**Serena Narrando** Quando Yan sai pela porta, eu fico parada no lugar, o coração acelerado. Fecho os olhos por um momento, tentando controlar o medo que se instalou em mim. A tensão do encontro ainda está fresca na minha mente, e a sensação de vulnerabilidade é esmagadora. Sem pensar muito, pego o celular e tento ligar para Maisa, mas ela não atende. A angústia de não poder desabafar com ninguém é sufocante. Eu precisava de conselhos, de alguém que pudesse me ajudar a entender o que estava acontecendo e me oferecer algum tipo de apoio. Vou até o criado-mudo e pego minha aliança, um objeto que carrega consigo o nome de Antonio gravado. Coloco-a no dedo, sentindo a presença dele de alguma forma. A aliança sempre foi um símbolo do amor que tivemos, e hoje, mais do que nunca, sinto como se

