Capítulo 02 Bruna

1811 Words
Bruna Narrando Já acordo com uma gritaria e um quebra p*u da moléstia. Quando você acha que vai poder dormir um pouco mais porque é final de semana, faltam derrubar a casa na sua cabeça, eu estou vendo a hora de eu acabar estirada no meio da casa assim como a minha mãe, se ele não mudou antes não será agora que ele vai mudar, ver a minha mãe morrendo de desconto, ainda tá gravado na minha mente . Eu tinha apenas 14 anos, quando eu cheguei da escola e aí encontrei toda encolhida no tapete da sala, gelada feito uma geladeira. Respira fundo tentando não entrar nessa neura logo cedo, abro logo a janela, enchendo o pulmão, depois para liberar pela boca. Repetindo por três vezes, permitindo a oxigenação do cérebro . E assim começa mais um dia da, corrido na minha vida. Já entrando no banheiro, com cabelo feito um coque preço na presilha, tomo um banho gelado pra despertar e tirar a preguiça do couro. Saio do banheiro depois de escovar os dentes, coloco a calcinha um shortinho e um cropped , deixando a barriga de fora , hoje é dia de cuidar da casa e fazer feira . Bruna - pelo amor de Deus não é possível que ele esteja recebendo aqueles amigos dele nojentos a essa hora - desço a escada resmungando e dou de cara com o Marcos e Isaac com o fuzil alongado pro meu pai - AI MEU DEUS - dei um grito no automático - fazendo eles se assistirem comigo. Frederico - vai lá para cima agora Bruna - ele fala me olhando de r**o de olho , sem se mover - por favor minha filha - ele fala e os dois se olham , um deles destrava a arma e eu não tinha o que fazer a não ser sentar na escada, olhar para eles , e saber que quando eles vem assim e pra matar - Bruna eu já te mandei subir agora - ela fala de novo mais era como se minha perna não reagisse, como se minha mente meu corpo não estivesse no mesmo local. Bruna - Vocês vão matar ele aqui mesmo - falo e o Isaac me encara e eu abaixo a cabeça. Frederico - Eu pago vocês até o fim da semana - ele fala e um deles dá uma gargalhada . Marcão - TU DEVE TA ACHANDO QUE NÓS SOMOS OTARIÖS PRA ACREDITAR É PALAVRAS DE ZÉ DROGUINHA COMO VOCÊ - ele grita e eu tampo os ouvidos chorando, e eu ouço a arma destravar - EU JÁ FALEI QUE VOU TE PAGA CARÄLHO - ele grita e o Marcão enfia o fuzil na boca dele, fazendo ele cair e eu começo a chorar sem me controlar, e eu começo a lembrar da imagem da minha mãe caída no tapete da sala quando eu cheguei da escola. Feijoada - tu vai se livrar de morrer hoje seu desgraçado, mas na próxima na vai ter segunda chance não filho da putä viciado do car4lho - fala e me olha e balança a cabeça negando. Marcão - tu tem dois dias pra correr atrás da grana , ou tu paga ou não vai ver a luz do Sol no outro dia - me dá uma encarada e dá um chute no meu pai e sai . Bruna - como o senhor está? - desço escada correndo preocupada com ele, quando me aproximo ele me dá um empurrão - nossa sobreviveu por pouco e mesmo assim , ainda continua ríspido - falo saindo e deixando ele sozinho - saudades que tenho da minha mãe - entro no quarto , começo a me arrumar, porque hoje seria um dia de ficar em casa , e cuidar de tudo , mas esse assunto dele me estressou. Meu nome é Bruna Sousa, tenho 17 anos , 1.55 de altura, sou quase um anão de jardim, sou ruiva de nascença, minha mãe era ruiva a tia Jake e ruiva, Eu ainda tenho um pouquinho de cor , porque a minha mãe e a minha tia são ruivas de verdade, mas eu tenho sangue dos oliveiras , meu pai e branco de cabelo escuro, avisa a novinha dele é de um homem bravo e todo fechado. Tem uma pele branca branca alva como a neve cintura fininha p****s medianos, quadril larga pernas redondinhas bumbum arrebitado , é sou uma bonequinha, sou virgem na verdade nunca nem namorei nessa vida , morei a infância toda com a mamãe , porque ela e o papai separaram assim que eu fiz 5 anos , eles achavam que eu não entendia, mas só não entendi como sofri com eles , principalmente com a mamãe . Eu sou aquelas garotas apaixonadas, que acha que família tem que viver junto para o resto da vida. Quero até ver quando eu me apaixonar. Luto tanto contra isso , porque só me iludo com os rapazes , querem nada com a vida , então deixa eu sozinha. Bruna - estou indo papai - passo por ele que estava jogado no chão da sala usado pó , balanço a cabeça negando saio de casa - Que Deus abençoe o senhor também - falo saindo de casa , e vou até a barreira andando já avisto o circular 426 que passa em enfrente o shopping, e já dou sinal , entro indo para o