Fatima narrando Eu sentia o meu coração martelar contra o meu peito sempre que meus olhos encontravam os dele. O sorriso debochado, os olhos selvagens e aquela aura mim atraíam como um imã. Era errado. Era insano. Mas, acima de tudo, era irresistível. Eu era mãe, e nunca conhece o real Prazer, somente a dor. Eu tento negar por tempo demais. Tento fingir que o desejo não crescia dentro de mim a cada palavra sussurrada, dele, a cada riso rouco que escapava dos lábios dele. Mas, naquela noite. Coringa se aproximou como um predador, os dedos gelados roçando a minha pele quente. Eu tento recuar, mas ele avança, encurtando a distância entre Nos até que o ar se tornasse eletrizante. — Fátima... — A voz dele era um convite ao abismo, perigosa e tentadora. Eu deveria fugir. Mas ao invés disso,

