate e na porta gritando o JP, mais quem apareceu foi minha vó

Maria: Agatha minha filha, que houve, tá gritando Pedro assim porque

Agatha: vó preciso do Pedro , cadê ele

Maria: primeiro me conta oque aconteceu Agatha, você está parecendo um fantasma.

Contei rapidamente oque tinha acontecido pra minha vó e ela ficou furiosa, nunca nem tinha visto minha vó daquela forma.

Maria: Vamos , me leva naquele escritório imundo que eu vou falar com o Pedro.

Seguir com a minha vó na minha moto até o escritório. Minha vó saiu entrando na frente e não deu nem tempo de eu falar nada.

Maria: cadê seu tio ?

JP: Oque ? Vó , oque você está fazendo aqui? - ele levantou assustado -

Maria: cadê aquele filho de corno do Felipe - minha vó estava furiosa -

Agatha: Pedro, ele pegou eu o Vitin juntos, arrastou ele lá de casa onde ele estar pelo amor de Deus.

Vi quando JP ficou desesperado.

JP: p***a Agatha eu te avisei c*****o , se ele fizer alguma coisa com o Vitor tu nem chega mais perto dele em - os olhos dele estavam ficando vermelho

Maria: Quem foi que pediu tua opinião aqui ? - minha vó retrucou , me leva no teu tio e não dá um pio, seus marginais

JP se assustou da forma que minha vó tinha falado com ele, na verdade nunca tínhamos visto ela assim, JP pegou a moto dele, eu e minha vó seguimos na minha logo atrás, fomos até o alto do morro, onde tinha mais ou menos 6 homens armados e uma casa de aparentemente um cômodo, minha vó não pediu nem licença sai atropelando os cara que estavam ali e entrou , quando entramos o Vitor já tinha apanhado bastante, eu corri até ele que estava caído no chão.

Fp: Tá fazendo oque aqui garota você tá maluca

JP: Coe tio , Vitin cara, o cara é meu braço você não podia tá fazendo nada com ele sem me consulta.

Ele chegou até o JP, colocou seu dedo sobre seu peito.

FP: se esse cara é teu braço direito eu escolhi o meu muito m*l, porque uma p***a de uma simples regra esse vagabundo não conseguiu cumprir , imagine uma maior - JP fechou a mão de ódio, como se quisesse agredir meu pai, mais então minha vó se manifestou

Maria: E vem cá Felipe- ele olhou pra trás assustado com a presença dela - quem você pensa que é

FP: Mãe, você estar fazendo oque aqui

Maria: tu vai soltar esse garoto agora

FP: Ele só sai daqui de dentro morto

Maria: Pois eu te desconsidero se você encostar mais um dedo nesse menino, se ponha no teu lugar - ela chegou mais perto dele o intimidando- sua filha é apaixonada por ele, assim como a Inês foi por você, e você era um vagabundo igual a ele

FP: Não posso fazer nada se o pai dela não tomou as rédeas da vida dela, a da minha filha eu tomo.

Maria: e se tomasse? Tu não teria essa filha maravilhosa que você tem hoje, e muito menos a mulher que você ama do seu lado.

FP: Não foi essa vida que eu quis pra ela.

Maria: e nem oque o pai da Inês quis pra ela, e nem oque eu e o seu pai quisemos pra você e pro seu irmão que Deus o tenha, ainda arrastou meu neto - ela apontou pro JP que abaixou a cabeça- Esse menino tem familia e nos conhecemos , sabemos que são direitos e que m*l tem a nisso, você é um bom pai e um bom marido mesmo sendo marginal

FP: Mãe não me chama de marginal

Maria: É marginal sim, e eu chamo do que eu quiser, esse menino vai levantar e sair daqui tranquilo, porque minha vontade era de da na tua cara agora - ela apontou a mão pra ele - depois que as coisas se acalmarem converse com sua filha como PAI Felipe. Vamos Agatha, JP, leva teu amigo pra casa agora.

JP rapidamente correu até o Vitor e o ajudou a levantar, eu fui na moto com minha vó e o Vitor com o JP.

JP levou o Vitor pro postinho, eu fui deixar minha vó em casa.

Maria: Agatha você vai pra casa agora

Agatha: mais vó eu preciso ver como o Vitor estar

Maria: Não perca sua razão, se quer mostrar pro seu pai que ele estar errado, faça o que eu estou falando - apenas assenti com a cabeça- Obrigada vó- abracei e sai-

Fui direto pra casa, meu pai ainda não tinha voltado, contei pra minha mãe tudo que aconteceu e ela comemorou comigo , disse que estaria do meu lado também, sentei no sofá com ela e meu pai abriu a porta furioso , eu levantei.

FP: Você não vai ficar com aquele vagabundo, não estou nem aí pro que minha mãe disse.

Inês: Deixa de ser egoísta Felipe, sua filha gosta dele

Agatha: Eu amo ele pai, por favor

FP: Eu mando nessa m***a ainda

Agatha: Você manda no seu morro, na minha vida você não vai mandar, se minha mãe foi feliz ficando com um bandido eu posso ser também.

