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O herdeiro do morro da Rocinha, [13/06/2023 17:05] Capítulo 15 Lorenzo narrando — Eu preciso ir ao banheiro – ela fala e eu me viro para ela – ou você quer que eu faça xixi aqui ? — Problema seu, não meu – eu respondo — Por favor, me deixe ir ao banheiro – ela pede e eu a encaro. Eu me aproximo dela e solto as suas mãos as correntes eram largas e aponto onde era o banheiro, a mesma sai andando e tenta fechar a porta mas as correntes impede, então ela encosta, escuto o barulho da descarga e da água escorrendo, ela sai do banheiro e sinto os seus passos , eu me viro e ela tenta me acertar algo, mas eu seguro, era um espelho que estava sotlo no banheiro. — v*******a – eu falo batendo nela com o espelho e o espelho se quebra e o seu rosto corta, eu a derrubo no chão – você acha que está fazendo o que? – eu pergunto me ajoelhando e pegando em seu pescoço. — VocÊ está me machucando. — Você queria me acertar a p***a de um espelho. — Seu demônio – ela fala gritando — Eu sou pior garota – ela mete os dedos dela no meu olho e eu a solto, ela pega o resto do espelho e taca na minha cabeça. Eu me viro e seguro ela pelos pés e ela cai no chão com tudo batendo a cara no chão, eu seguro em seus cabelos e faço ela me encarar, ela puxa a cadeira que tinha do lado contra mim, mas eu jogo ela no chão. — VocÊ está de parabéns pela insistência em tentar fugir de mim, mas você nem sabe onde você está – eu falo e solto ela, eu me levanto e dou um chute em sua barriga – eu tenho nojo de v***a que nem vocês. — Não foi isso que sentiu aquela noite – ela fala gemendo de dor e tentando sentar. — Você é só mais uma que se deitou na minha cama, mais uma p**a – ela me olha — Você me machucou – ela fala e começa vomitar sangue. — É para isso que você está aqui. Se é essa a resposta que você queria.- — Me mata de uma vez, ninguém vai vir atrás de mim, eu não tenho ninguém – ela fala com a mão na barriga onde eu tinha chutado – ninguém vai começar uma guerra por causa de mim, eu sou caso perdido e perda de tempo. Eu pego a garrafa de água e o sanduiche que tinha comprado e jogo nela, ela me encara. — Você tem uma pessoa que está atrás de você que nem um louco e essa pessoa vive ameaçando o meu morro – eu falo – você sabia que ele mandou um homem tentar abusar da minha prima que tem síndrome de down? – ela me encara — Eu não tenho nada haver com isso. — E sabe o que eu fiz com ele? – eu pergunto – eu matei ele estrangulado com um fio de luz, e sabe o que eu fiz com o cara que Rogui mandou para me m***r na prisão, eu cortei o pescoço dele e vi ele agonizando até a morte. — Eu snto muito pela sua prima – ela fala – nenhuma mulher deveria passar por isso ou está nas mãos de filhos da p**a que nem Rogui ou até mesmo você. VocÊ protege sua prima mas faz outras mulheres passarem o mesmo. — Está falando de você? – eu falo rindo – ai que está a diferença Silvia, minha prima se dar o respeito, se valoriza, você é só uma p********a, mentirosa, ladrona e drogada, você sentou para bandido e gostou em troca de dinheiro, agora aguenta a p***a da consequencia. — Você não sabe nada da minha vida e se você acha que eu vou abaixar a cabeça para você, você está enganado – ela fala me olhando – você não vai me ter nas suas mãos, nunca! – ela grita – Nunca! – ela repete – seja o que for que queira saber, tenha certeza que vai morrer comigo. — Isso é o que vamos ver – eu falo sorrindo – agora, eu preciso ir. A gente se ver depois. O herdeiro do morro da Rocinha, [13/06/2023 18:22] Capítulo 16 MT narrando Eu encaro Lorenzo de longe e ele está bem fechado, mais do que o normal, Lorenzo era de poucas palavras e conforme o tempo foi passando e ele foi conquistando o seu espaço aqui dentro, ele se tornou mais distante de toda a gurizada, antes se via ele em um abr sentado bebendo com os primos e amigos, jogando uma bola, agora ele só anda envolvido no morro. — O que está pegando? – Lk pergunta se aproximando. — Nada não – eu respondo — Está encarando Lorenzo de uma forma estranha. — Lorenzo tem uma garota com ele. — Que garota? A que ele estava procurando que foi Rogui que mandou? — Essa mesmo, só que eu conheço ela e duvido que ela estava aqui a mando de alguém. — Eita – ele fala – e agora? — Ele vai m***r ela – eu respondo – e o problema que eu não tenho nem o que fazer para evitar. — Mas se você acha que a garota não é x9, vai deixar ele m***r? — Já deve ter matado, esse é o pior – eu respondo — Carioca tá vindo ai para discutir sobre Rogui, se Lorenzo falar algo, eu te aviso. — Fecho. Ph sai em direção a boca principal e eu fico ali fumando meu baseado. Conheço a Silvia a muitos anos e desde o primeiro dia que eu a vi querendo pegar d***a aqui eu me simpatizei com ela, Flavia também, ajudamso ela muito e até oferecemos grana na época para ela ir embora , voltar para sua família, mas ela disse que era sozinha e não tinha para onde ir, dei muito o que comer para ela e abriguei de mais ela aqui dentro, porém a ganancia de ganhar muito dinheiro subiu pela sua cabeça. Ela não era uma garota r**m, ela era uma garota boa, só a vida que não foi nada agradável com ela. Silvia era bonita, deveria está entre 25 a 27 anos de idade e poderia ter um futuro brilhante pela frente, ela tinha pose de durona mas no fundo ela era bem sensível, porém a vida fez com que ela vestisse a p***a de uma armadura. Lorenzo era o que mandava aqui, e eu só tinha que aceitar as ordens dele , do Ph e do Rk, eu não sei onde está a Silvia e nem sie se ela ainda está viva e se tiver viva logo ele vai querer cobrar as dividas que ela tem em aberto no morro que eu fui camuflando e até mesmo pagando. O porquê eu ajudei tanto ela? Eu não sei, eu apenas simpatizei com ela. — Oi – Vitoria fala se aproximando e eu a encaro — Não sabia que vinha com seu pai hoje para cá. — Vim – ela fala – queria ver o pessoal daqui. – ela me encara – faz tempo que não veio para Rocinha. — Como está sua vida fora do morro? – eu pergunto para ela. — Estou me acostumando – ela responde – mas confesso que as vezes sitno falta da loucura que é o morro do alemão. — Mas e a faculdade? — Está indo bem – ela fala dando um leve sorriso — MT – um vapor me chama — Eu preciso ir, depois a gente se fala. — Até mais Mateus – Vitoria me chama pelo nome e eu a encaro — Até mais. Eu vou pensando em Vitoria e não poderia pensar nela, ela era a filha de Carioca e eu era bem mais velho que ela, se Carioca descobrisse que a gente anda conversando e conversamos por diversas vezes, ele era capaz de pirar a sua cabeça.
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