Tigre narrando Eu estava de pé, na varanda do meu quarto, as mãos cerradas em punhos ao lado do meu corpo, o meu peito subindo e descendo rápido. Minha mente fervia. meu sangue queimava. Marreta. Esse nome tava rodando em minha cabeça como um veneno, corroendo qualquer resquício de calma que eu poderia ter. A porta se abriu devagar, e Cristina entrou. Ela viu que minha cara não tava das melhores, os meus olhos carregados de ódio. — O que aconteceu, Tigre? – Pergunta minha delícia. Eu não respondo de imediato. Caminho até a parede e soco com força, os nós dos meus dedos rachando. O som seco do impacto fez Cristina se sobressaltar. — Ei! Olha pra mim… O que tá te deixando assim? – Pergunta. Eu respiro fundo, tentando conter a fúria que ameaçava explodir. Eu queria sair e matar algu