asfalto ,aproveito e mando uma mensagem pra tia Jake , pra me esperar no shopping da Tijuca . Toda vez que eu saio do Morro, lembro dos dias que eu voltava para o asfalto para nossa casa . E pensar que a mãe deixou o papai por causa do vicio dele , ver aqueles cara logo cedo, me fez lembrar de quantas noites, a mamãe chorava com saudade dele, mas sabia que era o certo a se fazer no momento. Ele não estava acabando só com a própria vida ,como também desgastou a mamãe, e estava começam a me atingir, então saímos do Turano indo pra uma casa que sempre foi da mamãe mais estava alugada , na qual ele nunca soube da existência porque lá sempre foi o nosso refúgio, ela pediu para esvaziar deu 15 dias para mulher, que estava ocupando a casa se ajeitar, e logo nos mudamos, foi aí que eu comecei a vê o papai só no fim de semana, ou quando eu não tinha aula e a mamãe precisava trabalhar, me deixava no morro com ele. Jake - oi minha linda - fala assim que desço do circular, abraço ela e sinto um alívio e junto com o alívio uma saudades da mamãe. Bruna - oi tia bença? - peço a bença e seguimos as duas até a entrada do shopping - estou tão cansada tia - falo meio jururu, nossa fiquei com muito medo e exausta ao mesmo , não sei até quando eu vou aguentar isso . Jake - já te falei pra já falei pra tu vim morar comigo - eu sorrio pelo nariz , e suspiro - seu pai né? - eu só balanço a cabeça dizendo que sim . Bruna - hoje por um fio ele não morreu hoje - falo entrando numa loja que ela falou que queria vim e comprar umas coisas . Jake - Escolhe o que você quiser - ela fala e eu n**o com a cabeça - não estou perguntando, estou te dando - fala e começa a tirar as roupas dos cabides , e ela conhece o meu gosto e eu fico sem graça , mas não falo mais , só vou separando , e tentando não deixar ela gastar comigo, quando chega no caixa pra pagar, ela me entrega um cartão Black no nome da minha mãe e eu olho pra ela se acreditar. Bruna - Tia - falo sem acreditar, e entrego o cartão e as lágrimas descem descontrolada. Jake - bora almoçar por aqui ou na praia ? - olho pra ela que já me entende. Eu começo a contar tudo pra ela e falo também sobre o vestibular, e o bico que estou fazendo no salão pra ajudar o meu pai e ela para segurando o meu braço. Bruna - como assim Bruna? Fazendo bico em qual salão? - ela pergunta intrigada e eu sem entender falo . Bruna - "Studio Divas" uai tia o maior do Turano - falo e ela dá uma gargalhada - o que foi dessa vez tia - entramos no Uber partindo pra praia do Leme . Jake - filho da putä - ela chinga seu tenho certeza que é o meu pai , que está sendo xingado - o salão é seu Bruna - ela fala e até o motorista para olhando pra trás . Bruna - estou trabalhando lá , há quase um ano, tia não acredito que ele fez isso , e foi o meu pai quem arrumou lá pra mim - meu olhos enchem de lágrimas e o Uber para , e descemos na praia . Ficou difícil assimilar a informação que eu estava ouvindo, naquele exato momento, eu trabalho no meu próprio salão, sendo submetida a praticamente trabalho escravo. Ela me explicou tudo sobre o que a mamãe tinha e o que o papai sabia e o que ele não sabia, e ele descobriu que o salão era dela poucos dias antes de morrer , isso porque ele queria a grana da semana e ela já havia depositado no banco, a tia vai falando e eu vou ficando com mais ódio a ponto de desejar a morte dele .. Jake - é melhor você ir , antes que fica tarde e qualquer coisa me liga, não vai sofrer sozinha não - fala me colocando no circular e já entro sentando, mas não demora muito estou próximo ao Turano. Jefinho - quer carona ruiva ? Ele fala me assustando e eu coloco a mão no peito . Bruna - nossa Jefinho - falo e subo na moto e ele me deixa na porta de casa e já entro, vi que tava tudo silêncio. Vou subindo as escadas , coloco tudo no closet fechando, tiro a roupa entro no banheiro jogando água no corpo, coloca um vestidinho de alcinha, enrola o cabelo e já desço dando uma geral na casa , faço alguma coisa para comer, respiro fundo sentindo o cheiro de limpeza, mas mesmo assim o cheiro do álcool, parece que nunca sai de dentro de casa , e fica impregnado nas minhas narinas. Pego só umas frutas numa vasilha pega uma garrafa com água e suba as escadas, fecha a porta do quarto ligando a TV, coloca o telefone no carregador. Todas as palavras que a minha tia me falou roda na minha cabeça como uma música sincronizada fico com tanta raiva que começa a me arrepiar...
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