JADE a Princesa do Morro

Episodio 03

— Se essa porr@ for verdade, eu vou invadir aquela merd@ e vou tirar ela de lá pelos cabelos !

— Você está louco ! Via fazer uma operação em dia de baile, sem autorização? Sabe que isso vai dar merd@ !

— Eu não tô nem ai ! Eu não escolhi essa farda para não poder usar quando eu preciso ! Saio andando com o Jonathan atrás de mim. Subo as escadas correndo e entro no quarto da Jade, e o que eu não queria acreditar se confirma, o quarto está vazio.

— Eu pego um vidro de perfume e jogo na parede. -Merd@, Jade ! Eu olho para o Jonathan, bufando.

— Eu to contigo né cara! E os irmãos também! Vamos lá buscar a sua princesa.

Saímos do quarto e entremos no carro e saímos cantando pneu.

Jade :

— Meu Deus! Escutando essa música agora, eu percebo que isso é loucura, eu sou noiva de um oficial do bope, eu nunca deveria estar aqui. Eu estou louca, eu vou embora ! Me desculpa Manu, mas isso é loucura demais até para mim.

— Ah, para ! Você já está aqui ! Agora você não vai em lugar nenhum! Pode ficar ai !

Ela me puxa pelo braço, e entramos na rua lotada, de pessoas de todos os tipos, que circulam enquanto o funk auto toca no fundo.

— meu Deus , nem dá para acreditar que cabe tanta gente em um lugar !

— Nisso você está certa é o mundo se acabando !

Lobo !

— Fala Lobo !

— Fala! Como está as, coisa por aqui ?

— Tudo nos conforme ! Mulherada de primeira, circulando ! E eu avistei até carne nova. Tô para te dizer que é filé mion.

— UH, ai é vantagem ! Carne fresca no mercado. Sabia que o Senhor ia gostar, já entraram, deve estar circulando, material de primeira.

— Vou dar uma conferida ! Eu bato no ombro do soldado, e entro para o baile. Aqui é a minha casa, minha comunidade. O Baile da gaiola, está se transformando em um dos maiores do RJ ! Vem gente de todos os cantos conferir, isso é bom para os negócios, já que sou eu que forneço as bebidas para quem quiser vender, e só pode pegar comigo. Então a tabela é minha, e ainda tem à venda de drogas, que em dia de baile triplica. Isso só tem feito o meu respeito dentre os outros chefes, e a minha pequena fortuna aumentar; Fora a mulherada, que tem umas com qualidade que é de lamber os beiços.

Eu entro e subo para um camarote, que é clocado na rua em dia de baile. É meu canto exclusivo, onde eu consigo ver a rua inteira. — Eu subo, e já me sirvo de um copo de gim. Me viro para o público e logo vejo. A morena, mas linda que já vi por aqui. Só pelo jeito de andar eu sei que não é daqui, e posso apostar que é burguesa.

Eu faço gesto para um soldado que está do meu lado. Ele vem até mim, e se abaixa para escutar minhas ordens.

— Quero que você busque aquela morena ali, trás ela para mim.

Ele se levanta e sai imediatamente, eu fico observando.

Jade :

— Vai beber alguma coisa Jade ? Vou buscar !

— Uma cerveja !

— Cerveja? E deis de quando você bebe cerveja ?

— Deis de hoje ! Não é isso que todo mundo bebe aqui ?

— A maioria, mas é estranho vindo de você ! Mas está bom ! Uma cerveja, fica aqui ! Não sai daqui para à gente não se perder.

Ela termina de falar e rapidamente somo no meio da multidão.

— Ai morena ! Me dá licença, mas você tem que vir comigo ! Ele me pega pelo braço.

— Epa! Pode me soltando ! Como assim, eu tenho que ir com você ?

— O chefe quer você !

— Ta para seu chefe ! Que o tempo das cavernas já acabou há muito tempo, que não é assim que se chega em uma mulher. Então você vai me desculpar, mas eu não vou com você em lugar nenhum.

Ele levanta a blusa e me mostra a pistola, e outros três homens com uma arma enorme me cercam. Minha única atitude é levantar os braços. — Pedindo assim com jeitinho né ! Ai não tem jeito !

Eu sigo o rapaz, no meio da multidão.Não tem para onde correr, já que os outros três me cercam. Subimos uma escada, que mas parece de um palanque de político. E isso eu conheço bem ! Subo nesses acho que deis de quando eu nasci. Nunca imaginei que o meu fim seria em um desses. A vida é imprevisível.

Quando terminamos de subir, o negócio parece mas um puteir0 área vip.

Mulheres semi nuas, usando o que com certeza não é um frasco de perfume boticário.

Eu me distraio observando, e o carinha que gentilmente me trouxe, me empurra.

- Caramba em carinha, do cano grosso, você tem um jeito delicado de tratar as mulheres.

- Ele te machucou ?

Quando eu olho, para a voz na minha frente eu vejo o que parece uma miragem. Um homem alto, forte, parecendo aqueles lutadores bem gostosos, e com tatuagens no braço, mas acredito que não tenha só nos braços, por que consigo ver, um pedaço de uma outra no peito.

- Não ! Ele foi até educado demais. Pelo que estou vendo eu estou aqui, convidada por você. Prazer, Jade !

- O prazer vem depois , Jade ! Eu me chamo lobo !

- Bem diferentona a sua mãe ! Se você se chama Lobo, eu fico imaginando como deve ser a sequência de nomes dos seus irmãos.

- Esse é meu vulgo ! Meu nome ninguém precisa saber.

- Ah, tá entendi ! É o seu apelido. É por que essas coisas são meio estranhas para mim. Se eu falo para o meu pai que alguém tem um "vulgo " ele vai achar que é uma doença. Mas me fala lobo ! Jacob . Para que me chamou aqui ? Eu espero de verdade que tenha sido para tirar a camisa e conseguir arrancar gritinhos da mulherada, igual no cinema.

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