Natalia narrando Eu saiu da salinha do Morro sentindo o chão sumir sob meus pés. Meu mundo inteiro estava desmoronando, e tudo o que eu queria era cair junto com ele. A dor apertava em meu peito, tornando-se um peso insuportável. Eu já não aguentava segura o no, na minha garganta. Eu seguir em passos rápidos até a casa do Vespa, o meu coração martelando em um ritmo Acelerado. Assim que entro, encontro Dona Fátima na cozinha, mexendo em alguma panela no fogão. Ela ergueu os olhos assim que me viu e franziu a testa. — Minha filha, o que foi? – Pergunta. Natalia eu não queria conversa. Não podia. Se eu falasse demais, desabaria ali mesmo. — Eu só preciso ficar um pouco sozinha — digo, pegando a chave do carro. Dona Fátima secou as mãos no avental e se aproximo, preocupada. — Você tá be

