Ainda na loja, minutos depois da conversa entre Lisbeth e Dona Leide, a porta de entrada se abriu e um homem alto, bem-apessoado, trajando roupas discretas, mas de corte impecável, adentrou o espaço com passos firmes. Seus olhos vasculharam o ambiente com determinação até encontrarem a gerente.
— Com licença, — disse ele com um leve aceno — bom dia. Eu gostaria de ser atendido por uma vendedora específica. A moça que foi destratada por minha acompanhante da última vez que estive aqui.
Dona Leide, sempre atenta, imediatamente entendeu do que se tratava e assentiu com um sorriso profissional.
— Claro, senhor. Um instante, por favor. — Ela virou-se para o fundo da loja. — Lisbeth, querida, pode vir aqui um minuto?
Lisbeth apareceu ajeitando os botões da blusa, com um sorriso cordial.
— Bom dia, senhor. Em que posso ajudá-lo?
Ele a encarou com um olhar gentil.
— Outro dia, estive aqui com uma acompanhante, e, infelizmente, ela a tratou muito m*l. Naquele dia, acabamos nem comprando nada. Mas hoje eu quero comprar todo o enxoval do bebê, e quero fazer isso com você.
Ela ficou ligeiramente surpresa, mas manteve a postura.
— Claro, senhor. Vai ser um prazer atendê-lo. O senhor já sabe o sexo do bebê?
— Ela diz que é menino, mas está decidida a não fazer ultrassom. Quer descobrir na hora. Então quero tudo em tons neutros. Além disso, preciso que você me indique uma profissional para decorar o quarto do bebê — um na casa dela e outro na minha. São dois ambientes, mas a prioridade é o do apartamento dela.
— Claro, senhor. Temos uma arquiteta maravilhosa que trabalha com ambientações infantis. Inclusive, ela tem uma equipe ágil para casos como o da sua situação. Posso ligar para ela agora e verificar a disponibilidade?
— Por favor. Ela está com cinco meses, mas a gestação tem sido delicada. Está em tratamento psicológico, e confesso que tenho medo do bebê nascer antes do tempo. Por isso, gostaria que o ambiente dela ficasse pronto o quanto antes. O meu pode esperar.
Lisbeth assentiu com empatia.
— Só um minutinho, senhor.
Ela caminhou até o balcão lateral, pegou o telefone corporativo da loja e fez a ligação.
— Bom dia, gostaria de falar com a arquiteta, por favor. É a Lisbeth, da Loja de Bebê.
Do outro lado da linha, uma voz animada respondeu:
— Ô, Lisbeth! Você de novo? Já está famosa, viu? Sempre me ligando com clientes novos. Fala, meu anjo.
— Oi, bom dia. Estou com um cliente aqui que precisa da decoração de dois quartos de bebê, um na casa dele e outro no apartamento da futura mamãe. Estou te ligando para saber se você tem disponibilidade para atendê-lo com urgência. Ele precisa priorizar o ambiente da mãe, por conta de complicações na gestação.
Houve uma breve pausa, com barulho de folhear de agenda ao fundo.
— Hoje no fim da tarde eu consigo encaixar. Passe o telefone pra ele, Lisbeth, que eu já falo direto com ele.
Lisbeth se virou, ainda com o aparelho na mão.
— Ela quer falar com o senhor, posso passar o telefone?
Ele assentiu, pegando o aparelho com elegância.
— Bom dia. Meu nome é Lloyd. A mãe do meu filho — somos ex-namorados — está grávida, e quero que os dois quartos sejam decorados. Não estamos casados, mas quero tudo preparado. O mais urgente é o do apartamento dela, por causa do risco de parto prematuro.
A arquiteta respondeu com profissionalismo e prontidão.
— Entendi, senhor Lloyd. Podemos agendar uma visita hoje no fim da tarde para eu conhecer o espaço?
— Perfeito. Vou lhe passar o endereço agora mesmo. Agradeço muito. Eu aguardo a senhora lá.
Após anotar as informações, ele devolveu o telefone à Lisbeth e a agradeceu com um sorriso sincero.
— Obrigado por me atender, Lisbeth. Você foi muito gentil. Espero que a arquiteta goste do desafio.
— Pode contar com ela, senhor Lloyd. E com o que eu puder ajudar também.
Ele assentiu e seguiu com a compra do enxoval, enquanto Lisbeth organizava os itens em tons suaves de creme, menta, cinza-claro e areia.
