Dia de Trabalho

1435 Words
Acordo no susto achando que estou atrasada. Quando olho no relógio ainda havia uma hora de sono extra, decido ficar na cama até dar a hora de levantar. Tenho que estar na empresa nove horas da manhã. Quando consigo cochilar novamente meu celular desperta, sete em ponto. Lento, vou direto para o banheiro fazer minhas necessidades, tomo um banho bem relaxante e vou enrolada na toalha procurar uma roupa, como é uma empresa seria é renomada sempre procuro ir com roupa social. Hoje não foi diferente coloco meu conjunto rose só que agora coloquei uma saia. Faço um penteado e a maquiagem simples e Desço as escadas. Encontro um belo café da manhã a minha espera, vovó é maravilhosa. Sento à mesa e me sirvo, coloco coisas leve em meu prato. como mamão e granola, coloco café preto sem açúcar e tomo. — Ivy, o rapaz da empresa já está lá fora a sua espera.- vovó fala me apressando. Vou ao banheiro escovar os dentes, retoco o Baton e vou, quando chego na porta me deparo com Kauê, merda não foi o motorista que veio hoje. E ainda para completar não estava com uma feição boa. — Bom dia, desculpe a demora.- falo tentando amenizar as coisas. O mesmo não me responde apenas entra no carro batendo a porta, eu entro também no banco do carona. O que deu nesse homem para está nesse m*l humor tão cedo. Kauê foi o caminho todo em silêncio e quando tentava puxar um assunto não era correspondida, poderia pelo menos me responder, educação zero da parte dele, ainda bem que são apenas dois meses de estágio se não iria enlouquecer com tanto desprezo da parte dele. Ao chegar na empresa, estaciona o carro e desce me deixando dentro do carro sozinha. Quando saio o mesmo está do lado de fora me olhando, vou direto para minha sala entro na vibe dele, não falo nada apenas saio, nao quero mais saber de aprendizado na sala de outra pessoa quero ficar na minha sala, se for aprender vai ser de lá longe de Kauê, cansei dessa palhaçada. Entro em minha sala, na mesa havia uma pilha de papéis, chego mais perto, tinha um bilhete. " Separar em ordem alfabética". Nossa como vou evoluir na empresa apenas separando papéis, grande aprendizado. Depois de algum tempo Kauê me chama para almoçar com ele em um restaurante próximo da empresa. Pego minha bolsa retoco o Baton e vou. Chegando no local, fiquei desconsertada, lugar luxuoso, essas pessoas gostam de um luxo pelo visto. entramos e pedimos o cardápio. Os pratos eram tão caros que fiquei constrangida de pedir e não ter dinheiro para pagar. Kauê vendo meu desconforto avisa que a dívida será paga pela empresa. Fiquei mais tranquila, pedi o prato mais em conta do cardápio, Kauê pediu um prato que não consigo nem pronunciar o nome, quando vejo o valor quase caio da cadeira. Os pratos chegaram, a aparência da comida estava maravilhosa o cheiro então de dar água na boca. Começamos a nos servir. — Ivy você já irá completar seus dezoito anos correto? – falo que sim e dou um sorriso de canto. — você já recebeu o convite?- pergunta com mistério no olhar. — Não, não recebi nenhum convite é para alguma festa da empresa? - pergunto inocente. — Em breve você irá saber. - fala com um sorriso malicioso. Tento não demostrar curiosidade no que ele fala, mais acabo perguntando sobre a tal festa, Kauê não quis responder apenas me mandou ter paciência. Terminamos de almoçar e voltamos para empresa. Termino de separar os papéis e vou procurar outras coisas para fazer até ir embora, o tempo estava chuvoso. Kauê estava muito atarefado então decido ir embora sozinha pegando um Uber, vou para a porta de empresa como a chuva começar a apertar procuro um lugar para me proteger e chamar minha condução, nesse meio termo fico em uma esquina próximo da empresa quando sinto meu celular ser puxado das minhas mãos com muita força, tomo um susto e dou um passo para trás. Quando vejo um homem magro, barbudo em minha frente me olhando esquisito. — O que uma jovem tão bonita faz em uma esquina sozinha?