Fatima narrando Na recepção do hospital, Eu estava ajoelhada no chão frio, as minhas mãos trêmulas entrelaçadas em oração. Meus lábios se moviam sem parar, murmurando súplicas desesperadas. — Meu Deus, salva meu filho... Não o deixa morrer... Por favor, protege o Matheus... — Minha voz saía embargada, entre soluços. Cristina estava sentada ao meu lado, os olhos vermelhos de tanto chorar, segurando a minha mão como se tentasse passar alguma força. Cecilia continuava em silêncio, abraçada aos próprios joelhos, enquanto Bio falava com curinga no radio. trocavam informações ele tava bem preocupado. O tempo parecia se arrastar. Minutos viravam horas, e cada segundo sem notícias do meu filho era um tormento. Até que, finalmente, as portas da ala cirúrgica se abriram. Natalia surgiu, vis

