Eu e minha mãe acompanhamos Leon na ambulância, junto do médico e uma enfermeira. Leon ainda estava desacordado, mas já estava com os cortes limpos e com pontos. Olhando-o na maca, eu me senti mais forte. Não importava o que eu tivesse que fazer no fim. A vida de meu irmão valia qualquer sacrifício. A viagem até o hospital B levou mais de uma hora. Assim que chegamos, Domênico desceu junto. - Você vai acompanhá-lo? – perguntei. - Farei a cirurgia. – ele me disse. - Você? - Algum problema? - Não... – falei confusa. Não pensei que ele fosse fazer a cirurgia. Entendi então que o problema não era o médico cirurgião. Ele só não podia operar naquele hospital. Quando outros enfermeiros chegaram para ajudar, eu senti medo de que alguma coisa desse errado. Não pude evitar as lágrimas. - El