- fala me olhando de cima em baixo lambendo os lábios. Sinto um enjôo, vontade de vomitar, o homem segura em meu braço me segurando, eu bato em sua mão com força tirando elas de mim. — Quem é você? não ouse me tocar de novo.- falo já injuriada com a situação e com muito medo. Minhas pernas estavam tremendo. — A danada é abusada, vou tirar sua marra é agora.- pega em meu braço tentando me puxar. Sinto um mão grande me puxando do outro lado, quando eu olho é Kauê, com um olhar assustador e furioso. — Solte a mão dela agora e devolva o celular, ou sofra as consequências.- fala com um olhar sombrio que me deu medo. Quando olho Kauê está com mais três seguranças cercando o tal cara. Fico me perguntando como sabe do meu celular? até olhar para a mão do meliante meu celular estava lá. O homem sem outra opção me soltou e devolveu o celular. No caminho para empresa Kauê foi me chamando atenção, do nada para no meio do caminho. — garota o que você tem na cabeça em? você é louca ou o que? como sai assim sem avisar, tempo de acontecer algo grave com você. eu não te mandei me esperar? quando eu falar é para você obedecer apenas isso, e difícil para você? Ouvindo Kauê dizer aquelas palavras me subiu um ódio, quem ele pensa que é pra falar comigo assim? ele está achando que eu sou o que? — Olha só garoto não te devo satisfação da minha vida não, eu quis ir embora na frente para não te atrapalhar, você estava muito ocupado fazendo sei lá o que.- no momento de estresse nem termino minha frase tropeço em meu próprio pé e caio em cima de Kauê. O mesmo me segura de uma forma que não sei o que deu em mim, acabo o beijando, por um tempo ele retribuiu mas depois me empurrou, nunca tinha beijado ninguém em toda minha vida, foi uma sensação diferente não sei explicar o que senti. Não consegui resistir, que poder é esse que esse garoto tem sobre mim não consigo explicar, quando estou perto dele fico estranha. — O que é isso garota, você está maluca? - fala indo embora e me deixando sozinha. Logo o mesmo volta e me manda ir para frente dele. Entro em minha sala e fico lá esperando Kauê me levar embora. A porta se abre e me chama para irmos embora. No caminho nem olhou no meu rosto como sempre. — Nunca mais faça isso, você entendeu?.- Kauê fala e fico sem entender nada. — Isso o que, você pode me explicar? - falo olhando para o rosto dele. — Você sabe muito bem, por enquanto isso e só um aviso. - fala sem me olhar. Para o carro na porta da minha casa, e fica me esperando descer, nao resisto e roubo um selinho dele e desço do carro sem olhar para trás. Entro em casa e como sempre Catarine está a minha espera. — Você beijou ele, como foi?- fico surpresa com sua pergunta. — Como você sabe disso?– eu vi você o beijando ele pela janela, como foi, o que você sentiu? Minha irmã já está em sua adolescência, como qualquer adolescente tem curiosidades em relacionamentos assim como eu também tinha. Como não podemos sair sozinhas ou com amigos não podíamos viver essas experiências. Talvez seja isso minha total euforia em ter alguém. — Sim eu o beijei, por favor não conte para a vovó.- falo me desesperando. Vovó chega na hora interrompendo nossa conversa. — Do que minhas meninas estão falando em?- vovó se interessa pelo assunto. Não é nada de mais, Catarine apenas queria saber como foi meu dia de trabalho. A mesma confirma e eu vou para o quarto tomar banho para jantar. Na hora do jantar Catarine toda hora me olhava e ria, repreendia a mesma com o olhar. — Está acontecendo algo que eu não possa saber?. - vovó pergunta analisando as nossas feições. — Não vovó, não para esconder. Vovó confirmar com a cabeça e terminamos o jantar em silêncio, termino de comer peça licença e me retiro da mesma de jantar indo separar uma roupa para usar no outro dia. Faço minha higiene pessoal e vou dormir. Tenho um dia longo amanhã.
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