A tensão no ambiente estava em um ponto de ebulição. O cirurgião ainda trabalhava com precisão, mas cada segundo parecia arrastar uma eternidade. Diego mantinha os olhos fixos em Coringa e Perigo, tentando controlar a ansiedade que o corroía por dentro. De repente, um dos homens de confiança de Diego, com o rosto marcado pelo cansaço e o estresse, se aproximou dele com uma expressão inquieta. "Diego", o homem começou, a voz hesitante, "cadê o Cláudio? Seria bom mandar ele falar com a mulher do Coringa... Porque acho que o chefe já era." A frase foi dita com uma naturalidade que fez o sangue de Diego ferver. Sem pensar duas vezes, ele estalou a mão aberta no rosto do homem com força, o som seco do tapa ecoando pelo espaço improvisado onde tratavam Coringa e os outros feridos. O homem camb