Ines: Escuta sua filha Felipe, da uma chance pra eles.

Agatha: Me escuta pai, ele me trata bem, ele me ama, me respeita, ele não vai me magoa

FP: se é isso que você quer, o problema é todo seu, quando ele te fizer sofrer esqueça que eu sou o seu pai, e sinta a dor de ser enganada sozinha.

Ines: nunca mais repita isso pra minha filha , nos a criamos como uma rainha, ela é linda, inteligente, trabalhadora , e se eu fui feliz com uma vagabundo ela pode ser também, e se um dia ela precisar nos estaremos aqui sim, porque se eu tiver sozinha, estarei sozinha pro resto da vida.

Meu pai ficou puto , saiu da sala e subiu pro quarto, abracei minha mãe, fiquei feliz por ela me apoia, logo depois fui correndo pro posto, já sai entrada no quarto , já que tenho acesso por trabalhar aqui, JP estava sentado em uma cadeira do lado da cama em que o Vitin estava sendo atendido por uma das enfermeiras.

Agatha: Pode deixar que agora eu cuido desse paciente. - tomei a frente da enfermeira que me olhou seria - Vitin riu -

Vitin: Linda até com ciúmes- joguei álcool no machucado dele que fez ele gritar -

JP: Vocês estão de s*******m, agindo como se não tivesse acontecido nada ?

Agatha: JP, já passou

JP: Passou o c*****o Agatha, teu pai quase matou o meu irmão porque vocês foram irresponsáveis de ter contado nada, eu quase perdi o meu irmão.

Vitin: Calma irmão- ele colocou uma de suas mãos com dificuldades no JP- vai me aturar muito ainda.

JP: Vocês brincam muito, vou nessa.

Agatha: Primo - me aproximei dele - Eu amo ele, daria minha vida se fosse preciso, se depender de mim você não vai perder seu amigo nunca.

Vitin: Seu pai podia me bater mais vezes se eu for escutar isso - eu rir -

JP: Eu quero que vocês sejam felizes, meu irmão é ouro Agatha, você não tem noção - ele encostou a mão no meu ombro apertou de vagar e saiu -

Voltei pra perto do Vitor, fui limpando os machucados deles , mais todo acontecido não saia da minha cabeça, será possível que todos vão ser contra nós dois ?

Vitin: Carinha é essa em ?

Agatha: Tô com medo de ter que se afastar de quem gostamos pra ficarmos juntos

Vitin: Não vamos, eles só não conhecem esse casal maravilhoso juntos- ele segurou em minha mão com dificuldade-

Agatha: Sossega - falei enquanto terminava -

Passaram algumas horas e ele foi liberado, JP fez questão de buscar ele.

JP: vê se não me apronta outra, próxima vez que quiser brincar de se m***r me chama, eu faço isso - rimos -

Vitin: Koe cara, quero te pedir uma coisa de irmão

JP: Fala

Vitin: passa na casa da Agatha primeiro , quero falar com o FP

Agatha: Tá maluco Vitor, quer se m***r mesmo.

JP: Tá maluco irmão

Vitin: Irmão, por favor, papo de homem..

JP: Irmão , vou te levar, mais se ele tentar alguma coisa contigo, sinto muito priminha, mais eu mato ele.

Vitin: Tenho certeza irmão.

A amizade deles era incrível demais, um dava a vida pro outro e ninguém tinha dúvidas disso, os dois entraram nessa vida pelo mesmo motivo, os pais deles .. mais enfim, chegamos na porta da minha cada eu já estava trêmula, nervosa, meu pai poderia m***r ele, JP entrou com ele , praticamente carregando ele, entramos na sala, ele preferiu não sentar, minha mãe desceu.

Ines: menino, tá louco, estar fazendo oque aqui.

Agatha: Mãe, ele quer falar com você e com o papai.

FP: então ele realmente quer morrer- meu pai surgiu logo atrás- trazrndo esse cara na minha casa JP.

Vitin: Eu pedi, JP só estar me fazendo um favor.

FP: tem medo de morrer não muleke - ele pois a mão na pistola que tinha na cintura -

Agatha: Pai, você prometeu, apenas escuta ele.

FP: Fala aí então- ele disse enquanto sentava no sofá-

Vitin: Papo é o seguinte FP, eu amo sua filha - meu pai riu debochando - você pode não acreditar e eu respeito, só que estava pronto, na verdade estou, quero casar com ela.

Agatha: Vitor - meus olhos estavam lacrimejando-

Vitin: Eu amo ela, mais não vou casar com ela se eu não tiver a bênção de vocês que são os pais.

FP: Não vai casar então.

Vitin: te entendo , e respeito, mais sua filha não vai ser feliz, e se é a infelicidade da sua filha que você quer, respeito mais você não tá sendo pai.

FP: Mulekeeee - ele disse levantando -

Vitin: Volto pra fazer o pedido oficialmente e vc decide se sua filha vai ser feliz ou não, bora JP.

JP apenas abaixou a cabeça, e foi saindo com ele dali..