Vespa narrando O sol ainda nem tinha esquentado direito quando eu sair de casa, para a favela do complexo de Israel, tinha que ver como tava as paradas aqui e encontra uma pessoa, a favela começava a acordar no ritmo acelerado de sempre. Eu ia descendo tranquilo, mas os meus olhos sempre atentos ao redor. um segundo de distração podia ser o meu último. Eu chego ao ponto combinado– um beco discreto, perto da boca central onde o j**a já estava lá, encostado na parede, com um boné puxado até as sobrancelhas. — Qual foi, j**a? Fala pra mim o que tem de novo. – Digo. O meu informante coçou a nuca, olhando pros lados antes de falar. — Marreta tá nervoso. Dizem que ele tá doido pra entrar na Rocinha a qualquer custo. E quer pegar tua coroa e o Curinga. Eu solto uma risada baixa, balançando a

