Natalia narrando O silêncio na sala era cortado apenas pelo som do Dumbo, entre um gemido e outro quando o algodão molhado de álcool limpava o seu ferimento. Cecília fazia o possível para ser delicada, mas suas mãos ainda tremiam. Dumbo, por sua vez, a observava Eu estava encostada na parede, de braços cruzados, analisando tudo com um olhar pensativo. Eu suspiro e balanço a cabeça. — Eu sabia que eles iam surtar, mas… aquilo foi pior do que eu esperava. – Digo. Cecília parou por um segundo, os seus olhos ainda marejados. — Eu também… — murmuro, voltando a focar no curativo. Eu se afasto da parede, passando a mão no meu cabelo, visivelmente inquieta. — Eu fico pensando… se foi assim com você, Cecília, imagina quando a minha filha nascer. – Digo. Cecília e Dumbo levantaram o olhar ao