Ainda na loja, minutos depois da conversa entre Lisbeth e Dona Leide, a porta de entrada se abriu e um homem alto, bem-apessoado, trajando roupas discretas, mas de corte impecável, adentrou o espaço com passos firmes. Seus olhos vasculharam o ambiente com determinação até encontrarem a gerente.
— Com licença, — disse ele com um leve aceno — bom dia. Eu gostaria de ser atendido por uma vendedora específica. A moça que foi destratada por minha acompanhante da última vez que estive aqui.
Dona Leide, sempre atenta, imediatamente entendeu do que se tratava e assentiu com um sorriso profissional.
— Claro, senhor. Um instante, por favor. — Ela virou-se para o fundo da loja. — Lisbeth, querida, pode vir aqui um minuto?
Lisbeth apareceu ajeitando os botões da blusa, com um sorriso cordial.
— Bom dia, senhor. Em que posso ajudá-lo?
Ele a encarou com um olhar gentil.
— Outro dia, estive aqui com uma acompanhante, e, infelizmente, ela a tratou muito m*l. Naquele dia, acabamos nem comprando nada. Mas hoje eu quero comprar todo o enxoval do bebê, e quero fazer isso com você.
Ela ficou ligeiramente surpresa, mas manteve a postura.
— Claro, senhor. Vai ser um prazer atendê-lo. O senhor já sabe o sexo do bebê?
— Ela diz que é menino, mas está decidida a não fazer ultrassom. Quer descobrir na hora. Então quero tudo em tons neutros. Além disso, preciso que você me indique uma profissional para decorar o quarto do bebê — um na casa dela e outro na minha. São dois ambientes, mas a prioridade é o do apartamento dela.
— Claro, senhor. Temos uma arquiteta maravilhosa que trabalha com ambientações infantis. Inclusive, ela tem uma equipe ágil para casos como o da sua situação. Posso ligar para ela agora e verificar a disponibilidade?
— Por favor. Ela está com cinco meses, mas a gestação tem sido delicada. Está em tratamento psicológico, e confesso que tenho medo do bebê nascer antes do tempo. Por isso, gostaria que o ambiente dela ficasse pronto o quanto antes. O meu pode esperar.
Lisbeth assentiu com empatia.
— Só um minutinho, senhor.
Ela caminhou até o balcão lateral, pegou o telefone corporativo da loja e fez a ligação.
— Bom dia, gostaria de falar com a arquiteta, por favor. É a Lisbeth, da Loja Mundo Bebê.
Do outro lado da linha, uma voz animada respondeu:
— Ô, Lisbeth! Você de novo? Já está famosa, viu? Sempre me ligando com clientes novos. Fala, meu anjo.
— Oi, bom dia. Estou com um cliente aqui que precisa da decoração de dois quartos de bebê, um na casa dele e outro no apartamento da futura mamãe. Estou te ligando para saber se você tem disponibilidade para atendê-lo com urgência. Ele precisa priorizar o ambiente da mãe, por conta de complicações na gestação.
Houve uma breve pausa, com barulho de folhear de agenda ao fundo.
— Hoje no fim da tarde eu consigo encaixar. Passe o telefone pra ele, Lisbeth, que eu já falo direto com ele.
Lisbeth se virou, ainda com o aparelho na mão.
— Ela quer falar com o senhor, posso passar o telefone?
Ele assentiu, pegando o aparelho com elegância.
— Bom dia. Meu nome é Lloyd. A mãe do meu filho — somos ex-namorados — está grávida, e quero que os dois quartos sejam decorados. Não estamos casados, mas quero tudo preparado. O mais urgente é o do apartamento dela, por causa do risco de parto prematuro.
A arquiteta respondeu com profissionalismo e prontidão.
— Entendi, senhor Lloyd. Podemos agendar uma visita hoje no fim da tarde para eu conhecer o espaço?
— Perfeito. Vou lhe passar o endereço agora mesmo. Agradeço muito. Eu aguardo a senhora lá.
Após anotar as informações, ele devolveu o telefone à Lisbeth e a agradeceu com um sorriso sincero.
— Obrigado por me atender, Lisbeth. Você foi muito gentil. Espero que a arquiteta goste do desafio.
— Pode contar com ela, senhor Lloyd. E com o que eu puder ajudar também.
Ele assentiu e seguiu com a compra do enxoval, enquanto Lisbeth organizava os itens em tons suaves de creme, menta, cinza-claro e areia.