Falcão;
Fui no mercado lá e comprei tudo os bagulho, aproveitei e peguei uns trem doce.
Salgadinho, chocolate, essas parada que mulher gosta de comer.
Paguei a tia que tava no caixa e fui saindo do mercado. Vi os cara na esquina batendo um papo.
Lembrei logo da Jade.
Cheguei perto e comprimentei geral, só os que fortalece de verdade.
BN: Coé, deu pra fazer compra é? - dei risada - Ih, tem mulher no meio né. Ó cara dele.
LG: Quem é a consagrada Falcão? - cruzou os braços rindo - Tu com mulher, comprando bagulho pra janta, tá estranho isso aí.
Pezinho: Estranho é pouco, fala aí irmão tá geral curioso.
Falcão: Só uma amiga mesmo, ae Pezinho quero trocar uma idéia com tu.
Fui um pouco pra longe deles, Pezinho falou um bagulho com eles e veio atrás.
Pezinho: Qual foi dessa cara? - bateu no meu ombro.
Falcão: Pô irmão, queria te pedir um bagulho - cocei a cabeça - Fica longe da Jade, tô ligado das suas intenções com ela e p***a, a mina é toda inocente.
Pezinho: Ih c*****o, Falcão tô ligado que tu quer pegar a mina. O morro inteiro quer, nós é parceiro, se tu quer mesmo ficar com ela, caminho tá livre. Mas também tô ligado que tu tem vergonha de andar com ela em público, isso aí eu e os outros caras não tem. Ou tu assume ou perde.
Balançei a cabeça e ele saiu andando.
Bufei e meti o pé, fiquei logo com aquele bagulho na cabeça.
***
Jade: Falcão? - gritou e eu encarei ela assustado - Tô falando com vous tem tempo.
Falcão: Foi m*l. Qual foi? - levantei indo pra perto do fogão.
Jade: Experimenta um pouco, por favor? - assenti.
Ela pegou um garfo com um pouco de macarrão e veio pra perto de mim, abri a boca e ela colocou o garfo com macarrão dentro.
Mastiguei o macarrão na maior calma, pra sentir melhor o gosto. Tava bom mesmo.
Falcão: Que isso Jadesinha, tá bom demais. Tem algum bagulho que tu não saiba fazer?
Jade: Lasanha - falou desanimada - Nunca fica boa, mas um dia eu aprendo.
Falcão: Faz assim pô, tu dorme aqui e amanhã faz lasanha pro almoço. Faz uma cota que não como essas parada, feita em casa.
Jade: Não sabe cozinhar? Sério? - assenti - Estranho.
Falcão: Coé tu é toda perfeitinha, eu não sei fazer um por cento das paradas que tu faz.
Jade: Com esforço se vai bem longe, é só querer.
Falcão: É só querer - repeti dando risada - Tem uns bagulho que mesmo querendo, não dá pra ter.
Jade: Tipo? - cruzou os braços rindo - Na verdade, vous acha que não pode mas, pode sim e pode muito.
Falcão: Prefiro não arriscar, vai dar merda.
Jade: Eu arriscaria. Já tentou? Só vai saber se vai dar merda, se tentar.
Falcão: Tu tá falando exatamente doque Jadesinha? - cruzei os braços e ela deu de ombros - Vou nem comentar.
Jade: E o senhor fala sobre? - dei risada negando com a cabeça - Se vous não fala, eu não falo.
Falcão: Já sei das paradas que se passa nessa mente, toda poluída - girei o "botão" do fogão apagando o fogo.
...
Comi pra c*****o, pensa num macarrão bom parceiro.
Fiz o bom amigo e ainda lavei a louça pra ela, deixei tudo arrumadinho.
Falcão: Jade? - chamei ela que não respondeu - Tinha que dormir logo no sofá.
Balançei ela devagar que abriu os olhos toda perdida.
Jade: Que foi? - sentou no sofá - Aí eu tô morta de sono.
Falcão: Vou te levar no quarto, bora - ajudei ela a levantar - Quer outra roupa? Pra dormir.
Jade: Uma camisa, vai dormir aonde? - veio andando atrás de mim - No sofá não.
Falcão: Relaxa, nós dormi junto pô. Tu só não pode tentar me estuprar e fica tudo certo.
Jade: Cheio de cu doce, credo - deu risada - Eu prometo que não vou tentar.
Falcão: Então eu deixo tu me agarrar, ficar no amorzinho e pá - beijei a bochecha dela.
Jade: E eu ganho um beijo? - neguei rindo e empurrei ela de leve - Tóxico.