📍 NARRADO POR DANIEL VASCONCELOS
Pouco depois, os três entraram na boca. Renan vinha com aquele sorriso debochado de sempre, já cutucando o Tico no braço como se nada tivesse acontecido. Bryan, ao contrário, sério, postura dura, já se posicionando sem fazer barulho. E o Tico… tentava acompanhar o ritmo, mas quando me viu parado no canto, fiz um sinal discreto com a mão. Ele entendeu na hora e veio pro meu lado, grudado, como se tivesse encontrado porto seguro.
Olhei pros três, traguei fundo e soltei, firme:
— “Bryan, Renan… vocês vão me seguir. Qualquer movimento errado, qualquer sombra estranha, vocês me avisam na mesma hora. Em Angra eu tenho uma casa. Lá vocês ficam. Mas a regra é simples: não dá bandeira. Nem dentro, nem fora.”
Puxei a chave do carro do bolso e joguei pro Bryan. El
