Natalia narrando Eu sair da choperia com Cristina ao meu lado o policial, de braços cruzados, olhava para nos duas com atenção. — Você quer registrar ocorrência e pedir medida protetiva contra ele? — perguntou. Eu respiro fundo. — Quero. Isso precisa acabar. – Respondo sem hesitar Cristina segurou minha mão me dando apoio como ela tem feito desde que entrou na minha vida, enquanto seguíamos para a viatura. Minutos depois, já estávamos na delegacia. eu preenchia os papéis quando ouvir uma voz rouca atrás de mim. — Isso ainda não acabou. Eu me viro, e o Ricardo estava sentado no banco da delegacia, o rosto cheio de hematomas. Mesmo assim, o olhar dele estava n***o. — Você tem que entender, Natália — ele continuou, a voz baixa, carregada de rancor. — Você me pertence. Antes que eu

