Stalker

926 Words
    - Jeff the killer’s P.O.V. -      Assisto a menina do meu celular, não há nada além da tela, uma cama branca, e eu mesmo no quarto, tudo está silencioso e calmo lá fora e assistir essa criança se divertindo com o fundo dos gritos da minha última vítima deixa tudo ainda mais interessante. Essa menininha é tão fofa brincando com o ursinho que eu dei a ela…     Coisa lindinha, é tão fácil agradar crianças dessa idade que eu quase sinto que perdi alguma coisa deixando-a naquele orfanato…     - AH CALA A BOCA v***a!!     Grito para a mulher que está amarrada na cadeira atrás de mim, que parte de "eu quero ouvir o vídeo" essa vaca não entende?! Eu só quero ouvir minha filhinha brincando comigo…     Há, filhinha... Filhinha... Essa palavra soa tão estranha saída da minha boca... Hm... Talvez não tão estranha já que a p**a da mãe dela foi a única mulher que aguentou mais de uma semana comigo e essa criança deve ser o anti-cristo para ter sobrevivido a tanta porrada minha antes mesmo de nascer…     É, acho que essa criança merece mesmo viver depois do tanto que ela sofreu antes de sequer nascer... E já que ela é culpa minha e a mãe dela decidiu desistir quando a peste nasceu, então nada mais justo que cuidar pelo menos um pouquinho da diabinha. Ouço sua risadinha chamando minha atenção e percebo que ela está literalmente empurrando o ursinho no balanço de bebê do parquinho e me contando coisas como "Eu não tenho amigos de verdade" e "Essa é a melhor hora do dia", sorrio ainda mais ao ver isso, quase chego a pensar que meu coração começou a bater de novo com tanta fofura…     Desligo a tela e o áudio para me concentrar na minha vítima, uma menina de no máximo dezoito anos que não parava de chorar e gritar por ajuda desde que eu a sequestrei, que irritante… Passo uma fita isolante na boca dela para ver se a maldita fecha o bico, hora de me divertir…     Demora só umas seis horinhas para essa maldita morrer, rápido demais na minha opinião eu devo dizer. Mas não importa, hora de achar uma outra vítima... Ponho uma camisa limpa e uma máscara para não chamar atenção e saio, hora de caçar… A cidade está vazia como sempre em todas as madrugadas, o ar gélido e a lua cheia quase me lembram do dia em que eu achei a mãe da diabinha naquela maldita encruzilhada, mas não importa, não quero pensar nisso agora…     Enquanto caminho acabo por ver numa loja de brinquedos uma máscara bonitinha (Ou pelo menos um pouco melhor que o meu rosto já que a máscara era meio que de terror) e entro só para ver a máscara mais de perto. Escondo meu rosto quando uma atendente vem até mim, ela sorri mas eu não a olho, apenas pergunto sobre a máscara. - Ah, vai a alguma festa de Halloween? Essa fantasia é clássica… - Não, eu quero algo para esconder pelo menos metade do meu rosto, esse parece bom. - Entendi... - A garota me olha como se eu fosse um alienígena, bem, até eu mostrar um pedaço do meu rosto para ela - Que infernos?! - Assustador né?... Eu sei... Sofri um acidente há pouco tempo e não tem o que fazer sobre isso… - A-Ah... Sinto muito... Bem tem uma uh... Um pouco melhor se quiser… - Pode me mostrar? Eu... quero evitar que a minha filhinha me veja assim… - É-É claro... Vou lá buscá-la para o senhor…     A moça corre para procurar a máscara e eu fico um pouquinho mais olhando alguns brinquedos na loja, não que eu vá dar um outro presente para ela tão cedo mas não me custa nada pesquisar, principalmente por que a atendente é um tanto gostosa e somos os únicos na loja então por quê não não é? Quando ela voltou estava segurando uma máscara que eu logo reconheci como uma máscara de hospital, ela me entregou a máscara com um sorriso mas assim que ela se vira para ir até a caixa registradora eu seguro o braço dela puxando-a para mim. Puxo minha faca diante do olhar confuso da moça que automaticamente arregala os olhos enquanto aperto a faca contra o pescoço dela, seu suspiro assustado me garante que ela não vai gritar. - Anda, vamos até o estoque, e não faça besteiras ou eu vou acabar com você, entendeu?     Ela faz que sim devagarzinho com a cabeça e começa a andar devagar em direção ao estoque, logo que chegamos eu a faço deitar no chão e tirar as roupas, agora isso sim vai ser divertido…   Como eu adoro a minha cama, principalmente quando tem uma garota desmaiada que recentemente perdeu a virgindade amarrada e completamente inconsciente deitada nela…     Hmm... Como eu explico para uma menina nova que o papai está dormindo com uma mulher que não é a mãe dela?... Acho que não é problema se ela não me ver fazendo isso né? Longe dos olhos, longe do coração. Falando na pirralha, como será que ela está?... Bem, melhor verificar, pego o celular no canto da cama e ponho no aplicativo que me permite checar a câmera do ursinho, ela está exatamente aonde eu esperava que estivesse: Na cama, dormindo como uma boa menina, e abraçada com o urso que eu dei a ela, ótimo. Essa é a minha menininha obediente…
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