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503 Words
Tais narrando Sabe quando você sabe que está no fundo do poço e talvez não tenha uma saída? Camila chorava sem parar nos meus braços e eu encarava o orfanato na minha frente, Eu iria deixar anoitecer, colocaria ela ali na frente e iria tocar a campanhia e assim ela iria arrumar um lar para ela ficar. Seria mais fácil chegar lá e dizer que ia deixar ela? Seria. Mas é os julgamentos? Não iria adiantar em nada falar que fui colocada na rua,aliás eu tinha 16 anos ebuma criança de um mês nos braços. Foi aquela frase " Sem camisinha é melhor " que eu engravidei e ainda por cima no dia que eu tirei a minha virgindade. Quando meu pai Jorge fico uh sabendo ele me expulsou do morro da Santa Marta, meu irmão tentou me ajudar mas de nada adiantou, Eu estava sozinha na rua com uuma criança de dias no colo. Rafael? O pai dela, meu pai matou porque ele não quis assumir a criança, e mesmo assim meu pai me expulsou do morro. Eu cresci no morro da Santa Marta junto dos meus pais Jorge e Renata, minha mãe ela fazia tudo que meu pai queria então ela nem se prontificou em me defender ou me ajudar. Meu pai era uma pessoa muito r**m, sempre maltratou a minha mae e eu e meu irmao. Eu era uma menina quase uma criança ainda mas tinha certeza apenas de uma coisa que eu queria uma vida melhor para minha filha, Eu não queria que ela sofresse em nada, ela iria ter uma vida boa, nem que para isso eu tivesse que me sacrificar ficando longe dela. Eu sei que ela ia arrumar uma família que ia gostar dela. A noite tinha chegado, Eu olho para os dois lados da rua, e pego a Camila nos braços e atravesso a rua, foi questão de segundos vejo uma luz alta e um barulho de um carro freiando, minhas pernas bambeiam, e eu me viro de Costa segurando a caixa a onde estava a Camila, o carro bate em minhas pernas e eu caio segurando a caixa com Camila dentro que continuou dormindo. - Você está bem? - Um cara alto e loiro dos olhos azuis desce - Você tem que olhar para os dois lados, o sinal está vermelho. - Eu eu - Falo encarando ele - Não vi. - Ele encara a Camila - Minhas pernas estão doendo um pouco. - Sua filha? - Ele pergunta - Não , é sim - Eu falo - É ou não? - Ele me encara, encara a caixa e encara o orfanato e eu encaro a sua camiseta que tinha o símbolo da polícia. - É sim - Eu falo - Vou te levar até o hospital - Ele fala - Você e a bebê. - Não precisa - Eu falo - Eu já estou bem. - Eu vou levar vocês duas até o hospital - Ele fala me encarando de cima a baixo.
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