Coringa sentiu uma dor aguda atravessar seu corpo assim que se levantou. O esforço brutal para manter-se de pé fazia os ferimentos reabrirem e o sangue voltar a escorrer, encharcando as bandagens em torno de seu ombro e costelas. A dor o debilitava, cada respiração era uma luta, mas ele ignorava tudo. Aquela situação não permitia fraqueza, e a adrenalina o mantinha em pé, mesmo que o preço fosse caro. Ele sabia que cada segundo que passava sem agir, o controle da Rocinha escapava de suas mãos.
Seu olhar furioso varreu o caos no andar de baixo enquanto descia as escadas lentamente, cada passo acompanhado de um latejar insuportável de dor. Ao chegar ao final da escada, Coringa viu uma mesa próxima com uma arma largada, provavelmente deixada para trás por algum traidor apressado. Sem hesitar
